quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Emprego a vista

AMBEV: 15 vagas Danone: 15 vagas Pão de açúcar: 174 vagas Para maiores informações acessar catho on line ou no site das empresas para verificar as áreas disponíveis.

Ótima opção para qualificação profissional

Pós-Graduação em Engenharia de Alimentos comemora conceito 5 da CAPES Pesquisas e infraestrutrura contribuíram para que o curso conquistasse ótimo conceito A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) divulgou nesta terça-feira, 10, os resultados da Avaliação Trienal dos cursos de pós-graduação stricto sensu. O programa de Pós-Graduação em Engenharia de Alimentos da URI Erechim, em nível de mestrado e doutorado, foi conceituado com a nota 5, em uma escala que vai de 1 a 7 (nota máxima). No total, foram avaliados 5.082 cursos de mestrado e doutorado nacionais. Destes, somente 18% atingiram este conceito. A avaliação é feita com base nas informações prestadas pelos cursos durante os anos de 2010, 2011 e 2012, e leva em conta os critérios preestabelecidos pela CAPES, como infraestrutura, formação do corpo docente, número de artigos publicados em periódicos, entre outros. Para ter reconhecimento do Ministério da Educação (MEC) e autorização para expedir diplomas, as instituições devem obter nota superior a 3 nesta avaliação. Segundo a coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Alimentos, professora Eunice Valduga, “este conceito traduz o trabalho da equipe, a excelente infraestrutura, as cooperações com pesquisadores externos em orientações e projetos de pesquisa, a qualidade dos trabalhos desenvolvidos e o número de artigos publicados em periódicos nacionais e internacionais de impacto na área de ciência de alimentos”. Fonte: URICER.EDU.BR

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Boi: exportação de carne alcança recorde de US$ 6 bi até novembro

A receita das exportações brasileiras de carne bovina de janeiro a novembro atingiu US$ 6 bilhões, superando em 5% o recorde de US$ 5,7 bilhões registrado no ano passado. O ministro da Agricultura, Antônio Andrade, prevê que o setor deve fechar este ano com receita de US$ 6,5 bilhões e crescimento de 15% em relação ao desempenho de 2012. O volume exportado neste ano já superou a marca de 1,35 milhão de toneladas, ultrapassando as 1,24 milhão de toneladas exportadas em todo ano passado. Antônio Andrade comentou que 'o resultado mostra a confiança dos parceiros comerciais na qualidade de inspeção dos produtos brasileiros'. Ele afirmou que o serviço de defesa agropecuária faz um trabalho exemplar, garantindo que as regras de fiscalização de alimentos produzidos no País sejam cumpridas à risca. 'Esse fator tem garantido segurança aos nossos compradores, que sabem que adquirem produtos de qualidade. Não à toa estamos entre os principais exportadores de carne bovina do mundo', disse ele, lembrando da importância das negociações com o mercado russo este ano, que possibilitaram a retirada de suspensões temporárias impostas a estabelecimentos brasileiros. Fonte CFMV

Estudante do Pará cria projeto para purificar água com caroços de açaí

Quem acompanha as notícias de ciência deve ter visto que, na semana passada, foram anunciados os ganhadores da XXVII edição do Prêmio Jovem Cientista, uma premiação que escolhe os trabalhos científicos mais inovadores de estudantes de todo o Brasil. Entre os trabalhos vencedores desta edição, que tinha o tema “Água – desafios da sociedade”, um projeto se destaca e merece a sua atenção: o de Edivan Nascimento Pereira, de 19 anos, aluno da Escola Estadual de Ensino Médio Profª Ernestina Pereira Maia. O trabalho de Edivan ganhou o merecido 1º lugar na categoria Ensino Médio do Prêmio. Morador de Moju, no Pará, Edivan criou uma solução para a falta de tratamento adequado da água nas regiões periféricas e ribeirinhas do município. Ele desenvolveu um tipo de carvão capaz de filtrar e purificar a água, tornando-a apropriada para consumo. E o mais bacana é que o material usado na pesquisa foi o açaí, uma fruta típica do local. “Mesmo morando em uma região afastada, estou tendo a oportunidade de realizar um sonho e de mudar a vida da minha comunidade”, disse o estudante. O projeto teve duas fases. A primeira parte foi a realização de uma pesquisa para descobrir os hábitos de consumo de água em Moju. Os dados levantados mostram a dimensão do problema: 40% dos moradores ingerem água direto da torneira e 64% das pessoas tiveram doenças relacionadas ao consumo dessa água não tratada. Para resolver a situação, o estudante resolveu pesquisar as propriedades do açaí. Depois de muito estudo sobre as propriedades do carvão e sobre a fruta, Edivan descobriu que o caroço do açaí é um material orgânico rico em carbono. Isso torna o caroço ideal para produzir carvão, que pode ser usado em filtros para purificar a água e torná-la potável. O aluno aplicou o processo químico de ativação no caroço para produzir o carvão (você pode ler o trabalho completo aqui), sob a orientação do Professor Valdemar Carneiro Rodrigues Júnior, que dá aulas de Física e Química. Para concluir o experimento, Edivan testou a eficiência do carvão em um filtro simples e descobriu que a água tratada no filtro realmente se tornava adequada para consumo. E mais: o carvão do caroço de açaí se mostrou mais eficiente que o carvão ativado industrializado. Fonte: Super Interessante

Proteste lança vídeo sobre segurança alimentar

Comer fora de casa exige muita cautela! Tanto num restaurante como numa carrocinha de cachorro quente pode haver contaminação nos alimentos. Nosso vídeo mostra os principais riscos e os cuidados que você deve ter ao fazer refeições na rua. Assista em http://bit.ly/17zIqqF Você está na praia e não resiste quando vê o vendedor ambulante passando com a bandeja cheia de espetinhos de camarão. Ou, de madrugada, na volta da balada, acaba encarando aquele cachorro-quente vendido em carrocinhas. Pode ser até que você vá a um restaurante e encha o prato de salada, certo de que está fazendo um bom negócio. Cuidado! Nenhuma dessas opções está livre de riscos à sua saúde. Por isso, a PROTESTE produziu este vídeo para alertar sobre os riscos e também os cuidados que você deve ter ao se alimentar fora de casa. http://www.proteste.org.br/alimentacao/nc/noticia/proteste-lanca-video-sobre-seguranca-alimentar

Justiça nega indenização no caso do rato na Coca-Cola e diz que foi fraude

Com o perdão do trocadilho, a Justiça não engoliu aquela história do rato na Coca-Cola, que bombou nas redes sociais em setembro, depois de uma reportagem exibida pela Record. A juíza Laura de Mattos Almeida, da 29ª Vara Cível do TJ-SP, julgou improcedente a ação que foi movida por Wilson Batista de Resende contra a Spal, engarrafadora da Coca-Coca no Brasil. Ele alegou ter encontrado pedaços de rato dentro de uma garrafa do refrigerante. O pedido de indenização foi negado. Segundo a juíza, há “fortes indícios de fraude”. O autor da ação afirmou que, em 2000, comprou um pacote com seis garrafas pet de Coca. Abriu uma e, logo após tomar um gole, sentiu a boca arder e um gosto de sangue. Segundo Wilson Batista, ele viu corpos nas garrafas que pareciam ser de ratos. Falou também que sofreu graves lesões físicas e psíquicas por ter tomado o refrigerante “contaminado”. O processo, movido pelo Ministério Público, corria desde 2003. Wilson Batista pedia uma indenização de R$ 10 mil por danos morais. A Justiça solicitou que o Instituto de Criminalística (IC) e o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) fizessem laudos para determinar a possibilidade ou não do rato ter entrado nas garrafas. Os dois laudos apontaram os indícios de fraude. Segundo a análise do IPT, o lacre da garrafa não estava violado, mas havia “a possibilidade de que a tampa original tenha sido removida, com a adulteração do conteúdo, e a garrafa novamente fechada com uma tampa nova, retirada do processo de fabricação ou de outra garrafa, sem que tenha ocorrido ruptura do lacre.” A juíza também diz na decisão que, “segundo o Instituto de Criminalística, a possibilidade estatística de contaminação semelhante a que é objeto dos autos é praticamente nula para uma garrafa, considerando as limitações dimensionais e as barreiras existentes. E, assim, inexistente numericamente para seis garrafas do mesmo fardo”. Ainda na decisão, juíza afirma que Wilson tem problemas psiquiátricos e que se dedica a procurar produtos defeituosos em lojas do Carrefour, onde ele comprou as garrafas. “Vê-se que não se trata de um comportamento normal, o que prejudica a credibilidade de suas afirmações.” Depois de o caso ter ganho as redes sociais, a Coca-Cola chegou a emitir um comunicado oficial e depois lançou um vídeo (batizado de Conheça a verdade sobre Coca-Cola ) eu seu canal do YouTube, convidando os consumidores a agendarem uma visita a uma das fábricas. E você, o que acha da decisão? Concorda que houve tentativa de fraude? Ou acredita que havia mesmo rato na Coca-Cola e você nunca mais quer saber de chegar perto do refrigerante? Este post foi publicado em: Consumo,Nacional

De Volta

Olá pessoal depois de algum tempo sumida, devido aos compromissos de trabalho estou de volta com as novidades, começo com os cursos e programação 2014 para atualização profissional, depois com o que está rolando em termos de qualidade de alimentos por aí.

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Azeites: extravirgens só no rótulo

Se você costuma optar pelos azeites extravirgens por acreditar que eles sejam mais puros, saborosos e saudáveis, é melhor tomar cuidado, pois você pode estar sendo enganado. Das marcas de azeites que testamos, boa parte dos que se dizem "extravirgens", na verdade, não passa de "virgens" e alguns são até "lampantes". A PROTESTE já realizou quatro testes com esse produto, e, este foi o que teve pior resultado, com o maior número de fraudes contra o consumidor. Verificamos se havia produtos adulterados, ou seja, comercializados fora das especificações estabelecidas por lei. E, também que preço e renome nem sempre são sinônimos de maior qualidade. O melhor do teste foi, de fato, o que custa mais caro entre os testados. Porém, nossa avaliação mostra que há outros produtos de boa qualidade que custam bem menos. Fizemos a análise sensorial em laboratório reconhecido pelo Conselho Oleico Internacional (COI). Eles avaliaram a qualidade das amostras quanto ao aroma, à textura e ao sabor de acordo com parâmetros técnicos. Segundo a legislação, em azeites extravirgens não podem ser encontrados defeitos na análise sensorial. Analisamos diversos parâmetros físico-químicos para detectar possíveis fraudes: Presença de óleos refinados; Adição de óleos obtidos por extração com solventes; Adição e identificação de outros óleos e gorduras; Adição de outras gorduras vegetais; Na análise sensorial, apenas oito marcas tinham qualidade de azeite extravirgem de acordo com os especialistas. Entre as outras, sete alcançaram defeitos que, pela legislação, as caracterizavam como azeites virgens. São elas: Borges Carbonell Beirão Gallo La Espanhola Pramesa Serrata As quatro marcas com problemas de fraude foram também consideradas, pela análise sensorial, como azeites lampantes. São elas: Tradição Quinta da Aldeia Figueira da Foz Vila Real Fonte: proteste.org.br

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Óleos essenciais: novos aliados no combate a bactérias

