terça-feira, 5 de agosto de 2014

Mais uma "fraude" no leite!

Identificado mais um problema nos leites produzidos pelas poucas marcas que até então não haviam apresentado problema, parece que estamos ficando sem opção !Ministério Público investiga mais uma empresa do RS por vender leite contaminado Testes detectaram a presença de álcool no leite pasteurizado com validade até junho deste ano. O alimento já foi consumido, segundo a promotoria, porque é o chamado 'leite de saquinho' que só tem validade de seis dias.

quinta-feira, 10 de julho de 2014

Oportunidade de qualificação gratuita e continuada!

Curso do Pronatec oferecido pela Universidade para ingresso no segundo semestre de 2014: - Curso Técnico em Alimentos (noturno/25 vagas) Carga horária: 1.200 horas Carga Horária de estágios: 240 horas Carga Horária Total: 1.440 horas Integralização: 2 anos Mais informações: http://www.uricer.edu.br/new/site/informacao.php?pag_invoked=lista_eventos&id_evento=145 Modalidade: Presencial

Semana Acadêmica de Engenharia de Alimentos URI Erechim/RS

19ª Semana Acadêmica de Engenharia de Alimentos URI Erechim está com inscrições abertas - Mais Info: http://www.uricer.edu.br/new/site/informacao.php?pag_invoked=lista_eventos&id_evento=146 Período: até 26 de setembro de 2014 • Submissão de Trabalhos: Data limite para envio: 31 de julho de 2014 Modalidade de apresentação: Pôster

Qaulificação ITAL Campinas/SP

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Consumo de pescado no Brasil aumenta 23,7% em dois anos

Estamos na era do "Detox" da dieta sustentável, da alimentação saudável...então aproveito o tema para lembrar o quanto é bom comer pescado! Veja como estamos melhorando em termos de consumo: Os brasileiros hoje consomem muito mais pescado do que antigamente, para surpresa até de especialistas das áreas de alimentação e abastecimento. Segundo dados do Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), a média por habitante ano no País alcançou 11,17 quilos em 2011, nada menos do que 14,5% a mais do que em relação ao ano anterior. Já entre 2009 e 2010 o ritmo de crescimento da demanda foi de 7,9%. Em dois anos (2010 e 2011) o crescimento da demanda por peixes e frutos do mar aumentou em média 23,7%. Assim, pode-se acreditar, com alguma margem de segurança (as importações continuaram aquecidas), que atualmente os brasileiros já devem consumir pescado na média mínima recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), de 12 quilos por habitante/ano. Este fenômeno de aumento acentuado de consumo de pescado, que se repete em outras partes do mundo, pode ser explicado no País por alguns fatores, segundo Eloy de Sousa Araújo, Secretário de Infraestrutura e Fomento do Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA). “Nos últimos anos a condição de vida dos brasileiros melhorou, a moeda nacional, o real, readquiriu o poder de compra e a população procura alimentos mais saudáveis para consumo, sendo o pescado uma excelente opção”, avalia. O crescimento no consumo foi confirmado com a divulgação do Boletim Estatístico do MPA sobre a produção brasileira de pescado em 2011, o mais recente disponível. O boletim permitiu relacionar a produção nacional com as importações e exportações de pescado neste ano de referência, bem como avaliar em perspectiva os anos anteriores e as tendências de mercado. Novo patamar “Há uma década os supermercados não contavam com espaço para a exposição de peixes congelados e principalmente frescos, que era no imaginário popular característica de local sujo; os supermercados desmistificaram isso e hoje encontramos o tambaqui, a pescada amarela, o pargo e a cioba apenas pra citar alguns”, recorda o secretário Eloy Araújo. Com o tempo, os jovens descobriram os sashimis da culinária oriental e os restaurantes de comida a quilo nas cidades passaram a oferecer pescado aos seus clientes. Também a indústria inovou com produtos de preparo mais fácil, de cortes prontos e as pizzas de sabor atum. A demanda aquecida motivou a indústria do pescado, sobretudo da aquicultura (cultivo de pescado), que é a modalidade com mais espaço para crescer a produção. Ainda em 2011, a criação de pescado em cativeiro no Brasil atingiu 628,7 mil toneladas, o que representou um crescimento de 31,1% em relação ao ano anterior. Entretanto, este grande empenho ainda foi insuficiente para atender a demanda. Naquele ano, a produção brasileira de pescado alcançou 1,43 milhão de toneladas, das quais uma pequena parte, 42.263 toneladas, foi destinada à exportação. E o País ainda precisou importar 37% do pescado consumido. Além dos peixes nacionais – o País tem uma das maiores biodiversidades em pescado do planeta, como se pode observar em mercados populares e supermercados - , os brasileiros tradicionalmente apreciam peixes de águas frias, como o bacalhau (Cod Fish do mar do Norte), da Noruega, e o salmão, proveniente especialmente do Chile, mas também da Argentina e da China. Também peixes mais baratos da Ásia começaram a chegar à mesa dos brasileiros. O fato é que, em 2011, as importações apresentaram um déficit da ordem de US$ 1 bilhão. Perspectivas Nos últimos anos, o Brasil, com o Ministério da Pesca e Aquicultura, passou a se estruturar para se tornar um grande produtor de pescado, assim como já tem liderança em outros tipos de carne, como bovina, suína e de frango. O País, afinal, é o que possui mais água doce no mundo (13%) e um extenso litoral. No final de 2012, o Governo Federal lançou o Plano Safra da Pesca e Aquicultura, que oferta R$ 4,1 bilhão em crédito para o setor. Também o MPA criou uma rede de laboratórios oficiais para certificar a qualidade do pescado para exportação, importação e consumo interno. Este ano, um edital público do MPA incluiu 27% dos municípios brasileiros em um programa para estimular a piscicultura em propriedades rurais. O Governo Federal também passou a imprimir maior velocidade no lançamento de editais para a produção de pescado em grandes reservatórios – no País existem quase 200 - e no litoral. Apenas em junho e setembro deste ano a Secretaria de Planejamento e Ordenamento da Aquicultura do MPA destinou mais de 700 hectares de áreas sob domínio da União para a produção de aproximadamente 200 mil toneladas de pescado por ano, entre peixes, ostras e mexilhões. As áreas estão localizadas em reservatórios de usinas hidrelétricas e ambientes marinhos nos estados de São Paulo, Tocantins, Pernambuco, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Bahia, Paraná e Rio de Janeiro. Outra medida estruturante fundamental está sendo a simplificação do licenciamento ambiental de projetos em águas da União, que recebeu recentemente o apoio do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA). O Conselho conta com a participação dos órgãos federais, estaduais e municipais, setor empresarial e sociedade civil. O peixe é a proteína animal mais consumida no mercado internacional, e a que encontra mais espaço para crescer. Além de oferecer um mundo de sabores – cada espécie, afinal, tem o seu diferencial na culinária -, o pescado é leve e saudável. Em média, cada habitante do planeta consome 18,8 quilos de pescado por ano, de acordo com a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO). Em 2011, a produção mundial atingiu 154 milhões de toneladas, das quais 131 milhões foram destinadas a consumo humano. Como a pesca de captura não pode aumentar muito o chamado “esforço de pesca”, para não comprometer os estoques pesqueiros, a atividade aquícola (cultivo de pescado) está encontrando um gigantesco espaço para crescer e atender a demanda atual e futura. Neste contexto, o Brasil, por suas características físicas e matriz energética, tem perfil para se tornar um importante produtor de pescado. A cadeia produtiva do setor envolve produção de alevinos (filhotes de peixe), ração, equipamentos, plantas de beneficiamento, conservação, transporte e comercialização. Tudo capaz de gerar milhares de empregos. No momento, as principais espécies cultivadas no País são tilápia e tambaqui, mas outras podem conquistar um lugar de destaque, como o pirarucu da Amazônia, que encanta a brasileiros e estrangeiros. Fonte: Ministério da pesca

