quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013
Comida estragada é encontrada no Copacabana Palace
A Autarquia de Proteção e Defesa do Consumidor do Rio de Janeiro (Procon-RJ) apreendeu nesta quinta-feira (21) mais de cinco caixas de alimentos vencidos que estavam nas três cozinhas do hotel Copacabana Palace, um dos mais conceituados da cidade, situado na orla de Copacabana, na zona sul do Rio. A fiscalização não decorreu de nenhuma denúncia, mas fez parte de uma série de visitas iniciada em janeiro que já flagrou irregularidades em mais de 130 bares e restaurantes cariocas.
Segundo o Procon-RJ, foram encontrados pães árabes vencidos em abril de 2012, leite vencido em janeiro de 2013 e vários tipos de carne também com validade expirada e em processo de decomposição. Alguns alimentos estavam estocados e outros eram utilizados no momento da vistoria, conforme os fiscais, nas três cozinhas de que o hotel dispõe. Os oito fiscais que participaram da fiscalização também visitaram o bar da piscina, mas não encontraram irregularidades. O gerente do hotel foi conduzido à 12ª DP e poderá responder por crime contra o consumidor.
As cozinhas não foram interditadas, mas o hotel será multado em 100 mil unidades fiscais de referência do Estado do Rio (Ufirs-RJ), o que corresponde a R$ 240.660. O hotel terá 15 dias para contestar o valor (mas não terá direito a negar a infração). Segundo o Procon-RJ, a multa poderia variar entre 200 e 3 milhões de Ufirs-RJ, o que representa de R$ 481,32 a R$ 7.219.800. Para definir o valor são levadas em consideração a natureza da infração e a condição econômica da empresa multada, entre outros aspectos.
Em nota, o Copacabana Palace afirmou que "algumas irregularidades foram encontradas e todas as medidas corretivas já foram colocadas em prática". "O hotel tem como objetivo ser exemplar em todos seus procedimentos" e "reafirma seu compromisso com a excelência dos seus serviços", diz a nota, que conclui: "Apoiamos a iniciativa das inspeções realizadas pelos órgãos oficiais".
Inaugurado em 1923, o Copacabana Palace tem 241 quartos e é o hotel mais famoso do Rio. A diária mais barata para um casal é de R$ 1.446,50, segundo o site do estabelecimento. Existem dois restaurantes abertos inclusive ao público que não esteja hospedado. No Pérgula, o prato salgado mais barato é a omelete (R$ 28) e o mais caro, a peixada à brasileira (R$ 94). O Cipriani, onde só é permitido ingressar para almoço e jantar vestindo traje esporte, tem preços mais altos.
O objetivo desta reportagem não é tripudiar sobre o acontecido mas chamar a atenção da população e empresários sobre a importância do profissional de qualidade em empresas que manipulam alimentos!
Fonte: http://correio.rac.com.br/_conteudo/2013/02/capa/nacional/32574-comida-estragada-e-encontrada-no-copacabana-palace.html
terça-feira, 19 de fevereiro de 2013
Teste encontra pelo de roedor em ketchup da marca Heinz vendido no Brasil Favoritar
Proteste pede à Anvisa que retire do mercado o lote 2C30 do produto. Empresa contesta a avaliação Exame foi feito em alimento comprado em supermercado de São Bernardo do Campo, São Paulo, no fim do ano passado Marca internacional foi recentemente comprada pela brasileira 3G Capital
O GLOBO (FACEBOOK · TWITTER)
19/02/2013 - 16h00
Produto é importado pela Quero Alimentos no Brasil FOTO: Divulgação
RIO Um teste realizado em diversas marcas de ketchup pela Proteste - Associação de Consumidores identificou pelo de roedor no produto Tomato Ketchup, da marca Heinz, uma das mais tradicionais fabricantes do alimento do mundo, e recentemente comprada pelos brasileiros da 3G Capital junto com a Berkshire Hathaway, do bilionário americano Warren Buffett, num negócio de US$ 28 bilhões. Em razão do resultado, a entidade afirma ter pedido à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a retirada preventiva do mercado do lote 2C30 do produto. Segundo a Proteste, a irregularidade foi detectada por exame microscópico em amostras compradas em supermercado de São Bernardo do Campo, região metropolitana de São Paulo, no final do ano passado.
