'A vida é curta, quebre regras,
perdoe rapidamente,
beije demoradamente,
ame verdadeiramente,
ria incontrolavelmente,
e nunca deixe de sorrir,
por mais estranho que seja o motivo.
A vida não pode ser a festa que esperávamos,
mas enquanto estamos aqui, devemos dançar...'
quinta-feira, 17 de março de 2011
Inspeção Sanitária em Abastecimento de Água
Acesse em : http://www.cvs.saude.sp.gov.br/pdf/inspecao_sanitaria_abastecimento_agua.pdf
QUALIDADE DE ÁGUA DE ABASTECIMENTO NA INDÚSTRIA DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Acesse em : http://www.conhecer.org.br/enciclop/2010b/qualidade.pdf
AVALIAÇÃO DA QUALIDADE MICROBIOLÓGICA DA ÁGUA EM DIFERENTES ESTAÇÕES DO ANO UTILIZADA EM ABATEDOURO DE SUÍNO
Autores:
GONÇALVES, Letícia Marcos1; ESPÍRITO SANTO, Milton Luiz Pinho 2;
CARBONERA, Nádia1 ; NORA, Náthali Saião1; SUÑÉ PFEIFER SANT’ANNA,
Camila1
1,2 Escola de Química e Alimentos, Universidade Federal do Rio Grande, Cx.Postal 475, CEP
96200-211, Rio Grande, Brasil, leticia.goncalvess@gmail.com
1. INTRODUÇÃO
São considerados critérios de qualidade de água os aspectos físico-químicos
e microbiológicos. Segundo os padrões estabelecidos pelo art. 62 do Regulamento
da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal (RIISPOA) para
águas de indústrias de produtos de origem animal (Brasil, 1997), a água das
indústrias deve ser incolor, de sabor próprio agradável e sem cheiro, e com
aspecto límpido sem partículas em suspensão. Os produtos que conferem odor ou
sabor à água são usualmente originados de matéria orgânica ou da atividade
biológica de micro-organismos, ou ainda de fontes industriais de poluição.
Em água de abastecimento industrial, substâncias como o cloro gasoso,
hipoclorito de sódio e hipoclorito de cálcio têm sido largamente utilizadas no
processo de desinfecção. O que tem contribuído para o controle das doenças de
origem hídrica e das toxinfecções alimentares de origem microbiana. Em relação à
qualidade microbiológica, a água pode atuar como veículo de transmissão de
agentes patogênicos e deterioradores, constituindo um risco à qualidades do
alimento e à saúde do consumidor (Amaral et al., 2003).
A presença de microrganismos patogênicos na água, na maioria das vezes, é
decorrente da poluição por fezes de humanos e de animais e, devido ao fato de
que os microrganismos patogênicos usualmente aparecem de forma intermitente e
em baixo número na água. Desse modo, a presença desses microrganismos na
água constitui indicador de poluição fecal, principalmente originária do homem e
de animais de sangue quente. (Silva & Araújo, 2003).
O presente trabalho teve por objetivo avaliar as características
bacteriológicas da água de abatedouro de suínos, utilizando-se o parâmetro de
potabilidade, visando atender aos padrões determinados conforme metodologia
descrita pela International Comission on Microbiological for Foods – ICMSF.
2. MATERIAL E MÉTODOS
Foram coletadas oito amostras de água em frascos de vidro esterilizados, em
diferentes estações do ano, proveniente de frigorífico de abatedouro suíno de Rio
Grande-RS. Imediatamente após a coleta, as amostras foram acondicionadas em
caixas isotérmicas contendo gelo e enviadas para o Laboratório de Controle de
Qualidade de Alimentos NUCLEAL/FURG, para a realização das análises
microbiológicas. Foram realizadas análises de Contagem Padrão em Placas de
microrganismos aeróbios viáveis, e enumeração de coliformes totais e coliformes
a 450C, segundo o método preconizado pela APHA (1995).
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
De acordo com os resultados obtidos para contagem de micro-organismos
aeróbios viáveis, avaliação de coliformes totais e a 450C estão apresentados na
Tabela 1.
Tabela 1. Contagem de micro-organismos aeróbios viáveis e avaliação de coliformes totais e a
450C em água de abastecimento industrial em diferentes estações do ano.
Estações do
ano
n* Micro-organismos
Aeróbios viáveis
(UFC/mL-1)
Coliformes
totais
(NMP/mL-1)
Coliformes a 45 0C
(NMP.mL-1)
Primavera 1 30 < 1 < 1
1 32 < 3 < 1
Verão 1 42 < 3 < 3
1 15 < 3 < 3
Outono 1 45 < 1 < 3
1 36 < 3 < 3
Inverno 1 10 < 3 < 3
1 32 < 3 < 3
*n: número de amostras
Verificou-se que o número médio de micro-organismos aeróbios viáveis, nas
diferentes estações do ano foi de 30,25 UFC/mL, no entanto, estes resultados
estão em conformidade com o padrão estabelecidos pela International Comission
on Microbiological Specification for Food – ICMSF. Segundo Ramos et al. (2007),
realizaram um estudo em 60 amostras de águas utilizadas em industrias de
alimentos, das amostras colhidas 6,8 % não estavam de acordo com os padrões
microbiológicos estabelecidos pela legislação.
A Contagem Padrão em Placas (PCA) é comumente empregada para
indicar a qualidade sanitária dos alimentos e da água. Mesmo que os
micro-organios patogênicos estejam ausentes, um número elevado de
microrganismos pode promover a deterioração de alimentos (Franco & Landgraf,
2003).
No presente estudo, os resultados encontardos na investigação de coliformes
a 45ºC e totais estão em conformidade com o padrão estabelecido pela
ICMSF. Pesquisa semellhante (Ramos et al., 2007) avaliaram a qualidade da água
utilizada em indústrias de alimentos, 1,7% e 5,0 % das amostras apresentaram
crescimento de coliformes a 45ºC e totais, respectivamente.
Os coliformes fazem parte do grupo de micro-organismos indicadores da
qualidade microbiológica da água e mais recentemente de alimentos. O grupo
coliforme é formado por um número de bactérias que inclui os gêneros Klebsiella,
Escherichia, Citrobacter e Enterobacter. Todas as bactérias coliformes estão
associadas com as fezes de animais de sangue quente e com o solo (Freitas,
2001).
Esses parâmetros são importantes para indicar a qualidade higiênica e
sanitária da água, pois a mesma entra em contado direto ou indireto com os
alimentos, podendo se tornar um veículo de contaminação microbiana.
4. CONCLUSÕES
As não-conformidades observadas com relação à presença de
micro-organismos indicadores e/ou patogênicos como as bactérias aeróbias
viáveis, coliformes totais e a 45°C estiveram prese ntes nas amostras, mas em
níveis aceitáveis. Isso se deve ao fato da utilização do cloro no processo de
sanificação da água, contribuindo para o controle de microrganismos patogênicos
e deterioradores minimizando o risco de contaminação dos alimentos,
equipamentos e utensílios.