O consumo do peixe PANGA

Este assunto já foi abordado aqui mas em virtude de novas especulações nas redes sociais resolvi abordar o assunto novamente. Após avaliação da PROTESTE, a espécie de peixe que causou polêmica na internet é recomendada como uma opção de qualidade para compor as refeições. Nos últimos meses circularam na internet inúmeros boatos, por e-mails e nas redes sociais, afirmando que o peixe Panga, por ser cultivado em rios do Vietnã, estaria contaminado com elevados níveis de resíduos ou contaminantes, metais pesados e bactérias. Para investigar se realmente existiam problemas de higiene e se a espécie é imprópria para consumo, a PROTESTE testou diferentes marcas deste peixe comercializado no Brasil. Em outubro de 2012, as amostras adquiridas pela PROTESTE em supermercados do Rio de Janeiro e de São Paulo foram das marcas: Buona Pesca, Costa Sul e Leardini. Após a realização das análises microbiológicas não foram encontrados problemas de higiene e de contaminantes químicos que comprometessem a qualidade e a segurança do produto. Desta forma, todas as amostras foram consideradas de boa qualidade e seu consumo deve ser incentivado como fonte de proteína. No Brasil o controle e fiscalização dos pescados é responsabilidade do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que também investigou a procedência do peixe Panga na última missão sanitária realizada no Vietnã, em 2009. A visita verificou se o sistema de inspeção pode ser considerado equivalente ao brasileiro e se o cultivo está atento ao controle laboratorial de resíduos e contaminantes. As amostras coletadas pelo Ministério e analisadas nos laboratórios oficiais apresentaram resultados conformes com as normas brasileiras e não houve motivos para suspender as importações do produto por razões sanitárias. A espécie é exportada para países de todo mundo e recebe frequentemente missões das autoridades sanitárias desses mercados importadores com seus respectivos sistemas de inspeção. O peixe Panga ou Gato, nomes comuns dados à espécie Pangasius, é produzido em aquicultura e vendido em filés frescos ou congelados. O preço por quilo das amostras testadas no Brasil varia entre 12,48 e 8,69 reais. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o brasileiro consome, por ano, cerca de 7kg de peixe, sendo que a recomendação é de 12kg. Esse cenário pode ser atribuído, entre outros fatores, ao custo elevado do pescado no Brasil. Nesse contexto, iniciou-se, em 2009, a importação do peixe Panga, uma opção de excelente custo-benefício (25% mais barato que outras espécies, como a Merluza) ao consumidor, que ocasionou a forte aceitação do produto no mercado. Porém, o Panga começou a sofrer retaliações e a ser alvo de falsas atribuições com relação à sua origem, principalmente na internet, o que vem dificultando a sua consolidação no Brasil. O Panga é cultivado há mais de mil anos no Rio Mekong, no Vietnã, um dos maiores rios do mundo, localizado no sudeste asiático. Há muitos anos, é exportado para diversas nações, entre elas os Estados Unidos, todos os países da Comunidade Européia, Japão, Rússia, Austrália, entre outros. Só este fato bastaria para atestar sua qualidade e segurança para o consumidor. Ainda assim, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) do Brasil realizou uma série de análises nesta espécie, com o objetivo de confirmar a alta qualidade do produto, que foi aprovado sem restrições. O Panga tem as características que o consumidor brasileiro sempre desejou em um peixe: tem textura firme, cor branca, sabor suave e sem espinhas. É muito versátil, permite vários tipos de preparos (grelhado, frito, assado e ensopado) e possui um ótimo custo-benefício, por conta das técnicas avançadas de criação e processamento utilizadas pelo Vietnã. Além disso, destaca-se a praticidade do peixe congelado, comercializado limpo e em filés. Fonte: proteste/ANVISA

Adição de antibiótico no vinho

Vinho com suspeita de adição de antibiótico Compartilho com vocês a atividade realizada por uma aluna: Bruna Franceschetto TEMA: vinho com suspeita de adição de antibiótico 1. Explicar o que aconteceu: A Notícia em si ​Foi adicionado natamicina para eliminar bactérias encontradas através da fermentação dos vinhos. Através monitoramento e a análise de resíduos em vinhos, sucos e bebidas fermentadas pelo Ministério da Agricultura apontou o uso de natamicina por pelo menos 13 indústrias. As bebidas doces são as mais vulneráveis à proliferação de bactérias durante a fermentação. O vinho de mesa suave, que contém açúcar, é o principal alvo devido à dificuldade de evitar que fermente após o envase. ​Sendo um antibiótico proibido para essa finalidade em nosso país, foram então imediatamente retirados do mercado sem divulgação das marcas em si. A prática foi constatada em análises de rotina do Laboratório de Bebidas do Lanagro, vinculado ao Ministério da Agricultura (Mapa). 2. Qual era o objetivo da administração do antibiótico? ​O antibiótico foi adicionado para eliminar bactérias após a fermentação do vinho. Sendo proibida a adição desse medicamento, os lotes que foram comprovados a alteração foram imediatamente retirados do mercado. 3. Qual o antibiótico utilizado? Para que normalmente ele é usado. O antibiótico utilizado foi a natamicina com o objetivo de eliminar germes e bactéria. Foi escolhido esse antibiótico por ser um produto barato. Geralmente ele é utilizado para tratar infecções bacterianas e virais nos olhos. 4. Quais os efeitos toxicológicos da administração deste antibiótico para o organismo? ​ O uso permanente e em dosagens mais elevadas do que o tolerado pode levar a um aumento progressivo da resistência a antibióticos. Aos poucos, a substancia pode eliminar os micro-organismos mais sensíveis e preservar os mais resistentes. Assim, pode reduzir o efeito esperado de um medicamento quando necessário. 5. Porque ele é proibido? Qual a legislação e órgão fiscalizador? É proibido a adição desse antibiótico em vinhos pois,causa graves danos a saúde. E por ser antibiótico o organismo pode se acostumar e quando realmente precisar desse medicamento não fará mais efeito. As analises são fiscalizadas pelo Ministério da agricultura.

sexta-feira, 9 de maio de 2014

Fraude no leite

O que dizer do leite brasileiro, será que estamos mais sujeitos a contaminações? É a vontade de ganhar mais ($) ou perder menos? Muito tempo se passou desde que ...Em 2007, veio a crise do mercado leiteiro com a apreensão de dois lotes de leite da Parmalat pela ANVISA, porque estavam com suspeita de adulteração com soda cáustica e peróxido de hidrogênio, H2O2. Foi um escândalo que desvendou a adulteração em duas cooperativas de Minas Gerais que vendiam leite não só para a Parmalat e também para outras grandes marcas. E para os profissionais de controle de qualidade como ficamos? Parece que não estamos fazendo nada, sendo coniventes com o problema? Ainda mais quando vemos na tv um técnico dizendo que não é possível garantir a qualidade do leite que consumimos e que talvez seja melhor mudar os hábitos da população do que adequar a qualidade do produto produzido é isso mesmo?!

Fezes de rato e carne mofada!