Danielle Kiffer UFSC/ Shirley C. da Rosa Alfavaca: pesquisa comprova ação antimicrobiana contra a bactéria Staphylococcus aureus, causa de infecções hospitalares A rica diversidade da flora brasileira abre uma grande possibilidade de alternativas para o desenvolvimento de medicamentos. Para o químico Humberto Ribeiro Bizzo, pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), por suas propriedades terapêuticas, o extrato de certas plantas pode contribuir para combater diversas bactérias. Motivo para que o pesquisador e sua equipe venham estudando as funções de óleos essenciais e extratos de plantas, como o breu, a sacaca, o poejo e um tipo de alfavaca, que podem se tornar o ponto de partida para o desenvolvimento de novos medicamentos. O estudo teve subsídios da FAPERJ por meio do edital de Apoio a Grupos Emergentes de Pesquisa (Pronem), parceria da FAPERJ com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), que vem sendo desenvolvido com a participação da Faculdade de Farmácia e Instituto de Microbiologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). O químico adianta que, nas pesquisas em laboratório até agora realizadas, as plantas estudadas têm se mostrado eficazes em inibir o desenvolvimento de certos micro-organismos. A pesquisa se utiliza dos mecanismos de defesa das plantas, seja contra outras espécies vegetais ou contra doenças. "Na natureza, esses mecanismos muitas vezes são substâncias produzidas pelas plantas para se defender contra fungos e bactérias que as atacam", exemplifica Bizzo. Com base na literatura científica e no emprego que muitas delas têm na medicina popular, a equipe selecionou diversas plantas: o breu branco (Protium spp.), árvore que produz uma espécie de resina; a sacaca (Croton cajucara), de origem amazônica; o poejo (Hesperozyges mirtoides), e a alfavaca (Ocimum selloi). Todas elas com atividade antimicrobiana contra a bactéria Staphylococcus aureus, conhecida como uma das principais responsáveis pelas infecções hospitalares, e contra o fungo Candida albicans, causador da candidíase, entre outros resultados. Segundo o pesquisador, o projeto envolve três etapas: a primeira delas é a extração de óleos essenciais pela técnica de hidrodestilação; em seguida, os óleos são analisados por cromatografia em fase gasosa acoplada à espectrometria de massas para a identificação de seus constituintes químicos. A terceira etapa é testar a atividade antimicrobiana desses óleos, o que é feito no Instituto de Microbiologia da UFRJ. "Com os recursos recebidos, o pesquisador e seu grupo adquiriram equipamentos de última geração para a análise química das características de cada planta até chegar a seu princípio ativo. Esse equipamento – o sistema de cromatografia em fase gasosa acoplada à espectrometria de massas – está sendo empregado para separar e identificar as substâncias químicas presentes nos extratos de cada planta. "Isso é importante porque podemos, juntamente com os estudos de microbiologia, tentar descobrir qual, ou quais, substâncias presentes têm a atividade biológica observada. Essa informação pode ser útil para, em novos projetos, orientar os agrônomos a desenvolver cultivares dessas plantas com maior teor das substâncias responsáveis pela atividade biológica", explica o pesquisador. Para confirmar tais propriedades, Bizzo tem promovido testes in vivo e in vitro. "Essa atividade biológica tem sido testada a partir dos óleos essenciais de cada uma das plantas. Em seguida, verificamos a eficácia específica de cada um deles contra cada bactéria ou fungo em análises de crescimento bacteriano in vitro. Durante o procedimento, também avaliamos a quantidade necessária de extrato para a inibição do desenvolvimento da bactéria, ou seja, a concentração inibitória mínima.” Segundo o pesquisador, o óleo essencial de sacaca se mostrou ativo contra Staphylococcus aureus do tipo resistente ao antibiótico meticilina. "Isso não quer dizer que este óleo seja mais ou menos eficaz do que um determinado antibiótico, já que não efetuamos testes especificamente sobre esse aspecto. Mas ele apresenta ação antimicrobiana para uma cepa de bactérias contra a qual vários antibióticos não produzem efeito." Dentre as plantas testadas, a espécie que se mostrou mais eficaz contra a Candida albicans também foi a sacaca. Animados com esses resultados iniciais, a equipe espera começar a desenvolver um medicamento tópico, com base nessa planta, para o tratamento da candidíase. "O medicamento será elaborado pela Faculdade de Farmácia da UFRJ", adianta Bizzo. O químico faz questão de ressaltar que todas as espécies utilizadas no projeto foram coletadas dos bancos de germoplasma da Embrapa e de parques e reservas federais com autorização do Conselho Federal de Patrimônio Genético (CGEN). "Ainda há plantas a serem testadas, mas até o final de 2013 devemos ter concluído nosso projeto. Já finalizamos grande parte das pesquisas, tendo sido publicados boa parte dos resultados, sob a forma de artigos científicos." Fonte: FAPERJ – Todas as matérias poderão ser reproduzidas, desde que citada a fonte.

domingo, 10 de novembro de 2013

URI promove curso para produção de panetones

Faltando menos de dois meses para a chegada do Natal, o Curso de Engenharia de Alimentos da URI Erechim está promovendo um curso especial de produção de panetones. Além de ser destinado aos acadêmicos do Curso, a Instituição está abrindo vagas para outras pessoas interessadas da comunidade. O curso, que vai ser realizado no dia 29 de novembro, na miniusina de cereais e derivados, junto ao Centro Tecnológico da Universidade, tem como objetivo qualificar acadêmicos e outros participantes tornando conhecida a arte da produção deste tipo de produto muito consumido nesta época do ano. Segundo a coordenadora do Curso de Engenharia de Alimentos, Geciane Toniazzo, “a iniciativa quer trazer também uma contribuição à agroindústria, no ramo de panificação, que tem se mostrado uma das principais atividades para garantir o desenvolvimento sustentável do meio rural da região”. As inscrições estarão abertas de 1º a 15 de novembro pelo fone 3520-9000, ramal 9173.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Programa de trainee 2014 - Bunge

As inscrições para o programa de trainee 2014 da Bunge Brasil estão abertas desde o dia 7 de outubro e terminará no dia 31 de outubro. O salário oferecido é de R$ 4.800,00, valor que será contemplado por quem preencher as 27 vagas distribuídas em vários estados brasileiros. Para se inscrever no programa da renomada empresa de agronegócio e alimentos, é necessário estar cursando o último semestre da graduação ou ter completado o curso em no máximo dois anos. Os interessados devem ter formação nas seguintes áreas: · comércio exterior; · administração de empresas; · economia; · ciências contábeis; · contabilidade; · marketing; · comunicação social; · engenharia agronômica; · engenharia agrícola; · engenharia mecânica; · engenharia civil; · engenharia elétrica; · engenharia química; · engenharia de produção; · engenharia de materiais; · engenharia de controle e automação; · engenharia de alimentos. COMO É O PROCESSO SELETIVO? O processo seletivo contará com cinco fases. Após se inscreverem no Programa Jovens Talentos Bunge, os candidatos aprovados terão que fazer atividades online, tais como provas de inglês, de resolução de problemas e um quiz focado em competências necessárias para o trabalho na organização; a 2ª etapa compreenderá a realização de atividades em grupo, com duração de cerca de 4 horas e com a presença de profissionais da área de Gente & Gestão da Bunge e Cia de Talentos; já a próxima fase vai exigir que os candidatos participem de uma atividade em grupo com a presença de líderes da Bunge seguida de entrevistas com os gestores da empresa; na próxima etapa, os aprovados serão contratados (o começo do programa de trainees será no dia 3 de fevereiro de 2014 e o período admissional ocorrerá entre dezembro de 2013 e janeiro de 2014); por fim, antes da integração na área de atuação, os aprovados se reunirão durante uma semana para o Programa de Integração Corporativa dos Trainees, que terá o objetivo de permitir o conhecimento da Bunge Brasil e seus negócios, independente da localidade em que cada pessoa atuará. INSCRIÇÕES: Os benefícios do programa incluirão assistência médica e odontológica, refeição, transporte e participação nos lucros. Portanto, aproveite essa oportunidade e acesse o site www.bunge.com.br/jovenstalentos

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Os resultados das pesquisas

Como não podia deixar de ser Nossa Equipe estava presente no SIIC, apresentando os resultados das pesquisas realizadas no ano de 2013.

Utilização de Animais Não Humanos no Ensino e na Pesquisa: Experiência da CEUA/PUCRS.

A palestra mais marcante e pertinente para o cenário atual foi o tema da palestra proferida pelo Prof. Dr. João Batista Blessmann Weber - DDS, MS, PhD. Coordenador da Comissão de Ética no Uso de Animais (CEUA/PUCRS). Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul O palestrante iniciou trazendo ao público as imagens da mídia sobre a ação dos ativistas contra os beagles no Sudeste do país. Abordou a questão humanitária, até que ponto um beagle não pode ser usado em pesquisa e os ratos podem? Porque coelhos podem? As pessoas não tem conhecimento de como são realizadas as pesquisas científicas ... Coelhos são utilizados para testes de cosméticos que são depois denominados dermatológicamente testados e isso é aceito mundialmente. outros casos em que ativistas "libertaram" cobaias de experimentos já aconteceram sem critério e as pesquisas de anos foram perdidas, pois uma vez danificado ou submetido a estresse estes animais não podem mais serem submetidos a experimentos. Para aulas de cursos que não trabalham na vida pós academia é possível substituir o uso de animais usando recursos alternativos como a simulação virtual, vídeos, realidade virtual. Porém para profissões como a medicina é imprescindível o uso de animais ou "manequins" lembrando sempre que para as aulas práticas há sempre o acompanhamento de professores e monitores e há muito critério em tudo que é realizado, muitas vezes a mídia apresenta de forma maquiada ou sem todas as informações pertinentes. Pesquisas que envolvem uso de animais são necessárias porém há uma série de diretrizes para tal. Pois é necessária em muitas pesquisas onde ainda não é possível substituir substituir o "objeto" teste. É preciso definir objetivos legítimos,Impor limites a dor e ao sofrimento,entre outra série de diretrizes abordadas pelo palestrante que são criteriosamente avaliadas e fiscalizadas por comitês no mundo todo. Dentre as leis que regulam o assunto foi comentado sobre a lei 6.638/79 - primeira lei, bastante ampla e de certa forma incompleta mas que depois com a lei Arouca 11.794 de 08.10.2008 que estabelece regras com mais rigor e incentiva o uso de métodos alternativos. Para uso de Pesquisa em animais - a lei de crimes ambientais lei 9.605/98 denomina como crime a realização de experiências dolorosas e cruéis em animais vivos, ainda que para fins didáticos ou científicos, quando existirem métodos alternativos. Ex: uma pesquisa de tratamento de canal em ratos e não em cães ... Um problema que gerou dificuldade na realização do experimento e resultados não tão realistas quanto se a pesquisa tivesse sido realizada em cães. Há uma diretriz nova de 20.09.2013 para cuidado e utilização de animais para fins científicos e didáticos do CONCEA Assim como há diretriz RN 13 de 20.09.2013 para eutanásia de animais - para que o animal não passe por sofrimento. Os seres humanos são mais importantes porém os animais tem a sua importância, diferenciada de acordo com a espécie considerada. Nem tudo que é tecnicamente possível de ser realizado deve ser permitido. Nem todo o conhecimento gerado em pesquisas com animais é plenamente transponível ao ser humano. A utilização de animais ainda é uma necessidade em termos de pesquisa e há diversos mecanismos para nortear estas pesquisas e termos regulamentadores para o uso de animais.