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AMARAL, L. A.; NADER FILHO, A.; ROSSI JUNIOR, O. D.; FERREIRA, F. L. A.;
BARROS, L. S. S. Água de consumo humano como fator de risco à saúde em
propriedades rurais. Revista de Saúde Pública, 2003, v. 37, n. 4, p. 510-514.
APHA - American Public Health Association –. Standard Methods for the
Examination of Water and Wastewater. 19 ed. Baltimore, Maryland, USA: APHA,
AWWA, WEF, 1995.
BRASIL, Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento – Secretaria Nacional
de defesa Agropecuária. Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de
Produtos de Origem Animal (Aprovado pelo Decreto nº 30.691. DIPOA – MAPA,
Brasília, DF, p. 241, 1997.
CAPUCCI, E.; MARTINS, A. M.; MANSUR, K. L.; MONSORES, A. L. M. Poços
Tubulares e outra captações de águas subterrâneas – orientação aos
usuários. Rio de Janeiro, Brasil: SEMADS, SEINPE, 67p, 2001.
FREITAS, M. B.; BRILHANTE, O. G.; ALMEIDA, L. M. Importância da análise de
água para a saúde pública em duas regiões do Estado do Rio de Janeiro: enfoque
para coliformes fecais, nitrato e alumínio. Cadernos de Saúde Pública. Rio de
Janeiro, v. 17, n. 3, p. 651-660, 2001.
FRANCO, D.G.M.; LANDGRAF, M. Microbiologia dos Alimentos. São Paulo:
Atheneu, 182p, 2003.
ICMSF - International Commission on Microbiological Specifications for Foods.
Sampling for microbiological analysis: Principles and specific applications, 2nd
ed. London: Blackwell Scientific Publications, 1986.
RAMOS, G. D. M.; GASPAR, A.; GUERRA, C. A.; CHAGAS, V. R. S. Qualidade da
água utilizada em indústrias de alimentos localizadas no estado do Rio de Janeiro.
Rev. Univ. Rural, Sér. Ci. da Vida, RJ, EDUR. v. 27 n. 1, p. 33-39, 2007.
SILVA, R. C. A.; ARAÚJO, T. M. Qualidade da água do manancial subterrâneo em
áreas urbanas de Feira de Santana (BA). Ciência & Saúde Coletiva, 2003, v. 8,
n. 4, p. 1019-1028.
GONÇALVES, Letícia Marcos1; ESPÍRITO SANTO, Milton Luiz Pinho 2;
CARBONERA, Nádia1 ; NORA, Náthali Saião1; SUÑÉ PFEIFER SANT’ANNA,
Camila1
1,2 Escola de Química e Alimentos, Universidade Federal do Rio Grande, Cx.Postal 475, CEP
96200-211, Rio Grande, Brasil, leticia.goncalvess@gmail.com
1. INTRODUÇÃO
São considerados critérios de qualidade de água os aspectos físico-químicos
e microbiológicos. Segundo os padrões estabelecidos pelo art. 62 do Regulamento
da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal (RIISPOA) para
águas de indústrias de produtos de origem animal (Brasil, 1997), a água das
indústrias deve ser incolor, de sabor próprio agradável e sem cheiro, e com
aspecto límpido sem partículas em suspensão. Os produtos que conferem odor ou
sabor à água são usualmente originados de matéria orgânica ou da atividade
biológica de micro-organismos, ou ainda de fontes industriais de poluição.
Em água de abastecimento industrial, substâncias como o cloro gasoso,
hipoclorito de sódio e hipoclorito de cálcio têm sido largamente utilizadas no
processo de desinfecção. O que tem contribuído para o controle das doenças de
origem hídrica e das toxinfecções alimentares de origem microbiana. Em relação à
qualidade microbiológica, a água pode atuar como veículo de transmissão de
agentes patogênicos e deterioradores, constituindo um risco à qualidades do
alimento e à saúde do consumidor (Amaral et al., 2003).
A presença de microrganismos patogênicos na água, na maioria das vezes, é
decorrente da poluição por fezes de humanos e de animais e, devido ao fato de
que os microrganismos patogênicos usualmente aparecem de forma intermitente e
em baixo número na água. Desse modo, a presença desses microrganismos na
água constitui indicador de poluição fecal, principalmente originária do homem e
de animais de sangue quente. (Silva & Araújo, 2003).
O presente trabalho teve por objetivo avaliar as características
bacteriológicas da água de abatedouro de suínos, utilizando-se o parâmetro de
potabilidade, visando atender aos padrões determinados conforme metodologia
descrita pela International Comission on Microbiological for Foods – ICMSF.
2. MATERIAL E MÉTODOS
Foram coletadas oito amostras de água em frascos de vidro esterilizados, em
diferentes estações do ano, proveniente de frigorífico de abatedouro suíno de Rio
Grande-RS. Imediatamente após a coleta, as amostras foram acondicionadas em
caixas isotérmicas contendo gelo e enviadas para o Laboratório de Controle de
Qualidade de Alimentos NUCLEAL/FURG, para a realização das análises
microbiológicas. Foram realizadas análises de Contagem Padrão em Placas de
microrganismos aeróbios viáveis, e enumeração de coliformes totais e coliformes
a 450C, segundo o método preconizado pela APHA (1995).
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
De acordo com os resultados obtidos para contagem de micro-organismos
aeróbios viáveis, avaliação de coliformes totais e a 450C estão apresentados na
Tabela 1.
Tabela 1. Contagem de micro-organismos aeróbios viáveis e avaliação de coliformes totais e a
450C em água de abastecimento industrial em diferentes estações do ano.
Estações do
ano
n* Micro-organismos
Aeróbios viáveis
(UFC/mL-1)
Coliformes
totais
(NMP/mL-1)
Coliformes a 45 0C
(NMP.mL-1)
Primavera 1 30 < 1 < 1
1 32 < 3 < 1
Verão 1 42 < 3 < 3
1 15 < 3 < 3
Outono 1 45 < 1 < 3
1 36 < 3 < 3
Inverno 1 10 < 3 < 3
1 32 < 3 < 3
*n: número de amostras
Verificou-se que o número médio de micro-organismos aeróbios viáveis, nas
diferentes estações do ano foi de 30,25 UFC/mL, no entanto, estes resultados
estão em conformidade com o padrão estabelecidos pela International Comission
on Microbiological Specification for Food – ICMSF. Segundo Ramos et al. (2007),
realizaram um estudo em 60 amostras de águas utilizadas em industrias de
alimentos, das amostras colhidas 6,8 % não estavam de acordo com os padrões
microbiológicos estabelecidos pela legislação.
A Contagem Padrão em Placas (PCA) é comumente empregada para
indicar a qualidade sanitária dos alimentos e da água. Mesmo que os
micro-organios patogênicos estejam ausentes, um número elevado de
microrganismos pode promover a deterioração de alimentos (Franco & Landgraf,
2003).