Fezes de rato, carne mofada e fora da validade, equipamentos sujos e mal-cuidados: foi o que a vigilância sanitária londrina descobriu, ainda no fim do ano passado, no açougue do célebre chef Jamie Oliver, o Barbecoa – que abastece o seu restaurante, de mesmo nome, também em Londres. O açougue e o restaurante foram fechados depois da inspeção sanitária, em janeiro, mas reabriram um dia depois sem que o público ficasse sabendo o motivo. O jornal britânico The Times revelou o incidente nesta sexta, 9, cinco meses depois do fato, após ter acesso ao relatório da inspeção por meio de uma lei de acesso à informação. A vigilância londrina deu um ponto, entre cinco possíveis, para as condições de higiene do açougue de Oliver. A assessoria do chef confirmou a inspeção feita e disse que fechou o restaurante voluntariamente, para limpar o local. Sobre a carne mofada, afirmou que tratavam-se de peças de carne em maturação, uma técnica conhecida como dry-age, que não as torna impróprias para consumo. O açougue Barbecoa, e o restaurante, vendem cortes nobres e peças de wagyu, cara e cobiçada raça de boi de origem japonesa. No restaurante, uma peça de carne no prato pode sair por mais de R$ 120.

Treinamentos

sexta-feira, 11 de abril de 2014

FOOD SAFETY - DESAFIOS

No último dia de Workshop foi discutido de forma bastante interessante os desafios que as indústrias tem a enfrentar no que diz respeito a segurança alimentar Os temas foram divididos em: Novas tecnologias para conservação; Técnicas para detecção de drogas veterinárias em alimentos; Contaminação em carcaças de frango e bovinas; Alternativas para promotores de crescimento em alimentos; Como tecnologias de conservação é crescente a demanda por tecnologias não térmicas que permitem otimizar processos diminuindo tempo de processamento e portanto tornado o custo operacional interessante. Esta palestra apresentou a tecnologia de alta pressão e teve como orador o Dr Marcelo Cristianini da Unicamp. Com relação as drogas veterinárias em alimentos o Brasil tem avançado de forma significativa uma vez que sofreu e sofre diversos embargos comerciais da Europa, Ásia e EUA com relação as comodites exportadas para estes continentes, porém desde 1999 com a formulação do PNCRC o Brasil tem se dedicado a verificar a quantidade de resíduos de drogas veterinárias em duas porções especificamente: nos animais de abate - neste caso se coleta porções de músculos, órgãos ou gorduras e em produtos finais - neste caso se coleta o produto: carne, leite, ovos, etc. As contaminações em carcaças tem sido o grande foco das garantias de qualidade das empresas que estão buscando melhorar seu processos produtivos atuando desde o campo - com o advento das BOAS PRÁTICAS AGRÍCOLAS até a produção industrial, tendo em conta que é cada vez mais marcante e notório a necessidade de incremento na produção, busca por resultados porém sem perder o foco no FOOD SAFETY. Neste foco da necessidade por aumento de produção com foco em produtividade e qualidade a Dra Clara Montesissa da UNIPD/ITÁLIA abordou o tema: Alternativas para os promotores de crescimento na produção de alimentos - as pesquisas estão avançando porém ainda não está totalmente estabelecido regras e dados totalmente reconhecidos como substitutos aos promotores de crescimento atualmente utilizados, porém há opções que podem e devem ser melhor pesquisados e utilizados como alternativa aos químicos atualmente utilizados, uma vez que o uso indiscriminado podem gerar problemas ao longo da cadeia produtiva e colocar em risco a saúde do consumidor.

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Gestão da segurança de alimentos - principais desafios

A palestra que abriu os trabalhos do dia proferida pela Dra Bernadete Franco (USP), mostrou a grande mudança na gestão da segurança de alimentos, baseada na análise de riscos microbiológicos e não mais nos sete princípios do APPCC. O APPCC e as BPFs passam a ser programas básicos e não mais diferenciais de qualidade (como era o caso do APPCC nas indústrias nos anos 90 e 2000). Dentro da análise de risco 3 pilares são a base de sustentação: avaliação do risco ( baseada em análises científicas); Gerenciamento do risco (baseado em conhecimento prático); Comunicação do risco (baseado na interação entre os conceitos). Os componentes para avaliar o risco devem seguir 4 passos: Identificação dos perigos Caracterização dos perigos Avaliação da exposição Estimar os perigos Para cada item é necessário cumprir diversas recomendações que no Brasil isso ainda está em fase de entendimento, coisa que na Europa já está em fase avançada. Há alguns desafios a serem enfrentados: Entender o que é RISCO, como avaliar os riscos de forma adequada ainda é um grande desafio, já que a equipe multidisciplinar não é muito comum nas indústrias de alimentos ainda, por mais que isso seja solicitado desde os tempos do APPCC. Há muita confusão com os conceitos com APPCC. É preciso ter mais informações sobre a etiologia das doenças de origem alimentar - o diagnóstico das doenças geralmente é erroneamente diagnosticado como virose. Os laboratório de alimentos estão sendo preparados para atender de melhor forma as análises alimentares. O risco deve ser limitado conforme a realidade de cada país e isso deve ser relatado e não escondido, como atualmente é feito. A avaliação de risco deve ser utilizada de forma estratégica. Ser entendido que a gestão de risco é diferente da avaliação de risco utilizada para montagem do programa de APPCC. O Chile e Peru já estão trabalhando com uma comissão para gestão e avaliação de risco de alimentos e outros países como o Brasil devem seguir para este caminho.

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Microhibro permitirá predecir los efectos de las bacterias

Las últimas crisis alimentarias han despertado en las administraciones la urgencia de contar con armas suficientes para combatir y controlar pandemias o infecciones masivas en la población. Este mes, un equipo científico de la Universidad de Córdoba y del Campus de Excelencia Internacional en Agroalimentación ceiA3 ha presentado una herramienta fundamental en esa batalla por la seguridad alimentaria. Se trata de microHibro (http://www.microhibro.com), una aplicación informática --on line--, que permite predecir cómo se comportará una bacteria o patógeno una vez que contamina un producto vegetal listo para el consumo. La herramienta ha sido presentada un año después de la crisis de la soja alemana, que provocó un importante número de muertes en Europa, y es uno de los resultados de los proyectos que el profesor de la Universidad de Córdoba Gonzalo Zurera dirige dentro del Plan Nacional de Investigación y del programa de investigación interuniversitario del Gobierno estadounidense, en el que el equipo cordobés colabora con las Universidades de Georgia Clemson, Michigan State el Illinois Institute of Technology, el Servicio de Investigación del Departamento de Agricultura de los Estados Unidos (USDA-ARS), la Food and Drugs Administration (FDA) y el Food Safety Research Consortium (FSRC). La aplicación se basa en un amplio conjunto de modelos matemáticos que describen los procesos de transferencia, crecimiento y muerte microbiana en diferentes matrices alimentarias. Partiendo de ellos, el usuario puede realizar simulaciones in silico para condiciones específicas. Fonte: jornal de Córdoba

Aplicação de microbiologia preditiva para assegurar a segurança alimentar e a qualidade de alimentos

O período da manhã de hoje foi marcado por um mini curso super bacana, eu não conhecia a aplicação da metodologia de modelos matemáticos para validar PCC ou predizer o comportamento de microrganismos para ajudar a definir shelf life de produtos, processamento térmico, entre outros. Os modelos microbiológicos preditivos não são uma técnica tão nova assim, já existem vários artigos publicados mundo afora utilizando esta técnica - o jornal de microbiologia é um bom local para pesquisar artigos. Há também diversos software de microbiologia preditiva: Patógenos - arserre.gov/PMPOnline.aspx ComBase - combase.cc/toolbox.html Base de dados sobre microrganismos - www.combase.cc Análise de riscos: foodrisk.org/ Palestra proferida pelo Dr Fernando Pérez Rodrigueza Estes modelos permitem que se faça a cinética de crescimento ou de redução dos microrganismos de acordo com as influências que os mesmo sofre no produto que se está trabalhando. Ex: quanto tempo uma carne cozida poderá durar - vida de prateleira - sendo que a contagem inicial é de 3 UFC/Log e a taxa de crescimento microbiano é 0,18log... Pelo modelo preditivo define-se que o tempo é de 62,2h. Sugestão de artigos: Modeling growth of Escherichia coli O157:H7 in fresh-cut lettuce treated with neutral electrolyzed water and under modified atmosphere packaging Guiomar D. Posada-Izquierdoa, , , Fernando Pérez-Rodrígueza, Francisco López-Gálvezb, Ana Allendeb, María I. Gilb, Gonzalo Zureraa Site: http://modelling.combase.cc/HelpDMFit/HelpDMFit.aspx No proprio site há instruções para o uso do software