Internacionalização é o futuro da universidade

Para variar os assuntos da qualidade de alimentos, mas não menos importante que isso está a educação dos nossos futuros profissionais, nesta semana aconteceu aqui em Erechim/RS o SIIC - Seminário de Institucional de Iniciação Científica e dentre os temas discutidos e pesquisas apresentadas...a internacionalização foi tema de discussão A afirmação foi feita pela Pró-Reitora de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão da UniRitter, Márcia Santana Fernandes, durante conferência realizada na abertura do XIX Seminário Institucional de Iniciação Científica (SIIC) da URI, na tarde desta terça-feira, 22, no Salão de Eventos da Universidade. Para a palestrante, o tema do SIIC da URI é mais do que oportuno, pois a internaciolização se faz através da linguagem, apesar de toda tecnologia existente nos dias atuais. “Devemos pensar internacionalmente e agir localmente”, afirmou a Pró-Reitora, elencando os principais elementos para que isso venha a ocorrer. “Em primeiro lugar é precisa que haja acesso à informação. Apesar de sermos o 13º país em pesquisa, precisamos caminhar ainda mais”, lembrou a professora. Chamou atenção, ainda, para a necessidade de investir em recursos humanos, ou seja, em pesquisadores, que são os que proporcionam a transformação e concretizam parcerias. “Da mesma forma, é preciso que hajam investimentos para que haja mais empreendedorismo e inovação. E isso acontece com parcerias com o setor privado”, frisou ela. Um último aspecto, segundo a conferencista, é a autoestima nacional. “O Brasil ainda não possui o reconhecimento adequado para o trabalho que se realizado aqui”, concluiu a professora. O Diretor-Geral do câmpus, professor Paulo José Sponchiado, disse que esse está sendo um momento muito especial para a URI Erechim. “Estamos socializando tudo aquilo que estamos produzindo em pesquisa e extensão, depois de meses de trabalho intenso”, disse o Diretor. Para o Pró-Reitor de Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação da URI, professor Giovani Palma Bastos, este evento é de muita relevância para a Instituição. “O Brasil ocupa o 6º lugar na economia mundial. Entretanto, para manter seu desenvolvimento e crescimento e alcançar uma posição de liderança com mobilização social e autonomia, o país tem questões estratégicas a tratar. Entre elas, uma educação de qualidade e intensificar suas atividades em ciência, tecnologia e inovação”, pontuou o professor O Reitor da URI, professor Luiz Mario Silveira Spinelli, disse que a Universidade está fazendo o seu papel na busca da internacionalização. “Investimos, recentemente, R$ 5 milhões em pesquisa e extensão. Esse fato, por si só, comprova que estamos construindo uma nova universidade pronta para os desafios atuais”, salientou o reitor. A Diretora Acadêmica da URI Erechim, professora Elisabete Maria Zanin, ao abrir os trabalhos do Seminário, disse que o tema “ciência e arte de internacionalizar relações” foi escolhido por ser consenso que o futuro das universidades e também das sociedades, está ligado a três palavras: internacionalização, relevância e qualidade. Lembrou, ainda, que o SIIC faz parte dos eventos científicos oficialmente cadastrados na Semana Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação. “Somos uma das 53 instituições gaúchas participantes e uma das 14.659 atividades programadas no país para a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia”, frisou a Diretora Acadêmica. . Fonte: uricer.edu.br - Postado em: 22/10/2013

sábado, 19 de outubro de 2013

Ciclo de Cursos: CARNES & PESCADO 26 e 27 de outubro e 23 de novembro - RJ

O curso de Carnes com 16 horas será ministrado nos dias 26 e 27 de Outubro na Barra da Tijuca – RJ. Abordará de forma detalhada a cadeia produtiva das carnes bovina, suína, ovina e caprina, desde as raças das matrizes e sistemas de produção, passando pelo transporte, abate, resfriamento e transformação do músculo em carne, desossa, sistemas de corte e frigorificação, sempre levando em conta os aspectos higiênico-sanitários mais relevantes em cada etapa. O curso aborda também como o processo produtivo afeta a qualidade final da carne. O Prof. Elmo Rampini e o Prof. Zander Barreto já formaram dezenas de agentes e fiscais federais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil. Com mais de 30 anos de trabalho, têm alunos distribuídos por diversas instituições nacionais e multinacionais de renome e estarão ministrando o curso. Os Professores têm experiência em fiscalização no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil, o que faz com que o curso contenha importantes informações para quem vai prestar o concurso para o MAPA. Para os estudantes e profissionais que nunca tiveram contato direto com o processo produtivo das carnes será uma excelente oportunidade de entendimento de todo este processo. Para os profissionais mais experientes será uma oportunidade para sanar dúvidas e trocar conhecimentos com outros profissionais de áreas diversas do saber na Ciência de Alimentos. Informações para Carnes: Datas: 26 e 27 de outubro de 2013 - Local: Barra da Tijuca Duração: 08h30 às 12h30 e 14h00 às 18h00 (carga horária total 16 horas) Haverá coffee-break e entrega de certificado (superior a 75% de participação). Investimento: R$495 (Profissional), R$395 (Clientes Biosafe e assinantes da HA), e R$370 (Estudantes). O curso A Segurança do Alimento Pescado é recomendado a todos os profissionais da área de qualidade e produção de produtos de origem da pesca; Veterinários, Nutricionistas, Técnicos, Professores, Alunos e Pesquisadores, Responsáveis e supervisores de produção e Fiscais governamentais. O curso aborda assuntos desde o Codex Alimentarius, Perigos químicos, Toxinas (peixes), Biotoxinas (moluscos) até Inovações tecnológicas. Será no dia 23 de novembro, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. A coordenação do curso é da Professora Eliana Mesquita: Graduada em Medicina Veterinária pela UFF [1976]; Mestrado em Ciências Biológicas pela UFRJ [1982]; Doutorado em Ciências Biológicas pela USP [1993]; Aperfeiçoamento em Integrated Fish Farming em Wuxi, Província de Jiangsu, China pela Asian-Pacific Regional Research and Training Centre, IFFC [1994]; Pós-Doutorado em Zoologia Aplicada pela Rutgers, The State University of New Jersey, EUA [1996/1997]. Pesquisadora e Professora Associada da UFF (desde 1978). É membro da Sociedade Brasileira de Malacologia; do Colégio Brasileiro de Aquicultura; do Colégio Brasileiro de Médicos Veterinários Higienistas de Alimentos e do World Society of Aquaculture [WSA]. As aulas também serão ministradas pelas professoras Flávia Aline Andrade Calixto (Médica Veterinária/UFF. Especialista em Irradiação de Alimentos/UFF e Mestre em Higiene Veterinária e Processamento Tecnológico de POA/UFF. Doutoranda em Higiene Veterinária e Processamento Tecnológico de POA/UFF. Coordenadora de Aquicultura e Pesca de Águas do Interior da FIPERJ) e Cynthia Annes Rubião (Química/UFRJ e Médica Veterinária/UFF. Especialista em Bacteriologia/UFRJ e Mestranda em Ciência dos Alimentos/Instituto de Química da UFRJ. Diretora Técnica da Biosafe). O curso terá a carga horária total de 8 horas. Informações para Pescado: Data: 23 de Novembro de 2013 - Local: Barra da Tijuca Duração: 08h30 às 12h30 e 14h00 às 18h00 (carga horária total 8 horas) Haverá coffee-break e entrega de certificado (superior a 75% de participação). Investimento: R$345 (Profissional), R$275 (Estudantes). Informações Adicionais: www.biosafelab.com.br Telefones/ fax: (21) 3153-2020/3154-1137 ou 6996-8715 E-mail:contato@biosafelab.com.br / helmy.fermali@biosafelab.com.br Inscrições: www.biosafelab.com.br

Tecnologia a serviço da qualidade dos alimentos

Embrapa cria tecnologia para testar qualidade de alimentos informações como acidez de frutas, gordura em sementes e teor alcoólico poderão ser acessíveis diretamente do supermercado A tecnologia de ressonância magnética já possibilita a identificação de quantidade de açúcar em uma fruta ou se um alimento, como o leite, foi adulterado. A partir da inovação, o consumidor poderá saber se uma fruta está doce ou azeda sem precisar experimentar o produto antes de levar para casa. O equipamento foi desenvolvido por pesquisadores da Embrapa, em São Carlos, e permite analisar de forma rápida e sem destruir ou estragar os alimentos. Segundo o criador do aparelho, o bioquímico Luiz Alberto Colnago, a ressonância magnética nuclear pode ser usada em supermercados para garantir a qualidade do produto ao consumidor, da mesma forma que atualmente se utilizam balanças para verificar o peso. O aparelho funciona como um sistema que mede a composição química de um alimento. Além de medir a quantidade de açúcar em uma fruta, o equipamento também pode ser ajustado para avaliar o teor de álcool no vinho ou o de gordura em sementes de amendoim ou carnes e embutidos. Fonte: Higiene Alimentar

PROTEÇÃO DOS ALIMENTOS: A INTERCONEXÃO ENTRE SEGURANÇA, DEFESA E QUALIDADE.