No presente estudo, os resultados encontardos na investigação de coliformes
a 45ºC e totais estão em conformidade com o padrão estabelecido pela
ICMSF. Pesquisa semellhante (Ramos et al., 2007) avaliaram a qualidade da água
utilizada em indústrias de alimentos, 1,7% e 5,0 % das amostras apresentaram
crescimento de coliformes a 45ºC e totais, respectivamente.
Os coliformes fazem parte do grupo de micro-organismos indicadores da
qualidade microbiológica da água e mais recentemente de alimentos. O grupo
coliforme é formado por um número de bactérias que inclui os gêneros Klebsiella,
Escherichia, Citrobacter e Enterobacter. Todas as bactérias coliformes estão
associadas com as fezes de animais de sangue quente e com o solo (Freitas,
2001).
Esses parâmetros são importantes para indicar a qualidade higiênica e
sanitária da água, pois a mesma entra em contado direto ou indireto com os
alimentos, podendo se tornar um veículo de contaminação microbiana.
4. CONCLUSÕES
As não-conformidades observadas com relação à presença de
micro-organismos indicadores e/ou patogênicos como as bactérias aeróbias
viáveis, coliformes totais e a 45°C estiveram prese ntes nas amostras, mas em
níveis aceitáveis. Isso se deve ao fato da utilização do cloro no processo de
sanificação da água, contribuindo para o controle de microrganismos patogênicos
e deterioradores minimizando o risco de contaminação dos alimentos,
equipamentos e utensílios.
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AMARAL, L. A.; NADER FILHO, A.; ROSSI JUNIOR, O. D.; FERREIRA, F. L. A.;
BARROS, L. S. S. Água de consumo humano como fator de risco à saúde em
propriedades rurais. Revista de Saúde Pública, 2003, v. 37, n. 4, p. 510-514.
APHA - American Public Health Association –. Standard Methods for the
Examination of Water and Wastewater. 19 ed. Baltimore, Maryland, USA: APHA,
AWWA, WEF, 1995.
BRASIL, Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento – Secretaria Nacional
de defesa Agropecuária. Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de
Produtos de Origem Animal (Aprovado pelo Decreto nº 30.691. DIPOA – MAPA,
Brasília, DF, p. 241, 1997.
CAPUCCI, E.; MARTINS, A. M.; MANSUR, K. L.; MONSORES, A. L. M. Poços
Tubulares e outra captações de águas subterrâneas – orientação aos
usuários. Rio de Janeiro, Brasil: SEMADS, SEINPE, 67p, 2001.
FREITAS, M. B.; BRILHANTE, O. G.; ALMEIDA, L. M. Importância da análise de
água para a saúde pública em duas regiões do Estado do Rio de Janeiro: enfoque
para coliformes fecais, nitrato e alumínio. Cadernos de Saúde Pública. Rio de
Janeiro, v. 17, n. 3, p. 651-660, 2001.
FRANCO, D.G.M.; LANDGRAF, M. Microbiologia dos Alimentos. São Paulo:
Atheneu, 182p, 2003.
ICMSF - International Commission on Microbiological Specifications for Foods.
Sampling for microbiological analysis: Principles and specific applications, 2nd
ed. London: Blackwell Scientific Publications, 1986.
RAMOS, G. D. M.; GASPAR, A.; GUERRA, C. A.; CHAGAS, V. R. S. Qualidade da
água utilizada em indústrias de alimentos localizadas no estado do Rio de Janeiro.
Rev. Univ. Rural, Sér. Ci. da Vida, RJ, EDUR. v. 27 n. 1, p. 33-39, 2007.
SILVA, R. C. A.; ARAÚJO, T. M. Qualidade da água do manancial subterrâneo em
áreas urbanas de Feira de Santana (BA). Ciência & Saúde Coletiva, 2003, v. 8,
n. 4, p. 1019-1028.
Como descongelar alimentos de maneira correta
Descongelar alimentos
O processo de descongelamento faz com que os alimentos voltem ao seu estado anterior, com o mesmo sabor, umidade e características. Com técnicas muito fáceis, em poucos minutos você terá pratos prontinhos para as mais deliciosas refeições. Confira as dicas de descongelamento .
Pratos prontos
O descongelamento de massas é prático e simples
O descongelamento pode ser realizado no refrigerador, em temperatura ambiente (com o recipiente ainda fechado), no forno do fogão, ou se você preferir no microondas. Nesse último caso, selecione o peso da porção, que o equipamento calculará automaticamente o tempo necessário para o processo. A tecla descongelar do microondas descongela sem alterar o alimento. Muito cuidado na hora de descongelar porções que estão em recipientes de vidro, pois o choque térmico pode trincar o recipiente.
Descongelamento de nhoque
Para descongelar nhoque, você pode deixá-los por 12 horas na geladeira e depois levar ao forno para aquecer, ou descongelar no microondas na potência média/alta.
O tempo vai variar de acordo com o tamanho da porção.
Descongelamento de aves no refrigerador
Descongele as aves 24 horas antes do tempo necessário para prepará-las.
No refrigerador, elas vão descongelar de forma lenta, preservando todas as proteínas e os nutrientes.
Lembre-se de não misturar porções congeladas com as descongeladas, para que uma não interfira na conservação da outra. Neste caso, coloque-as em qualquer outra prateleira.
As prateleiras são removíveis, o que permite que você coloque peças grandes de carnes para descongelar.
Só retire da embalagem quando a porção estiver totalmente descongelada e descarte todo o líquido que soltar.
As prateleiras são removíveis, o que permite que você coloque peças grandes de carnes para descongelar.
Só retire da embalagem quando a porção estiver totalmente descongelada e descarte todo o líquido que soltar.
O descongelamento de carnes mais lento preserva os nutrientes
O descongelamento ideal para as carnes é feito de forma lenta, colocando as porções no refrigerador, durante 24 horas antes do consumo. Desta forma, os nutrientes do alimento são preservados.
Não retire da embalagem em que foi congelada e nem mergulhe a carne na água para acelerar o processo, pois poderá ocorrer a contaminação por bactérias.
Descarte todo o líquido e o sangue que a carne soltar. A linha de Refrigeradores Brastemp conta com modelos que possuem gaveta de carnes, que servem para conservar as carnes que serão consumidas em breve ou para elas serem descongeladas mais lentamente.
Descarte todo o líquido e o sangue que a carne soltar. A linha de Refrigeradores Brastemp conta com modelos que possuem gaveta de carnes, que servem para conservar as carnes que serão consumidas em breve ou para elas serem descongeladas mais lentamente.
Lembre-se de não misturar porções congeladas com as descongeladas, para que uma não interfira na conservação da outra. Neste caso, coloque-as em qualquer outra prateleira.
As prateleiras são removíveis, o que permite que você coloque peças grandes de carnes para descongelar.
As prateleiras são removíveis, o que permite que você coloque peças grandes de carnes para descongelar.