III WORKSHOP IN FOOD SAFETY

Pessoal começa daqui a pouco a palestra sobre a aplicação de microbiologia prediria para assegurar a qualidade e dar segurança aos alimentos, pelo escopo da palestra e o vc do palestrante vamos aprender muito, aguardem as novidades ao longo da semana!

sexta-feira, 4 de abril de 2014

CURSO TEÓRICO E PRÁTICO - MÉTODOS DE ANÁLISES FÍSICO-QUÍMICAS EM CARNES E PRODUTOS CÁRNEOS

02 a 05 junho/2014 AULAS TEÓRICAS Metrologia analítica e Sistema da qualidade (NBR ISO/IEC 17025) Princípio de segurança em laboratórios de análises físico-químicas Garantia da qualidade laboratorial Métodos analíticos: análises qualitativas para monitoramento de qualidade e análise de pH Preparo de amostras e técnicas de homogeneização de amostras Métodos analíticos: determinação de nitrito e nitrato Métodos analíticos: determinação de amido e carboidratos Descarte de resíduos químicos Métodos analíticos: determinação de cinzas e cloretos Métodos analíticos: determinação de nitrogênio e conteúdo protéico Métodos analíticos: determinação de umidade e lipídios (métodos tradicionais e rápidos) Determinação de colesterol em carnes e produtos cárneos por cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC) Determinação de composição de ácidos graxos por cromatografia gasosa (GC) Análises de resíduos e contaminantes em carnes por cromatografia líquida com detecção por espectrometria de massas (LC-MS/MS) - estudo de caso: determinação de resíduo do antibiótico florfenicol em carne de tilápia AULAS PRÁTICAS Procedimentos para o preparo de amostras para analises físico-químicas (com diluição de extrato de carne) Determinação de pH e Atividade de água Amido e carboidratos Amido e carboidratos Nitrito Nitrato Proteínas Cinzas e cloretos Umidade e lipídios (métodos tradicionais) Umidade e lipídios (métodos rápidos ) Determinação de colesterol em carnes e produtos cárneos por cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC) Determinação de composição de ácidos graxos por cromatografia gasosa (GC) Determinação de resíduo do antibiótico florfenicol em carne de tilápia por LC-MS/MS Informações: eventosctc@ital.sp.gov.br fone: 19 3743 1870

CURSO TEÓRICO E PRÁTICO - MÉTODOS DE ANÁLISES FÍSICO-QUÍMICAS EM CARNES E PRODUTOS CÁRNEOS

02 a 05 junho/2014 AULAS TEÓRICAS Metrologia analítica e Sistema da qualidade (NBR ISO/IEC 17025) Princípio de segurança em laboratórios de análises físico-químicas Garantia da qualidade laboratorial Métodos analíticos: análises qualitativas para monitoramento de qualidade e análise de pH Preparo de amostras e técnicas de homogeneização de amostras Métodos analíticos: determinação de nitrito e nitrato Métodos analíticos: determinação de amido e carboidratos Descarte de resíduos químicos Métodos analíticos: determinação de cinzas e cloretos Métodos analíticos: determinação de nitrogênio e conteúdo protéico Métodos analíticos: determinação de umidade e lipídios (métodos tradicionais e rápidos) Determinação de colesterol em carnes e produtos cárneos por cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC) Determinação de composição de ácidos graxos por cromatografia gasosa (GC) Análises de resíduos e contaminantes em carnes por cromatografia líquida com detecção por espectrometria de massas (LC-MS/MS) - estudo de caso: determinação de resíduo do antibiótico florfenicol em carne de tilápia AULAS PRÁTICAS Procedimentos para o preparo de amostras para analises físico-químicas (com diluição de extrato de carne) Determinação de pH e Atividade de água Amido e carboidratos Amido e carboidratos Nitrito Nitrato Proteínas Cinzas e cloretos Umidade e lipídios (métodos tradicionais) Umidade e lipídios (métodos rápidos ) Determinação de colesterol em carnes e produtos cárneos por cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC) Determinação de composição de ácidos graxos por cromatografia gasosa (GC) Determinação de resíduo do antibiótico florfenicol em carne de tilápia por LC-MS/MS Informações: eventosctc@ital.sp.gov.br fone: 19 3743 1870

terça-feira, 1 de abril de 2014

Anvisa define regras sobre presença de matérias estranhas em alimentos e bebidas

Resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicada hoje no Diário Oficial da União define requisitos mínimos para a avaliação de matérias estranhas em alimentos e bebidas e seus limites de tolerância. De acordo com o texto, o regulamento tem como objetivo avaliar a presença de matérias estranhas indicativas de riscos à saúde humana e indicativas de falhas na aplicação de boas práticas na cadeia produtiva de alimentos e bebidas. “Esta regulamentação visa a promover a melhoria da qualidade e segurança dos alimentos, contribuindo para o aprimoramento das práticas adotadas pelo setor produtivo”, informou a Anvisa. “A obtenção de alimento seguro deve abranger toda a cadeia produtiva, ou seja: da produção até o consumo”, completou. As normas são válidas para todos os tipos de alimentos, inclusive águas envasadas, bebidas, matérias-primas, ingredientes, aditivos alimentares e os coadjuvantes de tecnologia de fabricação, embalados ou a granel, destinados ao consumo humano. Ainda segundo a publicação, as matérias estranhas indicativas de risco à saúde humana abrangem insetos, roedores e outros animais (inteiros ou em partes), além de excrementos. Objetos rígidos, pontiagudos e cortantes, fragmentos de vidro e filmes plásticos também são listados nessa categoria. Já as matérias estranhas indicativas de falhas de boas práticas incluem partes indesejáveis da matéria-prima, pelos humanos e de outros animais, areia, terra e outras partículas e contaminações incidentais. “Os produtores, fabricantes, distribuidores e fornecedores de alimentos devem utilizar procedimentos para reduzirem as matérias estranhas ao nível mais baixo possível”, ressaltou a Anvisa. “Qualquer estabelecimento que produza, industrialize, manipule, fracione, armazene ou transporte alimentos deve atender as condições higiênico-sanitárias e as boas práticas”, finalizou. Fonte: Edição: Denise Griesinger