A Proteste informa ter acionado a Anvisa pedindo a retirada do lote do mercado, mesmo antes da conclusão das demais avaliações em outras marcas do alimento, em função da gravidade dos fatos e do risco imediato à saúde do consumidor, informou em comunicado. O resultado integral das análises será publicado em breve pela entidade.
De acordo com o órgão de defesa dos direitos do consumidor, os pelos encontrados no teste demonstram que o alimento é impróprio para consumo, com forte indício de que haja problemas graves de higiene, além da falta de cuidados mínimos para a fabricação ou acondicionamento do Ketchup Heinz.
Diante da violação ao Código de Defesa do Consumidor (CDC), à Constituição Federal e à legislação sanitária vigente, a Proteste está solicitando, também, a imediata inspeção na Quero Alimentos, fornecedor importador e distribuidor do produto Heinz vendido no Brasil. Os fornecedores estão sendo notificados dos resultados encontrados no laboratório.
O produto que apresentou problemas de contaminação é de origem mexicana, fabricado pela Delimex. Como é possível que a falha higiênica tenha ocorrido durante a fabricação ou envasamento dos produtos, ainda em território mexicano, a Proteste informou os resultados das análises à Associação de Consumidores do México.
Em 2005, a entidade já havia avaliado l6 marcas de ketchup e identificou cinco produtos impróprioss para consumo. Mas somente após cinco anos obteve na Justiça a liberação plena para divulgação do teste que na ocasião foi censurado. Quando isso ocorreu, em 2010, a entidade diz que os lotes dos produtos cujas análises indicaram presença de pelos de roedores, pedaços de penas de ave e ácaros nas embalagens não estavam mais no mercado, pois o prazo de validade já havia expirado.
Procurada para comentar o assunto, a Heinz Brasil, representanda pela Quero Alimentos, questionou, por m,eio de nota, o teste realizado pela entidade e ressaltou que que a "qualidade e a segurança alimentar são primordiais" para a marca.
"Nossa companhia não teve a oportunidade de avaliar o produto em questão ou de validar a precisão do teste do produto. Com base em nossos rigorosos programas de qualidade e segurança temos razões para questionar o teste e não temos nenhuma evidência de problemas de segurança com o produto. Nossos processos produtivos são desenhados para assegurar a mais alta qualidade e segurança para nossos consumidores no Brasil", afirma no comunicado.
A Anvisa informa que foi notificada pela Proteste sobre o teste na última sexta-feira, mas considerou os laudos da avaliação do produto insatisfatórios. A Anvisa declarou: "na seara de exercício do poder de polícia sanitária, não se mostra legítima a transferência a laboratórios não oficiais das atividades de análises probatórias para subsidiar decisão de polícia administrativa, fato que impede a publicação de Resoluções da Anvisa com base nos laudos insatisfatórios encaminhados pela Associação".
A Anvisa acionou o órgão de Vigilância Sanitária do estado de Goiás, onde está sediada a Quero, para que "adotem as medidas legais cabíveis para verificar o cumprimento da legislação sanitária vigente, uma vez que as ações na área de alimentos da agência são descentralizadas", complementou o comunicado. A Anvisa aguarda para esta terça-feira o resultado da avaliação da Vigilância.
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013
Nestlé recolhe massa fornecida pela JBS com carne de cavalo
São Paulo - A empresa suíça Nestlé decidiu recolher das prateleiras dois de seus produtos refrigerados depois de testes apontarem a presença de mais de 1% de DNA de cavalonos em suas composições. As massas Buitoni Beef Ravioli e o Beef Tortellini, vendidas na Espanha e na Itália, são fornecidas pela JBS Toledo, subsidiária belga do grupo brasileiro JBS, presidido por Wesley Batista.
Além das duas massas, a Nestlé ainda vetou a comercializadação de uma de suas lasanhas congeladas, a Lasagnes à la Bolognaise Gourmandes, vendida ao mercado corporativo francês.