Descongelando frutas no refrigerador
Isto é possível porque, sempre que um alimento é retirado do freezer e armazenado em locais com temperaturas superiores a –12º C, ocorrerá o descongelamento
As frutas podem ser consumidas antes de estarem totalmente descongeladas. Para isto, retire as porções do freezer e deixe-as no refrigerador por, em média, 4 horas.
Técnicas de descongelamento para ovos e laticínios
O descongelamento de ovos crus e laticínios obtêm melhores resultados quando este é feito no refrigerador. A manteiga descongela no refrigerador em até 4 horas.
Para o leite também é o melhor processo. No descongelamento pode ocorrer a separação do leite e da gordura. Será preciso misturá-lo para que recupere a homogeneidade natural.
Os ovos crus, depois de descongelados, poderão ser usados da mesma maneira que os frescos. Lembre-se de que os ovos cozidos não devem ser congelados.
Queijos com a mesma textura dos frescos depois do descongelamento
Os queijos precisam de um descongelamento lento, para que voltem ao seu estado original, com a mesma textura, aroma e sabor.
Devem ficar no refrigerador por 24 horas e mais 4 em temperatura ambiente antes de serem consumidos.
O queijo ralado não endurece com o congelamento. Como permanece solto, pode ser usado assim que for retirado do freezer.
Técnicas de descongelamento para peixes
Sempre que um alimento for retirado do freezer e armazenado em compartimentos com temperaturas superiores a –12º C, ele irá descongelar.
Você pode usar esta técnica colocando peixes, crustáceos e moluscos no refrigerador até que descongelem.
O ideal é programar o descongelamento sempre 24 horas antes do consumo. Aguarde o total descongelamento para então cozinhá-los ou assá-los.
Os peixes apresentam um forte odor característico, que pode se instalar no refrigerador.
OITO ERROS NA COZINHA !!!
(Combater velhos hábitos é preciso)
1° erro: Lavar as carnes debaixo da torneira. Primeiro, você perde nutrientes. A carne fica esbranquiçada. Segundo: a contaminação que existe vai aumentar,
porque aumenta a quantidade de água e as bactérias vão penetrar mais ainda. A única carne que se lava é o peixe e só para tirar escamas e a barrigada. ==================================
2° erro: Colocar detergente direto na esponja, o que leva ao exagero. O detergente nunca deve ser colocado direto na esponja. Vai ser muito difícil enxaguar todo esse detergente. O resto de detergente que fica junto com os alimentos pode no futuro dar um problema para a sua saúde. Para limpar sem exagero, você precisa apenas de oito (8) gotas de detergente em um litro de água. ==========================================
3° erro: Usar tábua de carne de madeira. Na tábua de madeira as bactérias ficam te aplaudindo! Tábua tem que ser de plástico ou vidro. ==============================
4° erro: Sobre guardar comida quente na geladeira. Este é um dos um dos mitos mais difundidos entre as donas de casa... Não há erro em guardar comida quente na geladeira. O único problema é que vai aumentar um pouquinho o consumo de energia,
mas não vai estragar a geladeira de modo algum.
Porém ... ========================================
5° erro: Guardar comida quente na geladeira com o recipiente tampado. O ar frio vai bater na tampa. Vai demorar muito para resfriar e as bactérias vão adorar!Então, coloque tudo destampado. Depois de duas horas você pode fechar. =========================================
6° erro: Furar a lata de leite condensado e utilizá-la várias vezes. As pessoas pegam a lata de leite condensado
e fazem dois buraquinhos, um de cada lado. Sai leite condensado por um lado mas, pelo outro, entra uma porção de bactérias. Abra a lata inteira e passe o leite condensado para um recipiente que pode ser de plástico ou de vidro. Sirva sempre com uma colher; depois tampe e guarde na geladeira. =======================================
7° erro: Ignorar as formigas. Quando se fala em doce, a gente não pode esquecer as formigas. Você provavelmente não se importaria se encontrasse uma formiguinha em cima do seu bolo, não é? Doutor Bactéria: E se fosse uma barata? Marina Scherb, de 12 anos: Aí eu não como. Doutor Bactéria: Se a gente pegar uma barata, matar essa barata,
deixar no meio da cozinha, no dia seguinte, cadê a barata? Marina: Sumiu. Doutor Bactéria: Quem levou? Marina: As formigas... Doutor Bactéria: A mesma que estava em cima do bolo? Marina: É, né?... Doutor Bactéria: As formigas são consideradas até
maiores agentes transmissores de bactérias do que a própria barata. Doce com formiga só pode ter um destino: a lata de lixo. ===========================================
8° erro: Soprar velinhas do bolo de aniversário. Este é um péssimo mau hábito. Testes comprovam que o bolo fica contaminado por bactérias de saliva. Essas bactérias produzem uma toxina que podem ocasionar
aquelas intoxicações com 24 horas de vomito e mal-estar. Evite, também, deixar o bolo fora da geladeira.
Roberto Figueiredo é Biomédico e personifica o Dr. Bactéria.
1° erro: Lavar as carnes debaixo da torneira. Primeiro, você perde nutrientes. A carne fica esbranquiçada. Segundo: a contaminação que existe vai aumentar,
porque aumenta a quantidade de água e as bactérias vão penetrar mais ainda. A única carne que se lava é o peixe e só para tirar escamas e a barrigada. ==================================
2° erro: Colocar detergente direto na esponja, o que leva ao exagero. O detergente nunca deve ser colocado direto na esponja. Vai ser muito difícil enxaguar todo esse detergente. O resto de detergente que fica junto com os alimentos pode no futuro dar um problema para a sua saúde. Para limpar sem exagero, você precisa apenas de oito (8) gotas de detergente em um litro de água. ==========================================
3° erro: Usar tábua de carne de madeira. Na tábua de madeira as bactérias ficam te aplaudindo! Tábua tem que ser de plástico ou vidro. ==============================
4° erro: Sobre guardar comida quente na geladeira. Este é um dos um dos mitos mais difundidos entre as donas de casa... Não há erro em guardar comida quente na geladeira. O único problema é que vai aumentar um pouquinho o consumo de energia,
mas não vai estragar a geladeira de modo algum.