domingo, 30 de março de 2014

Novas legislações publicadas no mês de FEVEREIRO/2014

Consulta Pública n° 06, de 27 de fevereiro de 2014 - ANVISA Fica aberto, a contar da data de publicação desta Consulta Pública, o prazo de 20 (vinte) dias para envio de comentários e sugestões ao texto da proposta de Resolução que dispõe sobre Regulamento Técnico sobre a Prestação de Serviço de Alimentação em Eventos de Massa. Consulta Pública nº 4, de 6 de fevereiro de 2014 - SAS/MS Em consulta publica, por 90 dias, texto de portaria que aprova o Guia Alimentar para a População Brasileira no Sistema Único de Saúde. Informe Técnico nº 56, de 6 de fevereiro de 2014 - ANVISA Esclarecimentos sobre as avaliações de eficácia de alegações de propriedades funcionais para produtos adicionados simultaneamente de fitoesteróis e de ácidos graxos EPA e DHA. Instrução Normativa nº 3, de 26 de fevereiro de 2014 - MAPA Institui o Plano de Incentivo à Pecuária Bovina - Plano Mais Pecuária e seu sistema de gestão. Instrução Normativa nº 4, de 26 de fevereiro de 2014 - MAPA Altera a Instrução Normativa nº 61, de 22 de dezembro de 2011, sobre Regulamento Técnico do Milho Pipoca. Portaria nº 13, de 7 de fevereiro de 2014 - MAPA Prorroga por mais 30 (trinta) dias, contados a partir de 08 de fevereiro de 2014, o prazo da Portaria nº 153, de 06 de dezembro de 2013 que submete à consulta pública, o Projeto de Instrução Normativa, com anexos, que aprova os requisitos e procedimentos administrativos para o registro de estabelecimento e produto, bem como para a produção e envasilhamento em estabelecimento de terceiro e para contratação de unidade volante para envasilhamento de produto. Portaria nº 136, de 31 de janeiro de 2014 - ANVISA Altera a Portaria n. 354, de 11 de agosto de 2006, que aprova e promulga o Regimento Interno da Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA. Portaria nº 69, de 05 de fevereiro de 2014 - INMETRO Disponibiliza, no sitio www.inmetro.gov.br, a proposta de texto da Portaria que altera o Regulamento Técnico Metrológico baixado pela Portaria Inmetro nº 484, de 07 de dezembro de 2010, que define os procedimentos e os critérios gerais que deverão ser utilizados no processo de Apreciação Técnica de Modelo dos instrumentos de medição abrangidos pelo controle metrológico legal. Fonte:www.alimentosonline.com.br

BeefSummit Bem-Estar Animal

Com muita satisfação, anunciamos que vamos realizar um grande evento sobre Bem-Estar Animal no dia 8 de maio de 2014, em Ribeirão Preto, SP. Há tempos o BeefPoint publica artigos sobre manejo racional e bem-estar animal pois acreditamos que esse assunto é muito importante para a pecuária de corte brasileira, por uma série de motivos: - fazendas que adotam bem-estar animal são mais produtivas - há menos acidentes com animais (menos prejuízos) - há menos acidentes com pessoas - há melhor qualidade de carne (menos stress) - há maior ganho de peso e outras medidas de produtividade - há menos perda por contusões no abate - reduz o tempo de manejo dos animais E num futuro muito breve: - vai abrir (ou manter aberto) mercados importantes de carne bovina - vai existir mercado para carnes com certificação de bem-estar animal (como já existe nos EUA) Ou seja, são muitos ganhos, para o produtor, para os animais, para os vaqueiros, para o frigorífico, para o consumidor. E para o setor como um todo. É um verdadeiro ganha-ganha-ganha. Estamos acertando os últimos detalhes do evento, que seguirá o padrão do BeefSummit - conteúdo de altíssima qualidade, relacionamento e interação, comida, bebida e música especiais, e muita inspiração para você fazer diferente. O BeefSummit Bem-Estar Animal vai ser o encontro de quem faz bem-estar animal na prática no Brasil, em pecuária de corte. Se você quer estar entre os líderes nesse negócio, marque na sua agenda o dia 8-maio. Ainda não abrimos as inscrições, mas você pode fazer o pré-cadastro no link abaixo e ser avisado em primeira mão sobre programa, palestrantes e muito mais. Preencha seu email aqui: http://promo.beefpoint.com.br/beefsummit-bem-estar-animal-receba-informacoes-em-primeira-mao Saiba um pouco mais sobre nosso evento, lendo abaixo. Um grande abraço, Miguel Cavalcanti e toda Equipe BeefPoint Miguel Cavalcanti miguel@beefpoint.com.br fone: +55 19 2532-4620 BeefPoint: Para quem faz hoje a pecuária do futuro. E para quem quer fazer. PS: Esse vai ser um grande evento, com uma das personalidades mais importantes do mundo da pecuária. Se você acredita que o tema manejo racional e bem-estar animal é importante para seu negócio pecuária de corte, você precisa estar em Ribeirão Preto, SP no dia 8 de maio de 2014 :-) http://promo.beefpoint.com.br/beefsummit-bem-estar-animal-receba-informacoes-em-primeira-mao

Brasil continua batendo recorde em produção de Carne Bovina !