Rev. Higiene Alimentar, v. 26, n. 208/209, maio/junho 2012. No mundo globalizado de hoje, a qualidade constitui fator preponderante para o sucesso das empresas e para que os produtos consigam vencer a competição com os concorrentes. Mormente no setor alimentício, dentre os fatores essenciais que caracterizam qualitativamente os produtos, a segurança merece especial destaque, sendo definida como componente fundamental da qualidade. Qualidade e segurança são componentes, portanto, indispensáveis para produtos alimentares e as indústrias conhecem bem os benefícios advindos da necessidade de se trabalhar corretamente os alimentos, garantindo suas propriedades nutricionais, tecnológicas e sanitárias. Num mercado altamente competitivo, muitos países querem vender alimentos e os que compram são suficientemente inteligentes para exigir qualidade, segurança e preço justo. Alimento seguro significa, pois, um alimento que, além de apresentar as propriedades nutricionais esperadas pelo consumidor, não lhe causa danos à saúde, não lhe tira o prazer que o alimento deve lhe oferecer, não lhe rouba a alegria de se alimentar correta, segura e inteligentemente. Vários são os componentes responsáveis pela segurança dos alimentos: boa qualidade das matérias-primas; adequada industrialização; distribuição e comercialização bem conduzidas; perfeito sistema de controle de qualidade; legislação alimentar clara e compreensível; esquemas de auditoria e de vigilância sanitária governamentais competentemente sintonizadas com a realidade da região, bem aparelhadas e, sobretudo, compenetradas de seu papel educativo. Agora, o que se deve entender por defesa dos alimentos, por food defense, como consta atualmente dos documentos sanitários norteamericanos que tratam da segurança e da qualidade dos alimentos, sejam matérias-primas ou produtos elaborados? Já em abril de 2007, o Departamento de Nutrição e Ciência dos Alimentos da Universidade de Maryland, com o apoio do Departamento de Agricultura dos EUA, patrocinou reunião de especialistas alimentares da indústria (8 participantes), governo (7 participantes) e academia (8 participantes), para examinar o signifi cado da defesa dos alimentos para a indústria. Foram esclarecedoras a análise e as conclusões dos participantes: 1ª) é consensual a visão de que a proteção do alimento resulta das ações integradas e inseparáveis de qualidade, segurança e defesa; 2ª) a plataforma dos programas de proteção devem incluir forçosamente a análise de riscos, avaliada de modo a integrar segurança e qualidade dos alimentos, num plano de ação estratégico e operacional, nunca separado da segurança alimentar, como foi erroneamente encarado à princípio, em decorrência do trauma provocado pelo ataque de 11 de setembro de 2001; 3ª) assim como as medidas implementadas para a segurança dos alimentos, como o sistema APPCC, têm impactado secundariamente a qualidade dos produtos, as medidas destinadas a defender os alimentos impactarão positivamente a qualidade e a segurança dos alimentos (as ações unitárias desenvolvidas para evitar a contaminação não intencional colaboram, por exemplo, para impedir a contaminação intencional); 4ª) defender um alimento significa protegê-lo de um ataque deliberado, intencional, significa diminuir sua vulnerabilidade a agentes incomuns, às vezes não conhecidos e para os quais, eventualmente, não se construíram defesas; 5ª) tais agentes podem incluir materiais que não são de ocorrência natural, ou não são testados rotineiramente, aí incluídos os de natureza física, química, biológica, radiológica, econômica, política, etc.; 6ª) na defesa dos alimentos deve-se contar com um sistema para prevenir, proteger, responder e recuperar a introdução intencional de contaminantes no fornecimento de alimentos, cujo propósito é causar danos à saúde pública e prejudicar economicamente a indústria e/ou o país; 7ª) um plano de defesa de alimentos compreende um programa que define ações de controle desenvolvidas por uma instituição ou um governo, para impedir a adulteração intencional dos produtos, devidamente implementado, testado, avaliado e documentado em toda sua funcionalidade. De 2007 para cá o governo norteamericano, através de suas variadas agências, intensificou de maneira significativa as suas ações de food defense. Foi-se cristalizando a consciência da importância de proteger o sistema alimentar, exigindo-se mais atenção para a necessidade de um plano de defesa dos alimentos, para enfrentar não só os riscos usuais das cadeias de produção mas, sobretudo, aqueles não usuais, provenientes de eventos não esperados e previstos. Neste contexto, o Institute of Food Technologists, em nome do Centro Nacional de Proteção e Defesa, delineou um documento que serviu como ponto de partida para as discussões em torno de uma ferramenta que levasse a um plano de defesa alimentar, que evoluiu sobremodo nos últimos anos e que chegou, atualmente, à inovação informatizada, um software assessment (http://www.accessdata.fda.gov/scripts/email/CFSAN/reg_feedback/carverdl.cfm), através do qual é possível avaliar-se as vulnerabilidades dentro de um sistema ou infraestrutura na indústria de alimentos. O programa leva as próprias empresas a delinear o perfil de suas instalações e processos, para ajudá-las a identificar áreas vulneráveis, levando-as a considerar que tipo de ataque é a maior ameaça e se um agente biológico ou químico pode ser utilizado em determinado ataque, permitindo-lhes, em suma, concentrar recursos na proteção dos pontos mais sensíveis de seu sistema. Mas, as preocupações do governo norteamericano não terminaram aqui, pelo contrário, aumentaram. Partindo da premissa, até certo ponto óbvia, de que a agricultura é fundamental para a saúde pública e para a economia do país, que produz anualmente 300 bilhões de dólares em alimentos e outros produtos agrícolas, fornece importante base para a prosperidade das áreas rurais e é responsável por pelo menos 1 em cada 12 empregos nos EUA, é fundamental que se evite, a todo custo, qualquer interrupção, natural ou deliberada, desse sistema. Reconhecendo a vulnerabilidade dos alimentos nos EUA (o Presidente já emitira a Homeland Directiva nº 9, para estabelecer uma política nacional para defender os sistemas de alimentação e da agricultura contra ataques terroristas, grandes catástrofes e outras emergências), o Congresso Americano, através do GAO (Government Accountability Office), denunciou publicamente a ineficácia do sistema de segurança alimentar. Mais recentemente, o GAO descobriu que o sistema, além de vulnerável, estava fragmentado em suas responsabilidades, que se estendiam por variadas agências que tinham o mister de defender os sistemas agrícolas e alimentares contra ataques esperados e não esperados. Como resultado, o congresso passou a considerar o sistema de alimentação e agricultura como de alto risco, merecedor de atenção especial e através do GAO, passou a monitorá-lo através de uma supervisão centralizada e coordenada, para garantir a eficiência das agências federais envolvidas e implementar uma política harmônica, em substituição àquela fragmentada, para defender os sistemas de alimentação e agricultura. Estava, assim, cristalizado o espírito de food defense: a proteção dos produtos alimentares da adulteração intencional por agentes biológicos, químicos, físicos ou radiológicos, com atenção especial à segurança física, operacional e do pessoal. É preciso, porém, salientar que a proteção somente será conseguida pela conexão das ações de qualidade, segurança e defesa dos alimentos. Em suma, a proteção é a somatória das outras três ações e somente pela sua articulação, desde as ações básicas até as mais sofisticadas, será alcançada. Qual a realidade brasileira? Como se esboça o futuro, no Brasil, da alimentação e da agricultura, no momento em que a FAO-ONU levam à Rio+20 o desafio de aumentar a produção brasileira de alimentos em 40% já para 2020, para atender às necessidades mundiais? Para entender e avaliar o tamanho do desafio, basta observar, no esquema a seguir, como o governo americano distribuiu as responsabilidades e articulou as agências envolvidas na missão de proteger os alimentos produzidos e distribuídos à população. J. C. Panetta, São Paulo, julho, 2012 jcpanetta@higienealimentar.com.br

PROTESTE lança cartilha de alimentos

NOTÍCIA A publicação tem o objetivo de ajudar o consumidor a tomar precauções e ficar atento aos alimentos que está consumindo fora de casa e também como prevenir-se de problemas de saúde relacionados a alimentação. Diversos testes realizados pela PROTESTE já detectaram problemas relacionados a segurança alimentar e toda vez que detectamos produtos alimentícios que representem riscos à integridade dos consumidores, divulgamos essa informação e alertamos as autoridades responsáveis. Afinal, é direito de todos saber a procedência e a qualidade dos alimentos consumidos fora de casa, mesmo em ambulantes de rua. O tehttp://www.proteste.org.br/alimentacao/nc/noticia/proteste-lanca-cartilha-de-alimentoshttp://www.proteste.org.br/alimentacao/nc/noticia/proteste-lanca-cartilha-de-alimentosma Segurança Alimentar é muito amplo e deve ser discutido em diversos aspectos, por isso a PROTESTE lança a publicação para alertar e orientar os consumidores sobre todos os ângulos. Para fazer o download acesse: http://www.proteste.org.br/alimentacao/nc/noticia/proteste-lanca-cartilha-de-alimentos

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Vaga de emprego

Oportunidade| Especialista SGQ| Alimentos Experiência como auditor do sistema de gestão ISO 9001:2008 e HAACP. Experiência no tratamento de ações corretivas / preventivas no sistema de gestão da qualidade, preferencialmente em indústria de alimentos e/ou ingredientes. Ensino Técnico e/ou Superior em áreas vinculadas a Química e/ou Alimentos. Desejável Especialização em Segurança Alimentar. Residir na Grande SP e ter fácil acesso a Itaquera/Zona Leste/SP. Encaminhar currículos para francine.silva@romariz.com.br c/ pretensão salarial.

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Notícias da semana acadêmica

Curso de Engenharia de Alimentos promove Semana Acadêmica Semana Acadêmica de Engenharia de Alimentos discute temas que são prioridade da FAO + Imagens O Curso de Engenharia de Alimentos da URI Erechim está promovendo a 18ª Semana Acadêmica e o 14º Encontro de Iniciação Científica, evento que proporciona aos estudantes o contato com profissionais que atuam nas mais diversas áreas da Engenharia de Alimentos, abrindo caminhos para o seu direcionamento profisssional. Segundo o coordenador do evento, professor Marcus Vinícius Três, a programação foi construída pensando em lançar visões e ideias para o desenvolvimento em diversas áreas relacionados ao Curso, além de colocar na prática os conhecimentos teóricos e novas tecnologias. “Ao mesmo tempo, queremos divulgar para a sociedade os trabalhos desenvolvidos por acadêmicos e pesquisadores, proporcionando a troca de experiências”, reforçou o coordenador. A Coordenadora do Curso, professora Geciane Toniazzo, destacou os temas da Semana, considerados de grande relevância. Entre eles, segurança alimentar, controle de qualidade, desenvolvimento e avaliação de novos produtos, biotecnologia e tecnologias de processos de separação. “O Engenheiro de Alimentos tem papel importante na transformação da matéria prima em alimentos, com grandes desafios: produzir alimentos com qualidade, seguro e de forma sustentável”, destacou a professora Geciane. Na palestra de abertura, o oficial nacional de programas da FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura), professor Carlos Antônio Ferraro Biasi, falou do papel da entidade na segurança alimentar e a inocuidade dos alimentos na América Latina e Caribe. A FAO é uma entidade vinculada Às Nações Unidas, responsável pelas questões de agricultura e alimentação e é mantida por 193 países do mundo inteiro mais a comunidade européia. “A prioridade da FAO, neste momento, é, basicamente, voltada à questão da erradicação da fome no mundo inteiro”, afirmou o palestrante. Informou que hoje, temos 870 milhões de pessoas que vivem em completo estado de desnutrição. A meta é minimizar esta situação até 2025, através de metas estabelecidas juntos a esses países. Frisou, ainda, que a FAO estabeleceu para a América do Sul e para o Caribe quatro prioridades, duas delas tem diretamente a ver com a temática da Semana Acadêmica de Engenharia de Alimentos, que é a questão da segurança alimentar, a da sanidade agropecuária e no cuidado com os alimentos. A Semana Acadêmica de Engenharia de Alimentos da URI tem o apoio da Aurora Alimentos, Fapergs, Indeba, Moinho Três, Pam Membranas Seletivas, Transfertech Gestão de Inovação e Erechim Comércio de Bebidas e Alimentos.

terça-feira, 8 de outubro de 2013

O PAPEL DA FAO NA SEGURANÇA ALIMENTAR E INOCUIDADE DOS ALIMENTOS

Na noite de ontem o representante da FAO, Carlos Biasi, trouxe para o evento o tema da segurança alimentar e inocuidade dos alimentos aliado ao grande desafio do mundo que é o combate a fome. Neste cenário citou a presença de radiação em alimentos no Japão após o vazamentos da Usina de Fukushima, os problemas ocorridos no Haiti, entre outros... O palestrante mostrou os números de alimentos rejeitados pelos EUA e União Européia provenientes da América Latina e Caribe por problemas de qualidade, inocuidade, Rotulagem, entre outros problemas... O palestrante finalizou a palestra lançando um desafio aos Engenheiros de Alimentos, que serão no futuro próximo, responsáveis pela qualidade e produção de alimentos para um grande número de pessoas.

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Palestra de abertura do Workshop

Palestra de abertura do Workshop Inicialmente o palestrante falou sobre o distanciamento entre as empresas e a academia, é necessário que as zonas de inovação se afunilem e as necedades possam ser atendidas de forma que a pesquisa tenha aplicação prática na indústria. Em seguida o Sr Rosental falou sobre o circuito de realização do evento no circuito EUA e Europa sendo que apenas uma vez foi realizado no Japão e somente agora pode vir para a América latina. As tecnologias não térmicas fazem parte das inovações e tendências para a produção de alimentos e a EMBRAPA tem feito pesquisa com alta pressão e ozônio há um bom tempo inclusive em nível internacional ou seja isso não surgiu hoje e sim é tecnologia de ponta que precisa ser aprimorada e avançar cada vez mais. Esta presente no evento o presidente da comissão de não térmicos o ex e o próximo presidente por isso quero que vcs entendam a grandiosidade do evento. A representante da EMBRAPA chama atenção aos 40 anos de existência da EMBRAPA e fala da importância do processamento não térmico na produção de alimentos uma vez que os clientes buscam cada vez mais alimentos frescos e por isso agrega valores aos produtos. O presidente do SENAI SC inicia seu discurso de boas vindas falando da busca incessante dos consumidores hoje por alimentos mais seguros e saudáveis, mas que sejam palatáveis como eram no tempo da vovó...entre os produtos mais procurados a proteína é um desafio e a redução do sal - hoje a bola da vez - a agroindustria é a maioria das empresas em Santa Catarina, o SENAI tem um grande desafio no estado uma vez que as demandas de mercado são grandes em termos de inovação, tecnologia e educação para criar produtos com maior vida de prateleira, maior valor agregado e mais saudável a população. Finalizando com as boas vindas a todos finalizaram o discurso de boas vindas.