Porém ... ========================================
5° erro: Guardar comida quente na geladeira com o recipiente tampado. O ar frio vai bater na tampa. Vai demorar muito para resfriar e as bactérias vão adorar!Então, coloque tudo destampado. Depois de duas horas você pode fechar. =========================================
6° erro: Furar a lata de leite condensado e utilizá-la várias vezes. As pessoas pegam a lata de leite condensado
e fazem dois buraquinhos, um de cada lado. Sai leite condensado por um lado mas, pelo outro, entra uma porção de bactérias. Abra a lata inteira e passe o leite condensado para um recipiente que pode ser de plástico ou de vidro. Sirva sempre com uma colher; depois tampe e guarde na geladeira. =======================================
7° erro: Ignorar as formigas. Quando se fala em doce, a gente não pode esquecer as formigas. Você provavelmente não se importaria se encontrasse uma formiguinha em cima do seu bolo, não é? Doutor Bactéria: E se fosse uma barata? Marina Scherb, de 12 anos: Aí eu não como. Doutor Bactéria: Se a gente pegar uma barata, matar essa barata,
deixar no meio da cozinha, no dia seguinte, cadê a barata? Marina: Sumiu. Doutor Bactéria: Quem levou? Marina: As formigas... Doutor Bactéria: A mesma que estava em cima do bolo? Marina: É, né?... Doutor Bactéria: As formigas são consideradas até
maiores agentes transmissores de bactérias do que a própria barata. Doce com formiga só pode ter um destino: a lata de lixo. ===========================================
8° erro: Soprar velinhas do bolo de aniversário. Este é um péssimo mau hábito. Testes comprovam que o bolo fica contaminado por bactérias de saliva. Essas bactérias produzem uma toxina que podem ocasionar
aquelas intoxicações com 24 horas de vomito e mal-estar. Evite, também, deixar o bolo fora da geladeira.
Roberto Figueiredo é Biomédico e personifica o Dr. Bactéria.
quarta-feira, 16 de março de 2011
Relatório sobre Segurança Alimentar no País
07/02/2011
O Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) divulgou em dezembro o relatório intitulado "A Segurança Alimentar e Nutricional e o Direito Humano à Alimentação Adequada no Brasil - Indicadores e Monitoramento: da Constituição aos dias atuais". O Consea tornou o documento disponível em sua página na Internet (www4.planalto.gov.br/consea) e pode também enviar o estudo àqueles que tenham interesse em obter um exemplar impresso da obra.
Trata-se de um dos mais importantes documentos já produzidos pelo conselho, elaborado por técnicos e especialistas do Consea e parceiros. O relatório apresenta um diagnóstico sobre os indicadores da segurança alimentar e nutricional dos brasileiros e a situação do direito humano à alimentação nos últimos vinte anos.
Segundo o grupo de trabalho responsável pelas análises, "o documento oferece ao conselho, aos governantes e demais atores sociais envolvidos com esse tema, um diagnóstico abrangente sobre a realização do direito humano à alimentação adequada no país, além de oferecer subsídios para a construção de uma agenda propositiva para os próximos anos no campo da segurança alimentar e nutricional".
De acordo com a pesquisa, "a maioria dos indicadores analisados descreve avanços importantes na realização do direito humano à alimentação no país entre a promulgação da Constituição Federal de 1988 e os dias atuais". O documento destaca o período de 2003 a 2010, com a inserção do combate à fome e a promoção da segurança alimentar e nutricional como prioridades do governo.
O relatório também aponta os desafios que o Brasil precisa enfrentar. Entre esses desafios estão o fato de o país ser o maior comprador de agrotóxicos do mundo, o risco da liberação de sementes transgênicas, a epidemia da obesidade (provocando doenças e mortes) e o elevado consumo de refeições prontas e de alimentos com alto teor de gorduras, açúcar e sal.
Outros entraves à realização do direito humano à alimentação, segundo o relatório, são a concentração de terras, as desigualdades (de renda, de étnias, raças e gênero) e a insegurança alimentar e nutricional dos povos indígenas e comunidades tradicionais, entre outros.
A comissão que preparou o relatório é composta por conselheiros representantes de comissões permanentes, Secretaria Executiva do órgão e representantes de diversas instituições públicas e não governamentais que participam de um dos grupos de trabalhos de trabalho do conselho.
As pessoas e instituições interessadas em obter exemplares impressos do estudo podem enviar os pedidos para a secret.consea@planalto.gov.br
Confira o resumo executivo do Relatório.
Trata-se de um dos mais importantes documentos já produzidos pelo conselho, elaborado por técnicos e especialistas do Consea e parceiros. O relatório apresenta um diagnóstico sobre os indicadores da segurança alimentar e nutricional dos brasileiros e a situação do direito humano à alimentação nos últimos vinte anos.
Segundo o grupo de trabalho responsável pelas análises, "o documento oferece ao conselho, aos governantes e demais atores sociais envolvidos com esse tema, um diagnóstico abrangente sobre a realização do direito humano à alimentação adequada no país, além de oferecer subsídios para a construção de uma agenda propositiva para os próximos anos no campo da segurança alimentar e nutricional".
De acordo com a pesquisa, "a maioria dos indicadores analisados descreve avanços importantes na realização do direito humano à alimentação no país entre a promulgação da Constituição Federal de 1988 e os dias atuais". O documento destaca o período de 2003 a 2010, com a inserção do combate à fome e a promoção da segurança alimentar e nutricional como prioridades do governo.
O relatório também aponta os desafios que o Brasil precisa enfrentar. Entre esses desafios estão o fato de o país ser o maior comprador de agrotóxicos do mundo, o risco da liberação de sementes transgênicas, a epidemia da obesidade (provocando doenças e mortes) e o elevado consumo de refeições prontas e de alimentos com alto teor de gorduras, açúcar e sal.
Outros entraves à realização do direito humano à alimentação, segundo o relatório, são a concentração de terras, as desigualdades (de renda, de étnias, raças e gênero) e a insegurança alimentar e nutricional dos povos indígenas e comunidades tradicionais, entre outros.
A comissão que preparou o relatório é composta por conselheiros representantes de comissões permanentes, Secretaria Executiva do órgão e representantes de diversas instituições públicas e não governamentais que participam de um dos grupos de trabalhos de trabalho do conselho.
As pessoas e instituições interessadas em obter exemplares impressos do estudo podem enviar os pedidos para a secret.consea@planalto.gov.br
Confira o resumo executivo do Relatório.
Fonte: Consea - Marcelo Torres
ESPECIALIZAÇÃO - Dinâmica da Segurança Higiênica e Tecnológica dos Alimentos
Cursos / Pós Graduação
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Programação de Cursos e Eventos APRAG - 2011
Programação de Cursos e Eventos APRAG - 2011 |
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Curso de Formação de Operadores no Controle de Vetores e Pragas Será realizado nas datas: 09 e 10 de maio / 04 e 05 de julho / 08 e 09 de setembro / 07 e 08 de novembro em São Paulo/SP. |
Curso de Limpeza e Higienização de Reservatórios de Água Potável - NR18 e 33 Será realizado nas datas: 11 de abril / 06 de junho / 09 de agosto / 10 de outubro em São Paulo/SP. |
Seminário para Responsáveis Técnicos Será realizado nas datas: 15, 22, 29 de agosto, 5 e 12 de setembro. |
Workshop - Gestão Empresarial em uma ECP Será realizado dia 19 e 20 de maio. |
Para mais informações e inscrições nos cursos acima, clique aqui
Lançado o site do XVI Congresso Mundial de Ciência e Tecnologia de Alimentos
Tecnologia de Alimentos
A sbCTA informa que foi já lançado o site do XVI Congresso Mundial de Ciência e Tecnologia de Alimentos, em português e em inglês, a acontecer de 19 a 23 de agosto de 2012, em Salvador. Trata-se do evento mais importante da área de alimentos a nível mundial e a sbCTA se sente muito honrada e comprometida na organização do mesmo. Para visualizar o site Clique aqui!!