Confira os resultados de produção de bovinos do Brasil no 4º trimestre de 2013 [IBGE] No 4º trimestre de 2013, o abate de bovinos no Brasil atingiu pela terceira vez consecutiva recorde na série trimestral, com a marca de 8,888 milhões de cabeças abatidas (Gráfico I.1). Esse valor foi 0,3% mais alto que o recorde do trimestre anterior (8,859 milhões de cabeças) e 8,6% superior ao valor registrado no 4º trimestre de 2012. Nos comparativos anuais dos mesmos trimestres, o 4º trimestre de 2013 foi o nono trimestre consecutivo em que tem sido observado aumento da quantidade de bovinos abatidos. Por não haver variações acentuadas no peso médio das carcaças de bovinos, sobretudo em nível nacional e entre os mesmos períodos do ano, a série histórica trimestral do peso acumulado das carcaças tende acompanhar a evolução da série histórica do abate de bovinos. Desta forma, a produção de carcaças de bovinos, no 4º trimestre de 2013, também foi recorde pela terceira vez consecutiva, com a marca de 2,138 milhões de toneladas (Gráfico I.2). Este valor foi 0,7% maior que o recorde alcançado no trimestre imediatamente anterior e 9,6% superior ao valor registrado no 4º trimestre de 2012. O 4º trimestre de 2013 também foi o nono trimestre consecutivo em que se tem sido observado aumento da produção de carcaças de bovinos nos comparativos anuais dos mesmos trimestres. O aumento das exportações de carne bovina foi um dos principais contribuintes para o aumento dos índices de produção de carne bovina no Brasil. Segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), o desempenho das exportações brasileiras de carne bovina in natura no 4º trimestre de 2013 foi superior ao do trimestre imediatamente anterior e ao do mesmo período de 2012, tanto em volume quanto em faturamento (Tabela I.1). Quanto ao preço médio da carne bovina exportada, houve recuo de 3,3%, no comparativo anual dos quartos trimestres, e aumento de 4,8%, no comparativo com o trimestre imediatamente anterior. Captura de Tela 2014-03-27 às 11.24.12 Rússia (com 19,6% de participação), Venezuela (18,1%), Hong Kong (16,5%), Egito (12,0%), Irã (8,7%), Chile (5,6%), Itália (2,4%), Angola (1,5%), Líbia (1,5%) e Argélia (1,3%) foram os dez principais países importadores da carne bovina in natura do Brasil, respondendo juntos por 87,3% das importações no 4º trimestre de 2013. Neste período, 71 países importaram esse produto do Brasil. Em nível nacional, o incremento de 700.409 cabeças bovinas abatidas no 4º trimestre de 2013, comparativamente ao mesmo período do ano anterior, teve como destaque, em ordem decrescente de incremento: Mato Grosso (+140.095), Goiás(+112.429), Pará (+100.177), Minas Gerais (+96.402), Rondônia (+89.686), Tocantins (+51.730) e Bahia (+39.044).Todas essas UFs também apresentaram aumento nas exportações de carne bovina in natura (Tabela I.2). Captura de Tela 2014-03-27 às 11.25.06 De acordo com o IPCA/IBGE (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), que é o indicador oficial da inflação brasileira, de outubro a dezembro de 2013 o índice da carne bovina foi de 6,48%, estando acima do índice geral da inflação registrado para o período (2,04%). O incremento dos preços da carne bovina no último trimestre do ano é incentivado pela maior procura do produto para as festas de final de ano e em parte pelo recebimento do 13º salário, aumentando o consumo de carne bovina, além da diminuição da oferta de animais gordos alimentados a pasto ao final da época de estiagem. Por outro lado, no acumulado de 2013, o índice da carne bovina (4,29%) ficou abaixo do índice geral da inflação (5,91%), devido à retração dos preços da carne bovina nos dois primeiros trimestres do ano. Segundo o indicador ESALQ/BM&F Bovespa do Cepea, o preço médio da arroba bovina de outubro a dezembro de 2013 foi de R$ 110,01, variando de R$ 107,46 a R$ 114,79. No mesmo período do ano anterior, o preço médio da arroba foi de R$ 96,48, variando de R$ 94,58 a R$ 98,22, representando aumento médio anual de 14,0%. Na participação de machos e fêmeas no abate total de bovinos, verificou-se que no 4º trimestre de 2013 houve quebra do aumento crescente da participação de fêmeas que tem ocorrido sucessivamente nos quartos trimestres, desde o 4º trimestre de 2009 (Gráfico I.3). Captura de Tela 2014-03-27 às 11.31.24 Mato Grosso do Sul (-46.346 cabeças de fêmeas abatidas), São Paulo (-13.823), Mato Grosso (-12.270) e Rio Grande do Sul (-8.338) foram as Unidades da Federação (UFs) com maior diminuição absoluta da quantidade de fêmeas abatidas no 4º trimestre de 2013, comparativamente ao mesmo período de 2012. Todas essas UFs também apresentaram aumento da quantidade de machos abatidos, contribuindo ainda mais para diminuição da participação das fêmeas, com destaque ao Mato Grosso, que além de ser o maior abatedor de bovinos do Brasil (Gráfico I.4) também foi a UF com maior aumento absoluto de abate de bovinos machos (+152.365 cabeças). Captura de Tela 2014-03-27 às 11.32.19 Mato Grosso do Sul, apesar de ter apresentado decréscimo de 1,4% na quantidade de cabeças abatidas, apresentou incremento no peso total das carcaças produzidas de 0,5%, devido à diminuição da participação de fêmeas no abate total – que em geral são mais leves que os machos. Participaram da Pesquisa Trimestral do Abate de Animais, no 4º trimestre de 2013, 1.259 informantes de abate de bovinos. Dentre eles, 216 possuíam o Serviço de Inspeção Federal (SIF), 411 o Serviço de Inspeção Estadual (SIE) e 632 o Serviço de Inspeção Municipal (SIM), respondendo, respectivamente, por 78,8%; 15,9% e 5,4% do peso acumulado das carcaças produzidas. Todas as UFs apresentaram abate de bovinos sob algum tipo de serviço de inspeção sanitária. II – Produção Animal no acumulado do ano de 2013 1. Abate de animais 1.1 – Bovinos Em 2013, o abate de bovinos no Brasil alcançou pelo segundo ano consecutivo recorde histórico na série anual, com a marca de 34,412 milhões de cabeças abatidas (Gráfico II.1). Esse valor foi 10,6% mais alto que o recorde alcançado no ano anterior (31,119 milhões de cabeças). Captura de Tela 2014-03-27 às 11.34.30 Por não haver variações acentuadas no peso médio das carcaças de bovinos, sobretudo em nível nacional e no acumulado do ano, a série histórica anual do peso acumulado das carcaças tende acompanhar a evolução da série histórica do abate de bovinos. Assim, a produção de carcaças de bovinos também alcançou em 2013 seu segundo recorde consecutivo na série histórica, com a marca de 8,167 milhões de toneladas (Gráfico II.2). Esse valor foi 11,1% mais alto do que o recorde alcançado no ano anterior (7,351 milhões de toneladas). Captura de Tela 2014-03-27 às 11.36.19 O aumento das exportações de carne bovina foi um dos principais contribuintes para o aumento dos índices de produção de carne bovina no Brasil. Segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), em 2013 as exportações brasileiras de carne bovina in natura aumentaram 25,3 em quantidade e 19,2% em faturamento, em relação ao ano de 2012 (Tabela II.1). Rússia, Hong Kong, Venezuela e Egito foram responsáveis por 68,5% das exportações de carne bovina in natura do país. O maior faturamento em 2013 foi assegurado pelo maior volume exportado, haja vista que o preço médio das exportações (US$ FOB/kg 4.524) recuou 4,8% em relação ao de 2012 (US$ FOB/kg 4.754). Captura de Tela 2014-03-27 às 11.37.12 De acordo com o IPCA/IBGE (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), que é o indicador oficial da inflação brasileira, de janeiro a dezembro de 2013 o índice acumulado para carne bovina foi de 4,29%, ficando abaixo do índice geral da inflação registrado para o período (5,91%). O Gráfico II.3 mostra que nos dois primeiros trimestres de 2013 ocorreu redução dos preços da carne bovina. Entretanto, nos dois trimestres subsequentes, em especial, no 4º trimestre de 2013 houve incremento dos preços dos cortes de carne bovina ofertada ao consumidor. Esse aumento geralmente ocorre em todos os anos devido ao aumento da demanda do produto para festas de final de ano, aumento do consumo preferencial de carne bovina em virtude do aumento de poder aquisitivo no período, ocasionado pelo recebimento do 13º salário, e a redução da oferta de animais gordos alimentados a pasto ao final da época de estiagem. Captura de Tela 2014-03-27 às 11.39.57 Segundo o indicador ESALQ/BM&F Bovespa do Cepea, o preço médio da arroba bovina em 2013 foi de R$ 102,64, variando de R$ 97,02 a R$ 114,79. No ano anterior, o preço médio foi de R$ 94,80, variando de R$ 88,71 a R$ 99,81. No comparativo 2013/2012, houve aumento do preço médio da arroba em 8,3%. No ranking do abate de bovinos por Unidades da Federação (UFs) Mato Grosso continuou na liderança em 2013, apresentando aumento de 16,4% na quantidade de cabeças abatidas em relação ao ano anterior (Gráfico II.4). Captura de Tela 2014-03-27 às 11.41.08 O incremento de 3.293.117 cabeças bovinas abatidas em 2013, comparativamente à 2012, teve como destaque as seguintes UFs, em ordem decrescente de incremento de cabeças: Mato Grosso (+822.140), Minas Gerais (+552.505), Goiás (+543.480), Pará (+269.633), Rondônia (+242.785), São Paulo (+200.467), Tocantins (+144.088), Bahia (+136.839) e Mato Grosso do Sul (+132.000), Todas essas UFs também apresentaram aumento nas exportações de carne bovina in natura (Tabela II.2). Captura de Tela 2014-03-27 às 11.42.14 Na participação de machos e fêmeas no abate total de bovinos, verificou-se aumento em 2013 do abate de fêmeas pelo terceiro ano consecutivo (Gráfico II.5), embora tenha havido diminuição no abate de fêmeas no 3º e 4º trimestre do ano, em relação a 2012 (Gráfico I.3). Captura de Tela 2014-03-27 às 11.43.46 Participaram da Pesquisa Trimestral do Abate de Animais, na média dos quatro trimestres de 2013, 1.291 informantes de abate de bovinos. Dentre eles, 214 possuíam o Serviço de Inspeção Federal (SIF), 420 o Serviço de Inspeção Estadual (SIE) e 657 o Serviço de Inspeção Municipal (SIM), respondendo, respectivamente, por 78,8%; 15,9% e 5,4% do peso acumulado das carcaças produzidas. Todas as UFs apresentaram abate de bovinos sob algum tipo de serviço de inspeção sanitária. Tabela III. Resultados Consolidados Captura de Tela 2014-03-27 às 11.46.17 As tabelas estão na sequencia: Fonte: IBGE, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