"Quando informações sobre a fraude de embalagem de alimentos emergiu no Reino Unido, reforçamos os testes de nossos produtos e matérias primas que usamos na Europa. E estamos, agora, suspendendo as entregas de produtos fornecidos pela empresa alemã H.J. Schypke, que é subcontratada de um de nossos fornecedores, a JBS Toledo N.V", informou a Nestlé por meio de comunicado.
A agência estatal britânica Food Safety Agency (FSA) estabeleceu 1% como nível de referência para indicar se o produto sofreu fraude ou não em sua fabricação. A porcentagem nos produtos fornecidos pela JBS Toledo utrapassa esse limite. "Estamos melhorando nosso programa de controle de qualidade por meio da execução de novos testes de DNA em carnes antes do processo de produção na Europa", disse a Nestlé.
A JBS Toledo tem foco de atuação no oeste europeu para fornecimento de carne processada e coida para restaurantes, cozinhas industriais e grandes marcas de alimentos na Europa e foi comrpada pelo grupo JBS em agosto de 2010, por 11 milhões de euros. No mundo, o grupo é um dos maiores fabricantes de carnes processadas com faturamento de 75 bilhões de reais estimados para 2012.
Fonte:exame
Brasil e Rússia debatem temas sanitários e fitossanitários
Para discutir questões como a certificação sanitária para as carnes de suínos e de aves, representantes brasileiros e russos participam da 2ª Reunião do Comitê Agrário Brasil-Rússia, que ocorre no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), em Brasília, nos dias 18 e 19 de fevereiro. Durante o encontro, também serão tratadas questões de ordem sanitária e fitossanitária.
O secretário de Relações Internacionais do Agronegócio do Mapa, Célio Porto, dará início à reunião tratando de acordos como as exigências fitossanitárias e garantias da qualidade e segurança do trigo importado da Rússia. Ainda está na pauta o protocolo para as vendas de soja em grãos e farelo de soja do Brasil para a Rússia.
Na segunda-feira, técnicos dos dois países discutem termos de ordem sanitária. O Ministério da Agricultura negociará um manual de procedimentos para certificação de produtos exportados à Rússia e certificados sanitários internacionais para as carnes de suínos e de aves e também para rações. Além disso, haverá debate a respeito de questões veterinárias, como a elaboração e uso de vacinas, entre outros assuntos.
Na terça, os países se reúnem para tratar de cooperações bilaterais em áreas como pesquisa científica, tecnológica e educativa. Participam deste encontro a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), ambas vinculadas ao Mapa.
A reunião começa às 9 horas de segunda-feira (18), na sala de reuniões do Conselho Nacional de Política Agrícola (CNPA), do edifício-sede do Ministério.
Fonte: mapa.gov.br
Sadia será a marca global da BRF
Próxima de completar 69 anos no Brasil e 37 no Oriente Médio, a marca Sadia inicia uma nova fase no exterior
Como parte da estratégia de internacionalização da empresa, será a principal marca a representar a BRF no mundo. A decisão resulta de um trabalho de dois anos, que incluiu análise de referências internacionais, workshops internos e pesquisas com consumidores de 22 países. O estudo, entre outras indicações, apontou cores e formas mais aceitas (e as rejeitadas) em cada cultura e o que o consumidor mais valoriza nos produtos em cada país. Participaram do processo, além da equipe de Marketing Internacional da BRF, a consultoria de marcas FutureBrand e o instituto de pesquisa Ipsos.
Do leque de marcas que a BRF tem no exterior, a Sadia se provou a mais adequada a assumir o posto de carro-chefe - é a de pronúncia mais fácil em várias línguas e já é reconhecida em mercados como Oriente Médio, Rússia e Chile. As demais marcas manterão a presença nos locais em que estão e atuarão como complementares. "O objetivo é criar uma marca global que seja reconhecida em todo o mundo por nossos consumidores", diz Fábio Camparini, gerente de Marketing Internacional da BRF. Para ele, "por meio do avanço na cadeia de valor e um approach correto com nossas marcas, nos aproximaremos de nossos clientes e consumidores. Como principal benefício dessa estratégia, reduziremos a volatilidade no mercado externo, gerando mais valor para o acionista".
Países da África foram, neste início de ano, os primeiros a receber embalagens da Sadia no novo conceito. No segundo trimestre, a mudança chegará ao Oriente Médio.
Fonte: REVISTA BRF
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