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Workshop internacional -tratamento não térmico de alimentos

Workshop Internacional Sobre Tratamento não térmico de alimentos Introdução ao processamento não térmico de alimentos Por muito tempo o processamento térmico foi o que resolveu o problema da conservação dos Alim mas hoje é necessário buscar alternativas a conservação térmica, então se buscou a luz... Alternativas com tecnologias não térmicas: utilizando alta pressão hidrostática, irradiação, dióxido de carbono supercrítica, luz pulsada, etc. Estes tratamentos de maneira geral buscam o stresse das bact ou micro-organismos e assim resolvem o probl da conservação dos alimentos. Na palestra de abertura questionou-se sobre: O que buscam os consumidores? Buscam menos aditivos, menos danos devidos ao processamento térmico e.. Segurança alimentar. Porém os desafios não são fáceis pq o preço se eleva para conseguir estes objetivos. Outra coisa hoje em dia é que ninguém mais quer saber de processar, querem a coisa pronta...e mais saboroso e com menor índice de açúcar, sal, etc, e ainda que seja preparado no microondas, aliado a isso ainda precisamos produzir alimentos para pessoas que estão no hospital, idosos e crianças. É preciso adequar a tecnologia para ter qualidade, segurança, preço e ainda cuidar da saúde.... As pessoas vão ao supermercado e querem produtos orgânicos e baratos... Na tecnologia não térmica é importante a manutenção do sabor, da textura, da cor, flavor, etc, pois os consumidores ainda são conservadores nesta questão. Dentro do que há de novidade em termos de tratamento não térmico... Podemos falar na alta pressão para líquidos já aprovado pelo FDA, desenvolvido para embalagens não rígidas, tecnologia de campo elétrico pulsado (neste caso atua sobre a membrana da célula destruindo a mesma que então não consegue se reconstituir), esta tecnologia está bem difundida principalmente para o leite pasteurizado assim diminuindo impacto de sabor...e ainda neste caso tanto leito como suco é vendido como natural, tendo a vida de prateleira aumentada sem a necessidade de expressar isto no rótulo. Os palestrantes participantes do evento são de diversas universidades americanas e australianas principalmente para o dia de hoje, mas amanhã e depois de amanhã os temas serão aos poucos detalhados. Postarei mais novidades conforme elas forem se apresentado. Fonte:Juliana Barbosa -Florianópolis

Notícias da FAO

Pessoal depoi de um período sem notícias seguem as novidades A AGRICULTURA FAMILIAR É A CHAVE PARA A SEGURANÇA ALIMENTAR DA AMERICA LATINA Diante das limitações em incluir novas terras para a agricultura, a produção adicional de alimentos na América Latina e Caribe pode ser alcançada por meio do aumento da produtividade do setor, um objetivo no qual a agricultura familiar exerce um papel fundamental, de acordo com um relatório apresentado, dia 26 de Setembro, em Buenos Aires, Argentina, durante o Encontro de Ministros de Agricultura das Américas 2013. Maiores informações acesse o site: https://www.fao.org.br Boa leitura e bom final de semana Carlos Antonio Ferraro Biasi (carlos.biasi@fao.org) Oficial Nacional de Coordenação de Projetos da FAO-Região Sul do Brasil UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL TERÁ NOVO CURSO DE MESTRADO Foi recentemente aprovado o curso de Mestrado em Ciência da Tecnologia Ambiental com área de concentração em Produção Sustentável e Conservação Ambiental a ser desenvolvido pela Universidade federal da Fronteira Sul no Campus de Erechim. É mais uma oportunidade para os profissionais interessados em aprofundar conhecimentos nas questões relacionadas à sustentabilidade a ao meio ambiente. VIII CONGRESSO BRASILEIRO DE AGROECOLOGIA Nos dias 25 a 28 de Novembro estará ocorrendo em Porto Alegre, tendo como local a Pontífice Universidade Católica – PUC/RS, o VIII Congresso Brasileiro de Agroecologia. As inscrições podem ser realizadas até a data de 10 de Outubro próximo pelo site http://www.cbagroecologia.org.br/inscricoes. Maiores informações através do email sec-cba@emater.tche.br. CONCURSO PÚBLICO EPAGRI E EDITAL DE CONTRATAÇÃO UNICEF Estão abertas as inscrições para concurso público a ser realizado pela EPAGRI para a contratação de pessoal de com ensino fundamental, ensino médio e ensino superior. As inscrições estão abertas até a data de 11 de Novembro e podem ser obtidas maiores informações no site www.epagri.sc.gov.br

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Mobilizações da FAO

Acordo assinado entre o Governo do Estado Paraná, através da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento e Instituto Emater com a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura - FAO e apoio da Itaipu Binacional permitiu a instalação em Curitiba na sede do Instituto Emater e em Foz do Iguaçu no Parque Tecnológico Itaipu da Unidade de Coordenação de Projetos da FAO na Região Sul do Brasil. A Unidade prioriza atividades que possam contribuir para o desenvolvimento regional, apoiando com base nas experiências locais e territoriais em desenvolvimento e aplicadas por instituições governamentais e da sociedade civil, a interação dos Estados do Sul do Brasil entre si e com os países do MERCOSUL e África (Cooperação Sul - Sul). As ações da Unidade de Coordenação priorizam temas como a produção de alimentos, desenvolvimento rural sustentável, defesa sanitária vegetal e animal, preservação ambiental, agroecologia, conservação de solo e água, energias renováveis, segurança alimentar e nutricional e inclusão sócio – produtiva centrada na expansão e no fortalecimento da agricultura familiar, no desenvolvimento dos assentados da reforma agrária, povos indígenas e comunidades especiais. Com intuito de facilitar a comunicação e ampliar o processo de Cooperação Sul-Sul foi criado um newsletter semanal contendo informações sobre ações desenvolvidas pela FAO e inicialmente das entidades que atuam na região Sul do Brasil. CONTRATAÇÃO PARA UNIDADE DE COORDENAÇÃO DA FAO A Unidade de Coordenação de Projetos da FAO para Região Sul do Brasil lançou edital de contratação para Assistente Administrativo (Região Sul) lotado em Curitiba - PR. O período de inscrição é de 21/08/2013 a 15/09/2013. Maiores informações sobre atividades a serem desenvolvidas, condições salariais e requisitos mínimos podem ser obtidas no site www.fao.org.br, acessar recrutamento e seleção FAO BRASIL Fonte: FAO

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Relatório confirma pesticidas em refeição que matou 23 crianças na Índia

Comida foi preparada com óleo armazenado em recipiente que antes continha um inseticida. Quando a gente fala sobre os cuidados e a proibição em reutilizar embalagens são por essas e outras razões !! Os resultados preliminares de um relatório confirmam que a refeição gratuita servida numa escola na Índia e que matou pelo menos 23 crianças estava contaminada com níveis muito elevados de pesticidas. A investigação concluiu que o óleo com que a refeição foi preparada tinha sido armazenado num recipiente que anteriormente continha pesticidas. A cozinheira da escola – localizada no estado de Bihar, no Nordeste do país – terá alertado a directora, enquanto preparava a comida na passada terça-feira, para a aparência estranha do óleo, em termos de tonalidade e cheiro. Mas a responsável pelo estabelecimento de ensino ignorou o alerta, justificando que o óleo tinha vindo da loja do seu marido e que não havia qualquer dúvida sobre a sua qualidade. Em declarações à polícia, a funcionária insistiu que fora forçada a cozinhar pela directora da escola, Meena Kumari, que poderá agora ser julgada por homicídio por negligência. Abhijit Sinha, um magistrado do distrito de Saran, disse à BBC que se a directora não se entregar na polícia, o mais provável é que os seus bens e propriedade sejam apreendidos.

GOVERNO AMPLIA CONTROLE SOBRE ÁGUA NO FRANGO

O Ministério da Agricultura publicou no "Diário Oficial da União" de ontem uma instrução normativa que atualiza o método de parâmetros de avaliação do teor total de água em carcaças resfriadas de frangos, galinhas, Aves e galetos. Segundo o governo, as análises são feitas, principalmente, para verificar se há sobrepeso dos produtos devido ao excesso de água.A diretora do Departamento de Inspeção de produtos de origem animal do Ministério da Agricultura, Judi Nóbrega, explica que o controle protege os direitos do consumidor. Segundo ela, a absorção de água durante o processo de abate pode ocorrer na etapa chamada pré-resfriamento por imersão, "o que justifica a necessidade de análises para avaliar possíveis sobrepesos nos produtos". Judi Nóbrega cita que os cortes e as carcaças congeladas são monitorados rotineiramente pelo serviço oficial e pelas empresas fiscalizadas pelo Serviço de Inspeção Federal (SIF), por meio dos programas obrigatórios de autocontrole. Ela afirmou que o aperfeiçoamento dos controles está entre os fatores para o aumento da oferta de carne de frango com mais qualidade e elevação da produção nacional Produção Em 2012. A produção brasileira de carnes de Aves atingiu 12,65 milhões de toneladas, atrás apenas dos chineses (13,2 milhões, de acordo com dados do Departamento de Agricultura dos EUA Fonte: O TEMPO - MG/CFMV

Oportunidades de emprego

1. Brasil Kirin: uma das maiores empresas de bebidas do mundo. Em 2011, a multinacional japonesa comprou a empresa brasileira Schincariol, ampliando e ganhando força no mercado brasileiro. - 19 vagas abertas; 2.Gerente de Controle e Garantia da Qualidade. Liotecnica Tecnologia em Alimentos Ltda - São Paulo e Região, Brasil 3. Gerente de Alimentos e Bebidas - Salinas Hotéis & Resorts. Maceió e Região, Brasil Fonte: Catho e Linkedin