XV SIMPÓSIO BRASIL SUL DE AVICULTURA

Chapecó, 26 de março de 2014. O Núcleo Oeste de Médicos Veterinários procurando primar cada vez mais pela qualidade dos temas voltados aos anseios técnicos e científicos da classe, a XV edição do Simpósio Brasil Sul de Avicultura, evento reconhecido atualmente como um dos mais importantes fóruns de debates de conhecimentos e técnicas que norteiam a avicultura brasileira. Pela importância do evento, temos a honra de convidá-lo para solenidade de abertura do XV Simpósio Brasil Sul de Avicultura que será realizado de 08 a 10 de abril em Chapecó – SC. Como parte da comemoração dos 15 anos dos encontros técnicos convidamos para a Palestra "A economia Brasileira: Conjuntura e perspectivas com foco também na Agroindústria e Serviços" com Dr. Roberto Macedo. *Em seguida será oferecido um coquetel de confraternização Data: 08 de abril - terça feira Local: Centro de Cultura e Eventos Plínio Arlindo De Nês em Chapecó - SC Horário: 19h 30min Rogério Francisco Balestrin Presidente do Núcleo Oeste de Médicos Veterinários e Zootecnistas

Vagas de emprego

Profissional de Alimentos Engenheiro de alimentos - Laticinio Marcelinence (Marcelino Ramos/RS - CV para flavio@queijariaschneider.com.br) - 44 horas semanais, salário a combinar; Médico Veterinário - Prefeitura municipal de Erechim/RS - PROCESSO SELETIVO 2014 - 016/2014 - mais informações em: Prefeitura Municipal de Erechim: www.pmerechim.rs.gov.br

sábado, 15 de março de 2014

Carne contaminada com LSD

Uma família da cidade de Tampa, no estado da Flórida, nos EUA, foi hospitalizada depois de comer carne contaminada com LSD. O caso aconteceu na última semana - uma mulher grávida, inclusive, e duas crianças de 7 e 6 anos, eram parte do grupo que se sentiu mal depois de comer a carne. O susto foi tão grande que, durante a situação, Jessica Rosado, que estava grávida de 9 meses, deu a luz. Os oficiais investigando o surto da família informaram que foram encontrados sinais de LSD na carne ingerida pela família, e a polícia está tentando descobrir como o alimento, comprado em um supermercado Walmart, pode ter se contaminado com a droga. A rede de mercados divulgou um comunicado em que lamenta o ocorrido e diz esta investigando em que momento o LSD entrou em contato com a carne. A dietilamina do ácido lisérgico, ou LSD, é uma das substâncias alucinógenas mais potentes que se conhece. Os efeitos variam, mas são descritos como ilusões e alucinações auditivas e visuais, efeitos sensoriais, sinestesia, paranoia e alteração da noção temporal, ansiedade, entre outras coisas. Fonte: Galileu.com.br

sexta-feira, 14 de março de 2014

Novas legislações publicadas no mês de FEVEREIRO/2014

Consulta Pública n° 06, de 27 de fevereiro de 2014 - ANVISA Fica aberto, a contar da data de publicação desta Consulta Pública, o prazo de 20 (vinte) dias para envio de comentários e sugestões ao texto da proposta de Resolução que dispõe sobre Regulamento Técnico sobre a Prestação de Serviço de Alimentação em Eventos de Massa. Consulta Pública nº 4, de 6 de fevereiro de 2014 - SAS/MS Em consulta publica, por 90 dias, texto de portaria que aprova o Guia Alimentar para a População Brasileira no Sistema Único de Saúde. Informe Técnico nº 56, de 6 de fevereiro de 2014 - ANVISA Esclarecimentos sobre as avaliações de eficácia de alegações de propriedades funcionais para produtos adicionados simultaneamente de fitoesteróis e de ácidos graxos EPA e DHA. Instrução Normativa nº 3, de 26 de fevereiro de 2014 - MAPA Institui o Plano de Incentivo à Pecuária Bovina - Plano Mais Pecuária e seu sistema de gestão. Instrução Normativa nº 4, de 26 de fevereiro de 2014 - MAPA Altera a Instrução Normativa nº 61, de 22 de dezembro de 2011, sobre Regulamento Técnico do Milho Pipoca. Portaria nº 13, de 7 de fevereiro de 2014 - MAPA Prorroga por mais 30 (trinta) dias, contados a partir de 08 de fevereiro de 2014, o prazo da Portaria nº 153, de 06 de dezembro de 2013 que submete à consulta pública, o Projeto de Instrução Normativa, com anexos, que aprova os requisitos e procedimentos administrativos para o registro de estabelecimento e produto, bem como para a produção e envasilhamento em estabelecimento de terceiro e para contratação de unidade volante para envasilhamento de produto. Portaria nº 136, de 31 de janeiro de 2014 - ANVISA Altera a Portaria n. 354, de 11 de agosto de 2006, que aprova e promulga o Regimento Interno da Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA. Portaria nº 69, de 05 de fevereiro de 2014 - INMETRO Disponibiliza, no sitio www.inmetro.gov.br, a proposta de texto da Portaria que altera o Regulamento Técnico Metrológico baixado pela Portaria Inmetro nº 484, de 07 de dezembro de 2010, que define os procedimentos e os critérios gerais que deverão ser utilizados no processo de Apreciação Técnica de Modelo dos instrumentos de medição abrangidos pelo controle metrológico legal. Fonte: www.alimentosonline.com.br

quinta-feira, 13 de março de 2014

O Sistema de Alimentos em Mudança: para frente ou para trás?

Hoje vou apresentar alguns interessantes insights do Professor Jayson Lusk, do Departamento de Economia Agrícola na Universidade de Oklahoma State, Estados Unidos. Ele publicou mais de cem artigos em revistas e jornais sobre temas relacionados com o comportamento do consumidor, bem como a comercialização e política de alimentos. Jayson falou sobre as mudanças que vêm ocorrendo no sistema de alimentação, riscos e os consumidores. Começou apontando que, “hoje, menos tempo é gasto na preparação dos alimentos, e cada vez menos renda é gasta para alimentação. Mais frutas e legumes estão sendo comidos e, embora haja quem pense diferentemente, cada vez mais os alimentos são mais seguros do que nunca. Hoje, o sistema alimentar proporciona alimentos mais nutritivos, cuja conveniência é maior do que nunca. São a ciência e a tecnologia que tornaram isso possível”. "Estou racionalmente otimista sobre o futuro. Eu acredito nos agricultores e processadores que estão lá fora, tentando obter melhor comida para nós", complementou Lusk. Jayson opinou também que as indústrias de alimentos nos Estados Unidos se dedicaram a fazer alimentos mais caros, colocando os menos afortunados em desvantagem, e impedindo que se tirasse pleno partido das novas tecnologias. Tenho que concordar com Jayson que os alimentos hoje, claro que considerando regiões e ou países de adequado poder de consumo, se comparamos a situação atual com 100 anos atrás, é difícil não enxergar a diferença de nosso sistema alimentar. Hoje, um único agricultor pode produzir muito mais alimentos do que um grande conjunto de produtores do passado. No entanto, alguns acreditam que precisamos voltar a uma era onde as coisas eram “melhores, enquanto outros acreditam que o caminho é“para frente”, com mais desenvolvimento em ciência e tecnologia”. Eu acredito muito na evolução da ciência e tecnologia, mas penso também que e ciência não é um poder divino que tudo resolverá, cabendo aos humanos também usarem de mecanismos de harmonização da população para a capacidade limitada do nosso hospedeiro Terra. Fonte: http://diretodogfsi.blogspot.com.br/2014/03/o-sistema-de-alimentos-em-mudanca-para.html