Segurança alimentar mundial - e o Brasil?
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Pela repercussão na imprensa, está claro que o tema da oferta de alimentos está ganhando um novo status. Os artigos recentes publicados por Marcos Jank, Lester Brown e pelo ex-ministro Roberto Rodrigues mostram que o tema pode ser abordado a partir de diferentes perspectivas. As três manifestações, no entanto, cada uma à sua maneira, indicam a mesma origem para a elevação dos preços internacionais: a demanda por alimentos e produtos agropecuários vem crescendo com vigor nos últimos anos e a oferta - também porque acontecem eventos climáticos que a compromete em partes do mundo - não tem sido suficiente para repor estoques mundiais. O mercado identifica essa situação, empurrando os preços para cima.
Por sua própria natureza de elevado risco climático e pela crescente preocupação de nações com um tema que voltou para ficar no debate internacional - a segurança alimentar -, os preços dos produtos agropecuários são muito influenciados pelas expectativas do mercado. Tanto o mercado futuro quanto os compradores em busca de recomposição de estoques passam a alimentar as altas até que boas notícias do lado da oferta apareçam. Não há muito o que fazer numa situação como a que vivemos hoje. A boa notícia é que ela é, em sua essência, passageira - lembrando que, como safras agrícolas são anuais, o transitório dura meses.
O que é destoante na elevação de preços a que assistimos hoje é que ela é generalizada, ou seja, está ocorrendo com todas as commodities agrícolas. Seria preciso uma elevação muito além do provável na produção mundial para fazer os preços voltarem aos patamares de 2008, pós estopim da crise financeira nos Estados Unidos. Se este cenário está correto, o tema da segurança alimentar, entendido como a capacidade do mundo de ofertar alimentos em proporção equivalente ao crescimento da demanda, vai reaparecer com toda força nas relações internacionais. E, mesmo que os preços caiam no futuro próximo, a resiliência do mercado em lidar com baixos estoques estará em xeque - a menos, é claro, que a China reverta sua tendência de crescimento.
Assim, aumentar a oferta como mecanismo central para garantir segurança alimentar no mundo será a solução apregoada daqui para a frente. A segurança alimentar pode até ganhar status similar ao de mudança do clima em relação às atenções mundiais para problemas de natureza coletiva. Que caminhos existem para aumentar a oferta é assunto para um próximo artigo. Aqui, é preciso entender que o Brasil é parte interessadíssima nesta temática, seja na perspectiva do produtor rural, na da diplomacia política, na do investidor ou na do consumidor.
A FAO nos diz, com base em cenários de demanda, que a produção de carnes precisa crescer 48% de hoje a 2030 e mais 21% de 2030 a 2050. O milho, para dar conta de engordar todo o frango e suínos que as pessoas comerão a mais, terá de crescer 30%, no primeiro período, e mais 17%, no segundo. Oleaginosas, cujo cultivo se expandirá pelas mesmas razões que o milho e também pelo crescente consumo de óleos vegetais, terão de crescer 43% e 37%, respectivamente. Açúcar, 60% e 15%, levando em conta iguais períodos. Mesmo o arroz, produto menos dinâmico, terá de crescer 19% e 4%. O número é surpreendente: de hoje a 2050 o mundo terá de produzir mais 1 bilhão de toneladas de milho e oleaginosas, sendo necessários 90 milhões de hectares a mais.
Para isso 60% dessa nova área precisará entrar em produção até 2030 - a menos que o mundo descubra um jeito de fazer a produtividade crescer mais rapidamente. Mesmo tendo em conta que alguns produtos terão suas áreas reduzidas, como no caso do arroz, a demanda adicional por terra chama a atenção.
Tais cenários de demanda não me parecem fora da realidade por uma razão: o crescimento projetado de hoje a 2030 é menor do que o observado de 2000 a 2009, que é menor ainda para o período 2030 a 2050. Como sabemos, à medida que a renda cresce, as pessoas tendem a consumir alimentos de maior valor, mas, ao mesmo tempo, gastam uma porção menor de sua renda com alimentos. Esses cenários se baseiam nessa regra.
E o Brasil? Em todos os produtos citados o Brasil vem mostrando uma capacidade de aumentar a produção a taxas maiores do que as mundiais. Ou seja, o País vem ganhando participação de mercado na oferta internacional. A meu ver, é isso o que se espera do País.
Um cenário plausível é considerar que o Brasil continuará ganhando participação de mercado até 2030 e que, a partir de então, manterá sua participação até 2050. Até 2030, novas potências agrícolas surgirão e nossa responsabilidade em garantir a segurança alimentar poderá ser mais bem compartilhada. A produção de carnes deverá crescer 28 milhões toneladas até 2030 (63% de aumento) e 10,5 milhões até 2050 (26,5%). Nossa produção de soja duplicará até 2030 e baterá a casa de 170 milhões de toneladas em 2050 (172%). No caso do milho, cresceremos em 44 milhões de toneladas até 2030 (85%) e mais 17 milhões até 2050 (17% sobre 2009). A produção de açúcar chegará a 70 milhões de toneladas (90% de crescimento). Nessa perspectiva, já descontando ganhos normais de produtividade, o País terá de alocar na produção de soja, milho e, em menor proporção, cana-de-açúcar, mais 16 milhões de hectares até 2030 e 5 milhões, de 2030 a 2050.
Uma reforma inteligente do Código Florestal vai garantir que essa produção adicional ocorra nas áreas de maior aptidão para agricultura no Brasil. Parte da demanda adicional por terra virá das pastagens, outra parte se expandirá no Cerrado. Pela interpretação de dados históricos, a expansão de grãos se dará 60% sobre pastagens e 40% sobre áreas novas. Se feita de forma inteligente, respeitando a legislação brasileira e práticas agrícolas mais sustentáveis, o mundo agradecerá nossa mudança no uso da terra.
Por sua própria natureza de elevado risco climático e pela crescente preocupação de nações com um tema que voltou para ficar no debate internacional - a segurança alimentar -, os preços dos produtos agropecuários são muito influenciados pelas expectativas do mercado. Tanto o mercado futuro quanto os compradores em busca de recomposição de estoques passam a alimentar as altas até que boas notícias do lado da oferta apareçam. Não há muito o que fazer numa situação como a que vivemos hoje. A boa notícia é que ela é, em sua essência, passageira - lembrando que, como safras agrícolas são anuais, o transitório dura meses.