Jovem morre após comer fruta supostamente contaminada

A estudante Karina Fonseca Silva, 17 anos, morreu na segunda-feira na cidade de Parintins, a 325 quilômetros de Manaus, com sintomas de intoxicação. A suspeita da família da vítima e das autoridades de saúde do município é de que a adolescente tenha se intoxicado após comer tucumã, fruta típica do Amazonas, contaminada com carbureto. Além da jovem, outras oito pessoas foram hospitalizadas com a mesma suspeita de intoxicação. A substância é usada para acelerar o amadurecimento das frutas - prática que é proibida. No domingo, Karina e alguns de seus familiares comeram tucumã comprado em uma feira da cidade. Horas depois o grupo teve dores abdominais, vômito e diarreia e foi levado ao hospital regional Jofre Cohen, no bairro de Santa Clara. Após melhora do quadro clínico, a jovem e os familiares foram liberados e retornaram para casa. "Na manhã de segunda, Karina e os outros parentes dela foram levados às pressas para o hospital Padre Colombo com o quadro de intoxicação alimentar agravado. Infelizmente, horas depois, a adolescente acabou falecendo", relatou a secretária de Saúde de Parintins, Maria do Desterro Liberal. Segundo a secretária, quatro pessoas permanecem internadas com suspeita de intoxicação do tucumã contaminado, mas todas apresentam quadro de saúde estável. "Por medida de segurança recolhemos todas as frutas que estavam sendo comercializadas na cidade e enviamos uma amostra para ser analisada em Manaus", explicou. O resultado dessa análise deve ficar pronto em 30 dias. Na tarde desta terça-feira, técnicos da Secretaria de Saúde de Parintins e uma equipe da Polícia Civil vão até a comunidade ribeirinha do Palhau, na zona rural do município, onde o tucumã foi comprado pelo feirante que revendeu para a família da adolescente. Segundo a assessoria de imprensa da Polícia Civil, a delegada de Parintins, Ana Denise Machado, ainda aguarda os familiares da vítima irem a delegacia registrarem o fato para abrirem inquérito sobre as causas da morte.​ Esse não foi o primeiro caso de morte por suspeita de intoxicação por tucumã contaminado por carbureto em Parintins. Segundo a secretária de Saúde, ano passado outra pessoa morreu após ingerir o fruto. "É comum os pequenos agricultores utilizarem o carbureto para acelerar o amadurecimento da fruta. O problema é que, se usado de maneira errada, pode causar intoxicação", explicou. A Secretaria de Saúde alerta que o carbureto é altamente tóxico para o ser humano. A prática de usar a substância em frutas é proibida. 27 de Agosto de 2013 Fonte: terra.com.br

domingo, 18 de agosto de 2013

Semana Acadêmica de Engenharia de Alimentos URI Erechim/RS

Normas para envio dos trabalhos completos da 18ª Semana Acadêmica de Engenharia de Alimentos e 14º Encontro de Iniciação Científica https://www.facebook.com/groups/1405246953028458/ PROGRAMAÇÃO DA XVIII SEMANA ACADÊMICA DE ENGENHARIA DE ALIMENTOS E XIV ENCONTRO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA Período: 07 a 11 de Outubro de 2013 Segunda-Feira – 07 de Outubro 19:00 – 19:30 - Credenciamento e Fixação de Pôsteres 19:30 – 20:00 - Abertura Oficial da XVIII Semana Acadêmica de Engenharia de Alimentos e do XIV Encontro de Iniciação Científica 20:00 - 21:15 – Palestra 1: O Papel da FAO na Segurança Alimentar e Inocuidade dos Alimentos na América Latina e Caribe Sr. Carlos Antonio F. Biasi, Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) Terça-Feira – 08 de Outubro Minicursos: 8:00 - 12:00 – Processos de Higienização para Indústrias de Alimentos AGI-Sul Distribuidora de Detergentes e Cosméticos LTDA. 8:00 - 12:00 - Farinha de Trigo: Elaboração do Pão Francês e suas características Engª. Alana Marie de Cezaro Pastifício Nortesul Indústria e Comércio de Farinhas LTDA. 8:00 - 12:00 – Transformação de Chocolates para Elaboração de Trufas Artesanais Sra. Ana Poletti e Sra. Emiléia Chiodelli Anna Poletti Chocolates Artesanais LTDA. 8:00 - 12:00 – Produção de Embutidos Fermentados (Salame) Sr. Eder Cegalin Doresul Produtos Frigoríficos 8:00 - 12:00 – Leites Fermentados e Iogurtes: Aspectos tecnológicos (iogurte Grego) Eng. Thalles Santiago Raimundo Maia Cooperativa Central Aurora Alimentos Quarta-Feira – 09 de Outubro 08:00 – 09:30 – Palestra 2: Processos de Separação com Membranas aplicados as Indústrias Alimentícias e Química Dr. Roberto Bentes de Carvalho PAM Membranas Seletivas LTDA. 09:30 – 10:00 – Coffe-break Avaliação dos Pôsteres 10:00 – 11:30 – Palestra 3: Perfil do Engenheiro de Alimentos nas Indústrias Alimentícias Eng. Jean Carlos Brustolin Cooperativa Central Aurora Alimentos Quinta-Feira – 10 de Outubro Minicursos: 8:00 - 12:00 - Produção de Linguiça Frescal com Queijo (redução de sódio) Eng. Leandro de Costa ASHLAND S/A 8:00 - 12:00 - Tecnologia de Abate de Aves Dr. Elci Lotar Dickel Universidade de Passo Fundo 8:00 - 12:00 – Tecnologia de Produtos Congelados e Produção de Pão de Queijo Eng. Ronei Dariva Zin Pão 8:00 - 12:00 - Métodos Rápidos de Análise Microbiológica de Alimentos Eng. Daniel Tasca 3M Food Safety 8:00 - 12:00 – Processo de Fabricação de Chocolates Eng.ª Najara Ribeiro e Eng.ª Danielli Kunrath Peccin S.A. Sexta-Feira – 11 de Outubro 08:00 – 09:30 – Palestra 4: Importância do Conhecimento Técnico para o Crescimento do Setor de Bebidas Alcoólicas Sr. Moacir A. Menegotto Casa Bucco LTDA. 09:30 – 10:00 – Coffe-break 10:00 – 10:15 – Entrega da Premiação dos Melhores Trabalhos do XIV Encontro de Iniciação Científica e da Escolha do Símbolo do Curso de Engenharia de Alimentos 10:15 – 10:30 – Encerramento da XVIII Semana Acadêmica de Engenharia de Alimentos

terça-feira, 13 de agosto de 2013

XVIII Semana Acadêmica de Engenharia de Alimentos URI Erechim

Haverá premiação para melhores trabalhos por categoria (diversas áreas do conhecimento) que serão avaliados por comissão científica externa. As normas estarão disponíveis em breve.

XVIII SEMANA ACADÊMICA DE ENGENHARIA DE ALIMENTOS E XIV ENCONTRO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

Período: 07 a 11 de Outubro de 2013 Segunda-Feira – 07 de Outubro 19:00 – 19:30 - Credenciamento e Fixação de Pôsteres 19:30 – 20:00 - Abertura Oficial da XVIII Semana Acadêmica de Engenharia de Alimentos e do XIV Encontro de Iniciação Científica 20:00 - 21:15 – Palestra 1: O Papel da FAO na Segurança Alimentar e Inocuidade dos Alimentos na América Latina e Caribe Sr. Carlos Antonio F. Biasi, Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) Terça-Feira – 08 de Outubro Minicursos: 8:00 - 12:00 – Processos de Higienização para Indústrias de Alimentos Sr. Lucas Cassep AGI-Sul Distribuidora de Detergentes e Cosméticos LTDA. 8:00 - 12:00 - Farinha de Trigo: Elaboração do Pão Francês e suas características Engª. Alana Marie de Cezaro Pastifício Nortesul Indústria e Comércio de Farinhas LTDA. 8:00 - 12:00 – Transformação de Chocolates para Elaboração de Trufas Artesanais Sra. Ana Poletti e Sra. Emiléia Chiodelli Anna Poletti Chocolates Artesanais LTDA. 8:00 - 12:00 – Produção de Embutidos Fermentados (Salame) Sr. Eder Cegalin Doresul Produtos Frigoríficos Quarta-Feira – 09 de Outubro 08:00 – 09:30 – Palestra 2: Processos de Separação com Membranas aplicados as Indústrias Alimentícias e Química Dr. Roberto Bentes de Carvalho PAM Membranas Seletivas LTDA. 09:30 – 10:00 – Coffe-break Avaliação dos Pôsteres 10:00 – 11:30 – Palestra 3: Perfil do Engenheiro de Alimentos nas Indústrias Alimentícias Eng. Jean Carlos Brustolin Cooperativa Central Aurora Alimentos Quinta-Feira – 10 de Outubro Minicursos: 8:00 - 12:00 - Produção de Linguiça Frescal com Queijo (redução de sódio) Eng. Leandro de Costa ASHLAND S/A 8:00 - 12:00 - Tecnologia de Abate de Aves Dr. Elci Lotar Dickel Universidade de Passo Fundo 8:00 - 12:00 – Tecnologia de Produtos Congelados e Produção de Pão de Queijo Eng. Ronei Dariva Zin Pão 8:00 - 12:00 - Métodos Rápidos de Análise Microbiológica de Alimentos Eng. Daniel Tasca 3M Food Safety 8:00 - 12:00 – Leites Fermentados e Iogurtes: Aspectos tecnológicos Eng. Thalles Santiago Raimundo Maia Cooperativa Central Aurora Alimentos 8:00 - 12:00 – Processo de Fabricação de Chocolates Eng.ª Najara Ribeiro e Eng.ª Danielli Kunrath Peccin S.A. Sexta-Feira – 11 de Outubro 08:00 – 09:30 – Palestra 4: Importância do Conhecimento Técnico para o Crescimento do Setor de Bebidas Alcoólicas Sr. Moacir A. Menegotto Casa Bucco LTDA. 09:30 – 10:00 – Coffe-break 10:00 – 10:15 – Entrega da Premiação dos Melhores Trabalhos do XIV Encontro de Iniciação Científica e da Escolha do Símbolo do Curso de Engenharia de Alimentos 10:15 – 10:30 – Encerramento da XVIII Semana Acadêmica de Engenharia de Alimentos

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Apresentação de cases de sucesso - como se manter competitivo e ter lucro no ramo leiteiro

Os palestrantes da tarde de hoje apresentaram suas experiências bem sucedidas em granjas leiteiras de pequenas áreas (menor que 80ha) mas com grandes rentabilidades. Eles apresentaram a dificuldade e resistência a mudança para o uso consciente e integrado da propriedade e forma a obter total e melhor aproveitamento, foram unânimes em dizer que a gestão da propriedade é o inicio de tudo, é preciso marear a terra para extrair dela o seu melhor e também para fazer as correções de solo e divisão de piquetes da melhor maneira possível. Com relação a pastagem todos concordam que também é um ponto crucial, responsável por boa parte do suporte energético dos animais que será convertido em leite e portanto tem que determinar o ponto mínimo e máximo de corte das forrageiras para evitar desgaste e demora na recuperação desta pasto, o ideal é ofertar apenas a parte superior do pasto. Para um bom rendimento da propriedade os custos com ração devem ser reduzidos ao máximo e dai a importância em cuidar do pasto. E acima de tudo, planejar, executar e avaliar com registro de tudo para poder acertar a rota e seguir em frente pois quem nao sabe onde esta nao tem como determinar onde quer chegar. Fonte:juliana Barbosa - Interleite Passo Fundo/RS.