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Falhas de produção

Ninguém está livre das falhas de qualidade, hoje uma aluna me trouxe esta barra de proteína que um familiar foi consumir e vejam só o que encontrou. O objeto estranho, foi alvo de reclamação junto ao sac da empresa produtora e... Ponto para a empresa vejam o relato da aluna: " Fui super bem atendida! O telefone não chamou nem duas vezes, expliquei o que tinha ocorrido, a atendente fez um documento, disse que iria mandar reembolso em até quatro dias e para eu mandar a barrinha para eles fazerem análise. Ela pediu o que eu faço, e riu quando eu disse que era estudante de eng de alimentos, e falou que, após feitas as análises, darão um retorno com laudo técnico. Estava esperando um parto via fone, e em quinze minutos meu problema foi resolvido. Parabéns pro SAC deles! " viram só! Falham acontecem mas resolver os problemas e deixar o cliente satisfeito faz parte da qualidade também. Veja as imagens em https://www.facebook.com/juliana.barbosa.10048/posts/754737331203878

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Conferência GFSI 2014

Food Design estará lá acompanhando com você! Pelo sexto ano consecutivo, a Food Design, Media Partner do GFSI, estará presente na Conferência Global de Segurança de Alimentos do GFSI (Global Food Safety Initiative), em Anaheim, Estado Unidos. Neste ano, o evento ocorrerá entre os dias 26 e 28 de fevereiro, e o tema abordado será One Safe Food Supply. Ellen Lopes, Diretora Executiva da Food Design, acompanhará o evento e publicará no blog Direto do GFSI, posteriormente posts referentes as palestras assistidas na Conferência, e assim você também poderá acompanhar o que acontece no mais importante evento da área de gestão da segurança de alimentos. Veja principais tendências, notícias e acontecimentos do evento a partir do dia 26 de fevereiro no seguinte endereço: http://diretodogfsi.blogspot.com.br A Food Design irá levar para a Conferência Global de Segurança de Alimentos do GFSI em 2015 o participante de eventos que acumular mais pontos em nossos eventos abertos. Há pontuação mínima. Veja o regulamento deste programa no site.

Qualidade de alimentos

No CNS, CFMV evidencia importância do Médico Veterinário para qualidade dos alimentos Na primeira reunião do ano do Conselho Nacional de Saúde (CNS), o Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) defendeu a maior participação profissional em fóruns e grupos de discussão responsáveis por criar diretrizes relacionadas à qualidade dos alimentos. O evento faz parte da agenda do Ministério da Saúde e foi realizado nos dias 5 e 6 de fevereiro. “O Médico Veterinário conhece e tem a vivência da produção e pode esclarecer e desmistificar informações equivocadas sobre a produção de alimentos”, afirma a representante do CFMV na reunião, Oriana Bezerra Lima. Como exemplo citou a participação ativa nas oficinas que irão elaborar diretrizes durante a 4ª Conferência Nacional de Saúde do Trabalhador, que acontecerá neste semestre. Ela também defendeu uma política mais integrada, como exemplo, usando a extensão rural para levar informação ao produtor sobre a produção de alimentos com mais segurança e qualidade. Ainda durante a reunião, o novo Ministro da Saúde, Arthur Chioro, empossado no dia 3 de fevereiro, apresentou seu plano de gestão e pediu espaço, na próxima reunião, para que possa dialogar com os conselheiros e ouvir suas ideias. Também foram discutidos outros programas relacionados ao Sistema Único de Saúde e aprovadas as oficinas regionais para financiamento da saúde. Assessoria de Comunicação CFMV

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Doenças humanas com origem nos animais

Relatório da ONU aponta que 70% de doenças humanas são de origem animal: Médico Veterinário tem papel fundamental no combate A Organização das Nações Unidas (ONU), por meio de sua área de Alimentação e Agricultura (FAO), divulgou em dezembro de 2013 que 70% das doenças humanas que acomentem humanos têm origem animal. “A informação evidencia a importância dos Médicos Veterinários que atuam na garantia da segurança dos alimentos de origem animal e também no cuidado com os animais de produção ou companhia, que estão cada vez mais próximos do homem”, avalia Benedito Fortes de Arruda, Presidente do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV). De acordo com o relatório “O aumento da população, a expansão agrícola e a existência de cada vez mais cadeias de abastecimento alimentar globais alteraram dramaticamente a forma como as doenças emergem, como passam de uma espécie para outra e como se espalham”. A publicação é intitulada “World Livestock 2013: Changing Disease Landscapes”. Conceito ressoante em todo o mundo, o diretor-geral adjunto da FAO para a Agricultura e a Proteção do Consumidor, Ren Wang, salienta que a saúde humana, saúde animal e a saúde dos ecossistemas não podem mais caminhar de forma isolada. Arruda, do CFMV, faz coro com a afirmação e explica que além do maior contato do homem com animais de criação, companhia e selvagens, há o maior consumo dos alimentos de origem animal. Arruda enumera os últimos avanços do Brasil na área Médica Veterinária que permitiram ao País maior tranquilidade com relação à segurança nacional. Exemplo são os esforços para erradicar a Febre Aftosa do Brasil, com 99% do rebanho bovino e bubalino livre da doença. De acordo com o Ministério da Agricultura, o 1% restante está na área amazônica a qual recebe apoio específico para que no próximo ano, todo o rebanho esteja livre da doença. Há também as ações veterinárias para não permitir a entrada da gripe aviária e a recente inclusão do Médico Veterinário no Núcleo de Apoio à Saúde da Família (Nasf) do Ministério da Saúde, o que garante a atuação do profissional em equipes multidisciplinares orientando a população para evitar a contaminação com doenças provenientes de animais. Fonte: Assessoria de Comunicação CFMV

Até que enfim edital do MAPA

Edital do concurso do MAPA prevê 110 vagas para MVs e sete para Zootecnistas O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) divulgou hoje (21) edital de concurso público para 796 Vagas em cargos de nível fundamental, médio/técnico e superior. O destaque é para a carreira de fiscal federal agropecuário: foram abertas 110 vagas para Médicos Veterinários e sete para Zootecnistas. A carga horária é de 40 horas semanais e o salário inicial é de R$ 12.539,38. As vagas de nível médio/técnico são para agente de atividades agropecuárias; agente de inspeção sanitária e industrial de produtos de origem animal e técnico de laboratório em atividades técnicas da fiscalização do Mapa; agente administrativo e técnico de contabilidade do plano geral de cargos do Poder Executivo.Os postos de nível fundamental são para auxiliar de laboratório de atividades técnicas de fiscalização do Mapa. Os postos estão espalhados pelos estados do Acre, Alagoas, Amazonas, Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Pernambuco, Paraná, Rio Grande do Norte, Roraraima, Rondônia, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe, São Paulo, Tocantins e Distrito Federal. As inscrições devem ser feitas entre 3 de fevereiro e 6 de março pelo site www.consulplan.net. A taxa é de R$ 38,50 para nível fundamental, R$ 50 para nível médio e R$ 71 para nível superior. A seleção será por meio de provas objetiva e discursiva para todos os cargos e avaliação de títulos para os cargos de nível superior. Os locais de prova serão divulgados a partir de 28 de abril no site da organizadora.As provas serão aplicadas no dia 4 de maio nas 26 capitais dos estados da Federação e no Distrito Federal.O concurso terá validade de 1 ano e poderá ser prorrogado pelo mesmo período.

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Feliz 2014

Pessoal iniciamos o ano novo e com ele se renovam as promessas e as expectativas, são refeitas as metas, sonhos e desejos, espero que cada um de vocês consiga realizar todos os projetos desejados afinal com bom planejamento, com muito trabalho e com saúde se chega onde se pretende. Bom começo de ano a todos !! Em breve as novidades.