Toxinas produzidas por fungos contaminam alimentos e podem causar

Cientistas da Espanha alertam para a presença de micotoxinas em frutas, cereais e produtos derivados. Em excesso, essas substâncias podem causar intoxicação e até câncer A grande preocupação em torno dos alimentos transgênicos e do uso de agrotóxicos e conservantes pode ofuscar os cuidados com um inimigo natural dos cereais, das frutas e dos vegetais que também tem potencial para comprometer a saúde humana. Produzidas por fungos durante a ação de decomposição do alimento, as micotoxinas são altamente tóxicas e cancerígenas. O consumo desavisado desses compostos preocupa especialistas em todo o mundo e recentemente foi alvo de três artigos científicos das universidades de Granada e de Valência, ambas na Espanha. Após uma série de análises em sucos de maçã, cereais e derivados, como a cerveja, os pesquisadores identificaram níveis de micotoxinas além do estabelecido pela União Europeia. Mais de 50% das amostras analisadas de suco de maçã excederam os limites estipulados por lei, com riscos graves para a saúde dos consumidores. No Brasil, o monitoramento industrial é de primeira linha, dizem especialistas, que também fazem um alerta: é preciso tomar cuidado ao comprar frutas e legumes, principalmente os que não são submetidos à fiscalização sanitária. Primeiro, os cientistas espanhóis desenvolveram técnicas que aprimoraram o processo de avaliação da quantidade limite de micotoxinas para o consumo humano e animal. Depois, os pesquisadores da Universidade de Granada usaram o método desenvolvido, chamado de microextração e eletroforese capilar, para explorar as concentrações da micotoxina patulina em 19 lotes de oito marcas de suco de maçã comercial. Os produtos foram separados em suco tradicional, orgânico e destinado a crianças. Foi classificada como orgânica, a bebida produzida dentro do laboratório a partir de maçãs in natura. A patulina surge de diversas espécies de fungos encontrados naturalmente em frutas, principalmente em maçãs. Eles são transferidos para os sucos durante o processamento por causa principalmente da alta solubilidade em água. Na União Europeia, os níveis máximos de patulina estabelecidos são de 50 microgramas por quilo (mcg/kg) para sucos de frutas e néctares, 25mcg/kg para polpas e outros produtos sólidos de maçã e 10mcg/kg para produtos destinados a bebês em amamentação e crianças. As análises mostraram, porém, que algumas amostras de sucos de maçã convencional alcançaram 114,4mcg/kg, sendo que um lote para bebê chegou a 162,2mcg/kg, cerca de 15 vezes o limite legal. “Mesmo assim, não é uma das micotoxinas mais perigosas para a saúde e está incluída no grupo 3, das micotoxinas ainda não comprovadamente cancerígenas, de acordo com a Agência Internacional para Pesquisa sobre Câncer (EFSA)”, detalha Monsalud del Olmo, um dos autores do estudo publicado na revista Food Control. Os sucos de produção doméstica apresentaram uma quantidade de micotoxina expressivamente menor que os industrializados. Segundo a professora Vildes Scussel, do Laboratório de Micotoxicologia e Contaminantes Alimentares, da Universidade Federal de Santa Catarina (Labmico/UFSC), o processo de coleta e de armazenamento das maçãs para o posterior processamento do suco pode ser considerado o principal fator dessa contaminação. Para fazer a bebida em casa, o indivíduo já tem frutas selecionadas, que serão processadas uma a uma para o consumo imediato. “Industrialmente falando, a quantidade de maçã é muito maior. Nesse volume muito grande, podem vir maçãs machucadas mecanicamente ou já estragadas. Mesmo que tentem selecionar, podem passar algumas e a possibilidade de presença da patulina é maior”, avalia. O dano mecânico provocado por batidas e quedas da fruta é a principal porta de entrada para a formação de bolor pelo fungo e, consequentemente, a liberação por ele da micotoxina. “A possibilidade de contaminação é maior na indústria porque a quantidade de maçã utilizada vem em toneladas. Ali, você provavelmente terá frutas deterioradas ou emboloradas que também serão transformadas em suco ou em polpa e espalharão a contaminação pelo grupo”, ressalta Scussel. Outro ponto levantado pela especialista é que, normalmente, as maçãs em melhor qualidade visual de formato e de cor são comercializadas in natura. Já aquelas com problemas de coloração ou machucadas são destinadas à produção do suco. “Não que seja um objetivo da indústria, até porque as empresas não querem ter produtos contaminados, mas é um princípio normal. Acontece também com o amendoim. Aqueles sem manchinhas viram petisco, já os de menor qualidade podem ser moídos para a produção da paçoquinha”, compara. Até na cerveja Cereais e derivados como o milho e até mesmo a cerveja podem apresentar outras toxinas de fungos, como as fumonisinas e as ocratoxinas — classificadas como provavelmente cancerígenas pela EFSA. Esses alimentos foram analisados por pesquisadores da Universidade de Valência especialmente quanto à diferença da versão convencional e orgânica. Eles examinaram 1.250 amostras de produtos à base de cereais da Espanha, da França e da Alemanha, e os resultados mostraram que quase 11% dos orgânicos continham fumonisinas, enquanto que, nos convencionais, essa porcentagem caía para 3,5%. “A explicação pode ser que os produtos alimentares orgânicos não contenham fungicidas ou outros pesticidas. Assim, os fungos podem ter um ambiente mais favorável, o que aumenta as toxinas produzidas por eles. No entanto, em qualquer um dos casos, há outros fatores importantes para a produção de micotoxinas, como as condições climáticas — o calor e a umidade beneficiam esses microorganismos — e as condições de armazenamento”, acredita Josep Rubert, pesquisador da Universidade de Valência e um dos autores do estudo publicado na Food and Chemical Toxicity. A equipe liderada por Rubert também analisou amostras de cerveja da Alemanha, da Bélgica, da República Tcheca, da Itália, da Irlanda, da Polônia e da Espanha. As quantidades de micotoxinas detectadas nas bebidas foram baixas, mas não foi possível determinar se elas podem ser prejudiciais à saúde, já que não são reguladas pela agência de vigilância sanitária. Segundo Carlos Augusto Mallmann, coordenador do Laboratório de Análises Micotoxocológicas da Universidade Federal de Santa Maria (Lamic/UFSM), o país que mais controla esses fatores é o Brasil. “Somos modelo mundial no gerenciamento desse tipo de contaminação. A indústria da cerveja é monitorada há 15 anos para garantir a qualidade. Problemas também temos, mas não estão na indústria.” Mallmann afirma que a dificuldade está na cadeia não controlada e de baixa tecnologia. A área mais preocupante é aquela que sofre de baixa visibilidade econômica. “A solução do problema está em políticas de promoção dos pequenos produtores que estão às margens da fiscalização ou da regulação”, defende. Mallmann sugeres que as pessoas tenham cuidado ao comprar alimentos na beira de estrada ou sem procedência garantida. Nesses casos, não é possível avaliar ou ter certeza de que os níveis de micotoxinas estão dentro do considerado saudável pelas autoridades em saúde. Para saber mais: Regulação brasileira em implementação Os alimentos comercializados no Brasil devem respeitar um limite máximo para a presença de micotoxinas, de acordo com a Resolução RDC 07/2011, publicada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A norma da agência estabelece limite para 14 categorias de alimentos, como leite e produtos lácteos, sucos de maçã e uva, café torrado (moído ou em grão) e solúvel, entre outros. Dentro dos limites estabelecidos pela Anvisa, o consumo dessas substâncias é considerado seguro. A resolução, no entanto, ainda está em processo de implementação. Para se adaptar a ela, os produtores de alimentos seguem um cronograma já em vigor e que será finalizado em janeiro de 2016. O descumprimento da resolução da Anvisa é considerado uma infração sanitária. Se, ao longo do processo de implementação da norma, forem identificadas irregularidades, as empresas podem sofrer sanções que variam de notificação a multa de R$ 1,5 milhão. Fonte: http://sites.uai.com.br. Colaboração Raíza Mesquita

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Uso adequado de pastagens

Pastagens multifuncionais segundo Davi Teixeira O palestrante fez uma brilhante apresentação sobre o uso consciente de pastagens, sobre a forma de manejar o pastejo dos animais, rotacionar culturas, correção de solo, etc. Embora este tema não esteja diretamente ligado a qualidade de alimentos, tema central do blog, ele tem importância subjetiva uma vez que a alimentação do gado leiteiro influencia diretamente na qualidade do leite produzido e no potencial de produção da propriedade evitando com isso práticas escabrosas que acabam com todo esforço para a produção com qualidade. Fonte: juliana Barbosa - Interleite 2013

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Como manter a competitividade no leite

Como manter a competitividade nos custos atuais dos alimentos Segundo Deivid Roni Ribeiro e Renato Palma Nogueira Os insumos utilizados no trato das vacas leiteiras são um entrave ainda no desenvolvimento da pecuária leiteira. O custo do kg por massa seca usado na dieta se tornou 40%mais caro nos últimos tempos. Segundo o palestrante ha sete pontos importantes a serem debatidos: Profissional responsável pelo plano de alimentação - não compensa " fazer experimentos" na produção leiteira de fato e sim é necessário acertar de primeira. Este profissional sim, deve minimizar os custos e maximizar a utilização da alimentação. No plano alimentar é necessário : Dividir, distribuir lotes. Conhecer as forrageiras. Entender o manejo. Vaca gosta de rotina, tudo o que altera sua rotina reduz sua produtividade. Avaliar o desempenho sempre. Medir a produtividade, colocar no papel hoje não tem espaço para produtores que não sejam tecnificados. Entendimento do mercado alimentar. Ração, subprodutos, aditivos, etc. Avaliar se a dieta está adequada e fazer adequações (redistribuir lotes, maximizar resultados, etc,). O ciclo se repete a cada 30dias e portanto este técnico deve estar atento a qualquer mudança de cenário na fazenda leiteira. É preciso ter o controle leiteiro do rebanho mensal para que vc possa ajustar o rebanho, alimentação, etc. O ideal segundo o palestrante é trabalhar com 3 dietas de forma a nivelar o rebanho. 2. Forrageiras - a exigência energética do gado é em sua maioria proveniente da forragem. 3. Transição - período em que as vacas estão entre a fase pós parto até 180 dias. As vacas que recebem alimentação especial por 90 dias permaneceram produzindo bem por mais 90 dias tendo como base o efeito residual. 4. Saúde - atenção aos animais que doentes não produzem! Descarte - é preciso fazer o descarte das vacas que não apresentarem desempenho adequado nos ranqueamentos. 5. Manejo focado em maximizar o consumo - alta produção de leite e alto consumo estão na mesma altitude. Deve-se estimular o consumo de forragem que tem menor custo. Uma opção é usar duas dietas colocando silabem no meio do dia para aumentar a produtividade e segurar os custos. Assim a vaca come mais e produz a mesma coisa que se ela fosse confinada... As técnicas de manejo tbem influenciam muito nos resultados da propriedade, um exemplo é a produção da ração dentro da propriedade...seria interessante mas e a qualidade de vida do produtor? 6. Monitoramento dos indicadores - tem que ter um bom sistema e mensurar principalmente os custos mais elevados da propriedade. Medir a eficiência alimentar é o ponto base no monitoramento da produção leiteira. Da mesma forma que temos que saber quanto nosso carro gasta de combustível temos que saber qual o custo para se produzir um litro de leite na sua propriedade. Fonte:Juliana Barbosa direto do Interleite Sul - Passo Fundo/RS

Tendências para a produção de leite no mundo segundo Mark Stepherson (University of Wisconsin)

O palestrante iniciou falando sobre a produção de leite nos EUA, em seguida comparou as produções mundiais como a de leite em pó como é o caso da Nova Zelandia, maior produtor mundial. Como economista ele explicou que o Brasil tem grandes chances de se tornar competitivo em termos mundiais, dependendo de como vai conduzir sua produção e como vai conduzir suas políticas de comercialização. Quando se considera o cenário mundial é fácil identificar que os subsídios nao tem sido adequados para a produção européia. Os produtores canadenses tem uma maneira de subsidiar sua produção diferenciada quando compara a outros países da América baseados na produção intensiva com custosa baseados na quantidade de gordura presente na "gordura do leite". Já os custos do leite americano estão muito atrelados ao custo da alimentação dos animais devido a grande variação dos preços das comodites, diferentemente da Nova Zelandia que tem um modelo de negocio diferente baseado na criação do gado a pasto e muitos custos são fixos, e os custos variáveis são acompanhados de perto pelo governo de forma que ele subsidia com maior facilidade estes custos. Os EUA é ainda responsável pela balança comercial mundial de leite. O modelo futuro esta ligado na diminuição dos custos variáveis e aumentos dos custos fixos de forma a facilitar a gestão do negócio. Que tipo de produtor de leite o Brasil quer ser? Com certeza o mesmo que os EUA não é o melhor! Fonte:Juliana Barbosa - direto do interleite em Passo Fundo - RS

sexta-feira, 19 de julho de 2013

PAÍS EXPORTARÁ RECORDE DE US$6 BI EM CARNE BOVINA EM 2013-ABIEC

Por: Fabíola Gomes As exportações de carne bovina do Brasil devem atingir um recorde de 6 bilhões de dólares em 2013, com a perspectiva de aumento das vendas aos principais mercados, incluindo países do Oriente Médio e Ásia, disse o presidente da associação que reúne a indústria nesta quinta-feira. "O Brasil retornou ao primeiro lugar nas exportações em outubro do ano passado. E neste ano vamos consolidar nossa posição, tanto em volume como receita", disse o presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), Antônio Jorge Camardelli, à Reuters. O Brasil, maior exportador global de carne bovina, registrou receita recorde de 5,8 bilhões de dólares com as exportações do produto em 2012. Segundo Camardelli, a perspectiva é muito positiva pela esperada retomada das vendas a países do Oriente Médio, que haviam embargado total ou parcialmente compras de carne bovina do Brasil após a descoberta de uma fêmea morta que possuía o agente causador da encefalopatia espongiforme bovina (EEB), mas não havia manifestado a doença, em dezembro de 2012. "O que nos deixa otimistas? Com a ratificação do nosso status sanitário na OIE os países que baniram o Brasil devem progressivamente se reinserir", disse Camardelli. A Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) confirmou em maio a classificação do Brasil como "risco insignificante" para a EEB, conhecida como mal da vaca louca. A desvalorização do real é outro fator favorável à indústria, uma vez que torna o produto brasileiro mais barato em relação a seus concorrentes, como Estados Unidos e Austrália, ressaltou. Fonte: Reuters Brasil

Cursos Ital

Qualidade de alimentos em xeque no país

Nos últimos 60 dias, os Estados Unidos realizaram cerca de 70 recalls, sendo 40 de alimentos. Os chamados envolvem problemas que vão de erro na rotulagem a contaminação por salmonela. No Brasil, de 2003 a 2012, houve apenas dez recalls de alimentos. Este ano, foram registrados quatro, sendo três relacionados à fraude no leite gaúcho e outro ao caso do envase de soda cáustica do AdeS. Especialistas afirmam que o país segue os parâmetros internacionais em termos de segurança e qualidade dos alimentos, conforme prevê o Codex Alimentarius, que determina normas para países-membros da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) e da Organização Mundial da Saúde (OMS). Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/defesa-do-consumidor/qualidade-de-alimentos-em-xeque-no-pais-8564475#ixzz2ZX6RMeBK ANDREA FREITAS E LUCIANA CASEMIRO Publicado: 1/06/13 - 18h52 Atualizado: 3/06/13 - 13h07

quinta-feira, 11 de julho de 2013

TREINAMENTO EM BPF/GMP – Boas Práticas de Fabricação

PARA A CADEIA DE ALIMENTOS Turma confirmada BPF/GMP – Boas Práticas de Fabricação Aproveite condição especial de férias 22 e 23 de julho - 8h30 às 17h30 Neste treinamento você terá a oportunidade de discutir as regras, fundamentos e conceitos básicos das Boas Práticas de Fabricação e dos procedimentos operacionais e/ou dos programas de auto controle, enfocando tanto indústrias de alimentos como serviços de refeição coletiva. Serão realizados exercícios e dinâmicas para compreensão, retenção e senso de utilização dos conceitos apresentados. Inscreva-se! Para conferir demais treinamentos, acesse: www.fooddesign.com.br Food Design Consultoria e Planejamento Alim. Ltda Endereço: Av. Angélica, 2466, cj 162 - 01228-200 – São Paulo – SP Fone: 55 (11) 3218-1919 e 3120-6965 Fax 55 (11) 3218-1617 e-mail: fooddesign@fooddesign.com.br www.fooddesign.com.br

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Concurso para Instituto Federal de Concórdia

Está aberto processo seletivo para professor da área de Engenharia de Alimentos ou Química de alimentos Edital 175 - Em andamento maiores informações: http://www.ifc-concordia.edu.br/index.php?option=com_docman&task=cat_view&gid=189&Itemid=90

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Especialização em Engenharia de Alimentos

Ênfase em Controle de Qualidade na Indústria de Alimentos Inscrições abertas de 21/06/2013 a 19/07/2013 Objetivo Geral: - Oportunizar aos profissionais com graduação em Engenharia de Alimentos, Tecnologia de Alimentos, Engenharia Química, Química Industrial e áreas afins a complementação de conhecimentos e busca de soluções de problemas do setor produtivo alimentício, com foco em Controle de Qualidade.

Novidades em qualificação - Especializações URI - Química e Qualidade !

Especialização em Química Ambiental Qualificar e assegurar uma educação continuada aos profissionais e egressos de cursos superiores de Química, através de uma sólida fundamentação teórico-prática, sobre as inter-relações de atividades químicas de origem natural e antropogênica e o Meio Ambiente. Curso: Inscrições abertas de 27/05/2013 a 26/07/2013 pelo site: http://www.uricer.edu.br

terça-feira, 2 de julho de 2013

Embalagens ativas e inteligentes - o futuro

Alistair Irvine, principal consultor em segurança de alimentos para embalagens da Smithers Pira, do Reino Unido, abordou em sua paletra as embalagens ativas e inteligentes e seu futuro. A Smithers Pira é uma empresa especializada em consultoria para pesquisas de mercado e de caráter técnico para a cadeia de embalagens, nasceu em 1930 como PIRA - Printing Industry Research Association, uma associação voltada a pesquisas para a área de impressão, e hoje pertence integralmente ao The Smithers Group, com sede em Ohio, Estados Unidos. Iniciou Alistair relacionando os fatores mais comuns para prolongar a vida de prateleira dos alimentos: pH, teor de açúcar, teor de sal, teor alcoólico, escolha dos ingredientes, conservantes etc; condições de processamento, como tempo e temperatura; manuseio, boa higiene e HACCP. Já em relação a embalagens, os fatores importantes são o manuseio com boa higiene, prevenir a deterioração por oxidação, reter a umidade, vedar para evitar a entrada de oxigênio e de microrganismos, e optar por embalagens com enchimento asséptico ou com atmosfera modificada. O pesquisador alertou que “é preciso ter um equilíbrio entre tratamento térmico do processamento versus a escolha de ingredientes, bem como da embalagem. É mais fácil ter produtos de longa validade quando é possível processar a alta temperatura e/ou com presença de sal e/ou açúcar. As condições de processamento podem alterar as propriedades dos alimentos, mas às vezes isso não é indesejável. Embalagem e produto são duas peças-chave da imagem da marca”. Embalagem com atmosfera modificada – MAP significa alimentos embalados sob uma atmosfera que contenha diferentes proporções de gases. O objetivo é prolongar a vida dos alimentos, preservando ao máximo as propriedades naturais do alimento, ao invés de usar conservantes ou usar outras abordagens tradicionais. É preciso saber muito sobre a química dos alimentos para fazer bom uso do MAP, de modo que o exemplo de MAP dado na palestra é apenas um exemplo, e não uma solução universal. Esse método é altamente dependente dos materiais disponíveis e, portanto, requer uma estreita cooperação com fornecedores de embalagens. Alguns requisitos para MAP são: boas propriedades de barreira dos materiais de embalagem (alta barreira ao O2 e água) para garantir a manutenção do teor otimizado de gás, uso de filmes multicamadas ou de materiais rígidos que contêm camadas de barreira de EVOH, nylon, PVdC etc, e por fim, vedação hermética para garantir a integridade da embalagem. Embalagens dificilmente oferecem barreiras perfeitas, mas o uso de embalagens ativas e inteligentes podem ajudar a estender a validade. Alistair deu um exemplo de MAP para carne e peixe fresco, onde o alto nível de CO2 pode ser inibidor eficazes de crescimento de bactérias e de fungos. Neste caso, uma atmosfera típica para carne seria 70% de nitrogênio e 30% de dióxido de carbono (opcionalmente 0,4% de monóxido de carbono pode ser adicionado para manter a cor vermelha). Vale observar que embalagens ativas são definidas como “qualquer sistema de embalagem que realiza uma função ativa além das características que o produto teria; propositadamente interagindo com os conteúdos para proporcionar melhorias em termos de qualidade, prazo de validade, a segurança e/ou a usabilidade”, enquanto embalagem inteligente é um sistema de embalagem que monitora, indica ou testa informações sobre a qualidade propriamente dita, ou condições ambientais que afetam a qualidade do produto, seu prazo de validade ou sua segurança, como por exemplo, indicadores de frescor ou de temperatura”. Ele mostrou que as embalagens ativas podem ser atingidas por dois caminhos básicos. o primeiro é a remoção de substâncias indesejáveis ​​de uma embalagem e /ou dos alimentos (por exemplo, a captura de oxigênio, remoção de etileno de frutas, utilização de grânulos de carvão ativado como desodorizante etc.). O segundo é a migração de substâncias da embalagem para os alimentos, como por exemplo, compostos antibacterianos, ou emissão de álcool para suprimir mofos. Há também um caminho “híbrido”, mediante a utilização de substâncias reguladoras de umidade, que podem aumentar ou reduzir o teor da umidade do alimento. Alistair relacionou os drivers sob o ponto de vista do varejista para o uso de embalagens ativas ou inteligentes: maior validade, menor desperdício, diferenciação do produto, melhoria da qualidade e da segurança dos alimentos, amadurecimento controlado de frutas permitindo deixá-las no ponto para consumo, além de permitir a distribuição em cadeias de distribuição mais longas. Do ponto de vista do consumidor os drivers são: melhor aparência do produto, sabores mais naturais, teor de sal e açúcar mais reduzidos, maior tempo de vida após a compra. Fatores que se contrapõem: o aumento do custo de embalagem e a morosidade que pode existir na aprovação legal, resistência do consumidor a desembolsar mais pelo produto, desejo de consumir alimentos de cadeias mais curtas e menos “industriais” e objeções ao uso de embalagem "excessiva”. O FUTURO Sobre o futuro, Alistair aposta que as categorias de produtos onde o uso de embalagens A&I (ativas e inteligentes) serão fator chave são: carnes e aves, refeições prontas para consumo, alimentos frescos, bebidas e cervejas. “Ao longo dos próximos anos, a inovação será incremental em vez de revolucionária, pois os consumidores estão menos propensos a pagar um valor elevado para a novidade. É previsto que a regulamentação das embalagens A&I para a maioria dos países que a adotarem não deve ser uma barreira”. E finalizou ele com algumas reflexões: “Como transmitir e esclarecer os consumidores sobre os benefícios destas soluções? Como conseguir que os elementos ativos de uma embalagem sejam vistos como parte integrante do produto? Como conseguir o uso e aceitação, como por exemplo o que ocorreu com os absorvedores de oxigênio no Japão, onde com população de 25% da UE, se atingiu um mercado três vezes maior para esta embalagem ativa? As respostas a estas perguntas serão o que impulsionará o crescimento das embalagens A&I”. Notícia publicada por: Ellen Lopes em seu blog direto da conferencia GFSI às 11:00