O que é destoante na elevação de preços a que assistimos hoje é que ela é generalizada, ou seja, está ocorrendo com todas as commodities agrícolas. Seria preciso uma elevação muito além do provável na produção mundial para fazer os preços voltarem aos patamares de 2008, pós estopim da crise financeira nos Estados Unidos. Se este cenário está correto, o tema da segurança alimentar, entendido como a capacidade do mundo de ofertar alimentos em proporção equivalente ao crescimento da demanda, vai reaparecer com toda força nas relações internacionais. E, mesmo que os preços caiam no futuro próximo, a resiliência do mercado em lidar com baixos estoques estará em xeque - a menos, é claro, que a China reverta sua tendência de crescimento.
Assim, aumentar a oferta como mecanismo central para garantir segurança alimentar no mundo será a solução apregoada daqui para a frente. A segurança alimentar pode até ganhar status similar ao de mudança do clima em relação às atenções mundiais para problemas de natureza coletiva. Que caminhos existem para aumentar a oferta é assunto para um próximo artigo. Aqui, é preciso entender que o Brasil é parte interessadíssima nesta temática, seja na perspectiva do produtor rural, na da diplomacia política, na do investidor ou na do consumidor.
A FAO nos diz, com base em cenários de demanda, que a produção de carnes precisa crescer 48% de hoje a 2030 e mais 21% de 2030 a 2050. O milho, para dar conta de engordar todo o frango e suínos que as pessoas comerão a mais, terá de crescer 30%, no primeiro período, e mais 17%, no segundo. Oleaginosas, cujo cultivo se expandirá pelas mesmas razões que o milho e também pelo crescente consumo de óleos vegetais, terão de crescer 43% e 37%, respectivamente. Açúcar, 60% e 15%, levando em conta iguais períodos. Mesmo o arroz, produto menos dinâmico, terá de crescer 19% e 4%. O número é surpreendente: de hoje a 2050 o mundo terá de produzir mais 1 bilhão de toneladas de milho e oleaginosas, sendo necessários 90 milhões de hectares a mais.
Para isso 60% dessa nova área precisará entrar em produção até 2030 - a menos que o mundo descubra um jeito de fazer a produtividade crescer mais rapidamente. Mesmo tendo em conta que alguns produtos terão suas áreas reduzidas, como no caso do arroz, a demanda adicional por terra chama a atenção.
Tais cenários de demanda não me parecem fora da realidade por uma razão: o crescimento projetado de hoje a 2030 é menor do que o observado de 2000 a 2009, que é menor ainda para o período 2030 a 2050. Como sabemos, à medida que a renda cresce, as pessoas tendem a consumir alimentos de maior valor, mas, ao mesmo tempo, gastam uma porção menor de sua renda com alimentos. Esses cenários se baseiam nessa regra.
E o Brasil? Em todos os produtos citados o Brasil vem mostrando uma capacidade de aumentar a produção a taxas maiores do que as mundiais. Ou seja, o País vem ganhando participação de mercado na oferta internacional. A meu ver, é isso o que se espera do País.
Um cenário plausível é considerar que o Brasil continuará ganhando participação de mercado até 2030 e que, a partir de então, manterá sua participação até 2050. Até 2030, novas potências agrícolas surgirão e nossa responsabilidade em garantir a segurança alimentar poderá ser mais bem compartilhada. A produção de carnes deverá crescer 28 milhões toneladas até 2030 (63% de aumento) e 10,5 milhões até 2050 (26,5%). Nossa produção de soja duplicará até 2030 e baterá a casa de 170 milhões de toneladas em 2050 (172%). No caso do milho, cresceremos em 44 milhões de toneladas até 2030 (85%) e mais 17 milhões até 2050 (17% sobre 2009). A produção de açúcar chegará a 70 milhões de toneladas (90% de crescimento). Nessa perspectiva, já descontando ganhos normais de produtividade, o País terá de alocar na produção de soja, milho e, em menor proporção, cana-de-açúcar, mais 16 milhões de hectares até 2030 e 5 milhões, de 2030 a 2050.
Uma reforma inteligente do Código Florestal vai garantir que essa produção adicional ocorra nas áreas de maior aptidão para agricultura no Brasil. Parte da demanda adicional por terra virá das pastagens, outra parte se expandirá no Cerrado. Pela interpretação de dados históricos, a expansão de grãos se dará 60% sobre pastagens e 40% sobre áreas novas. Se feita de forma inteligente, respeitando a legislação brasileira e práticas agrícolas mais sustentáveis, o mundo agradecerá nossa mudança no uso da terra.
terça-feira, 15 de março de 2011
mensagem do dia !!!
Os Amigos Caminham Juntos
Quantas vezes nos sentimos só, achamos que estamospercorrendo uma estrada onde ninguém pode nos segurar a mão.
De repente nos encontramos com pessoas que nos
estendem as mãos e caminham juntas conosco.
Esse é o nosso amigo, aquele sem intenções escusas
nos aceita do jeito que somos e comprometem-se
em nos ajudar sempre sem nenhum pagamento em troca.
Os amigos de verdade, não deixam de apontar em nós
nossos erros, e devemos com todas as nossas forças
aceitar seus conselhos porque com certeza sempre querem o melhor para nós.
Os amigos querem caminhar juntos conosco,
não querem chegar a nossa frente na caminhada da vida,
querem sim estar ao nosso lado para que juntos possamos
chegar vitoriosos em nossas batalhas da vida.
Não deixe que seu amigo vá embora, sempre que sentires
que o está perdendo, reflita sobre seu comportamento
e suas ações e veja se não está deixando de doar-se verdadeiramente a ele.
Lembre-se, quem tem amigos jamais vai caminhar sozinho,
estará sempre amparado.
Doe-se verdadeiramente ao seu amigo, diga a ele que é
importante em sua vida, não deixe de acreditar no Amor
do seu amigo, mesmo que tenha acontecido algo que você
não tenha aprovado, procure-o e peça desculpas
e acima de tudo fale a ele o quanto é importante em sua vida.
E segure-o pelas mãos e vá enfrente em sua caminhada.
Video do R7 informativo:
Aprenda dicas de higiene para manter
a boa saúde
Reportagem especial mostra as diferentes formas de contaminação, desde feiras livres, celulares, roer as unhas, marmitas de alumínio e até mesmo a geladeira. Descubra o que é mito e o que é verdade sobre a higiene pessoal e a melhor forma de se prevenir contra doenças.
http://noticias.r7.com/videos/aprenda-dicas-de-higiene-para-manter-a-boa-saude/idmedia/c1077c823845c74f5de504d456317350.html
http://noticias.r7.com/videos/aprenda-dicas-de-higiene-para-manter-a-boa-saude/idmedia/c1077c823845c74f5de504d456317350.html
Contaminação alimentar:
SC: mulher morre após comer mortadela; suspeita é de botulismo
07 de março de 2011 • 22h09 • atualizado às 22h13
07 de março de 2011 • 22h09 • atualizado às 22h13
Comentários
Fabrício Escandiuzzi
Direto de Florianópolis
Uma mulher morreu da cidade de Araraquari, cidade da região norte de Santa Catarina, após supostamente comer uma mortadela estragada. Benta Janaína Lamego passou mal na sexta-feira e foi levada para um hospital de Joinville com dores abdominais, diarreia e vômitos. Não houve melhora em seu quadro clínico e ela morreu na noite deste domingo.
A Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina investiga o caso. A suspeita é de que a mortadela possa estar contaminada pela bactéria Clostridium, causadora do botulismo. A doença é bastante rara, mas com altos índices de letalidade.
O secretário de Estado da Saúde, Dalmo Claro de Oliveira, informou que a mortadela foi enviada para análise no Instituto Adolfo Lutz. No site de microblogs Twitter, ele pediu que a população evite consumir a mortadela Pena Branca (Seara), lote fabricado em 17 de fevereiro e com validade até 18 de abril até que o resultado na análise seja concluído.
"A medida é por precaução, até análise detalhada da amostra. Se o resultado não mostrar contaminação do produto, ele poderá ser ingerido", afirmou o secretário em seu microblog.
Especial para Terra
http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI4978029-EI306,00-SC+mulher+morre+apos+comer+mortadela+suspeita+e+de+botulismo.html
segunda-feira, 14 de março de 2011
Comitê Codex Alimentarius do Brasil (CCAB) :
Introdução
O Codex Alimentarius é um Programa Conjunto da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação - FAO e da Organização Mundial da Saúde - OMS. Trata-se de um fórum internacional de normalização sobre alimentos, criado em 1962, e suas normas têm como finalidade proteger a saúde da população, assegurando práticas eqüitativas no comércio regional e internacional de alimentos, criando mecanismos internacionais dirigidos à remoção de barreiras tarifárias, fomentando e coordenando todos os trabalhos que se realizam em normalização.
Estrutura
O Codex Alimentarius possui uma estrutura de direção composta por 3 órgãos quais sejam: a Comissão do Codex Alimentarius, órgão máximo do Programa, com representação de todos os países membros, sendo a instância que aprova as normas Codex. Sua direção é composta de 1 Presidente e 3 vice-presidentes. Uma Secretaria FAO/OMS, que tem como finalidade fornecer o apoio operacional à Comissão e a seus órgãos auxiliares em todo o procedimento de elaboração das normas; e um Comitê Executivo, ao qual compete implementar as decisões da Comissão e atuar em seu nome nos períodos entre suas reuniões.
Possui, ainda, dois órgãos assessores: JECFA (Grupo FAO/OMS de peritos sobre Aditivos e Contaminantes) e o JMPR (Grupo FAO/OMS de peritos sobre Resíduos de Pesticidas).
Tem como órgãos auxiliares 30 Comitês, distribuídos da seguinte forma:
- 09 Comitês de Assuntos Gerais
- 12 Comitês de Produtos
- 03 Grupos Intergovernamentais Especiais
- 06 Comitês Regionais de Coordenação
Comitês de Assuntos Gerais | |
Comitê Codex sobre Resíduos de Pesticidas | CCPR |
Comitê Codex sobre Sistemas de Inspeção e Certificação da Importação e Exportação de Alimentos | CCFICS |
Comitê Codex sobre Resíduos de Medicamentos Veterinários em Alimentos | CCRVDF |
Comitê Codex sobre Nutrição e Alimentos para Dietas Especiais | CCNFSDU |
Comitê Codex sobre Rotulagem de Alimentos | CCFL |
Comitê Codex sobre Métodos de Análise e Amostragem | CCMAS |
Comitê Codex sobre Princípios Gerais | CCGP |
Comitê Codex sobre Aditivos e Contaminantes Alimentares | CCFAC |
Comitê Codex sobre Higiene de Alimentos | CCFH |
Comitês de Produtos | |
Comitê Codex sobre Frutas e Hortaliças Processadas | CCPFV |
Comitê Codex sobre Óleos e Gorduras | CCFO |
Comitê Codex sobre Frutas e Hortaliças Frescas | CCFFV |
Comitê Codex sobre Águas Minerais Naturais | CCNMW |
Comitê Codex sobre Produtos de Cacau e Chocolate | CCCPC |
Comitê Codex sobre Pescado e Produtos da Pesca | CCFFP |
Comitê Codex sobre Açúcares | CCS |
Comitê Codex sobre Leite e Produtos Lácteos | CCMMP |
Comitê Codex sobre Higiene da Carne | CCMH |
Comitê Codex sobre Cereais, Legumes e Leguminosas | CCCPL |
Comitê Codex sobre Proteínas Vegetais | CCVP |
Comitê Codex sobre Sopas e Caldos | CCSB |
Grupos Intergovernamentais Especiais | |
Grupo Intergovernamental sobre Alimentos Obtidos através da Biotecnologia | FBT |
Grupo Intergovernamental sobre Alimentação Animal | AF |
Grupo Intergovernamental sobre Sucos de Frutas e Hortaliças | FVJ |
Comitês Regionais de Coordenação | |
Comitê Coordenador do Codex para a Ásia | CCÁSIA |
Comitê Coordenador do Codex para a Europa | CCEURO |
Comitê Coordenador do Codex para o Oriente Próximo | CCNE |
Comitê Coordenador do Codex para a África | CCÁFRICA |
Comitê Coordenador do Codex para a América Latina e o Caribe | CCLAC |
Comitê Coordenador do Codex para a América do Norte e Pacífico Sulocidental | CCNASWP |
Indicadores
A seguir são apresentados alguns dados sobre o Codex Alimentarius, relativos ao ano de 1999, os quais serão atualizados bianualmente, quando da realização das reuniões da Comissão do Codex Alimentarius:
- Número de Membros - 165
- Normas Elaboradas - 247
- Códigos de Práticas Elaborados - 41
- LMR Pesticidas Estabelecidos - 3.274
- Aditivos Avaliados - 760
- Contaminantes Avaliados - 25
- Medicamentos Veterinários Avaliados - 54
Lista de Normas Codex
As Normas Codex em CD-ROM, foram editadas pela FAO em 1996, contendo todas as normas Codex aprovadas, em inglês, espanhol e francês. Estão disponíveis para consulta nos seguintes locais:
- Inmetro - Brasília / DF;
- Ministério da Agricultura / CENAGRI - Brasília / DF;
- Ministério da Saúde - Brasília / DF;
- ABIA - Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação - São Paulo / SP;
- INCQS / Fiocruz - Rio de Janeiro / RJ;
- IAL - Instituto Adolfo Lutz - São Paulo / SP;
- Faculdade de Engenharia de Alimentos / UNICAMP - Campinas / SP;
- Ipem/PR - Instituto de Pesos e Medidas do Estado do Paraná - Curitiba / PR.
Como adquirir: Junto a Representação da FAO no Brasil, em Brasília / DF, através do
fax:(61)226.2980, fone:(61)226-3540
fax:(61)226.2980, fone:(61)226-3540
Comitê Codex Alimentarius do Brasil - CCAB
Na década de 70, o Brasil tornou-se membro deste Programa, havendo alguma participação nos trabalhos, mas foi a partir de 1980 que se conseguiu uma articulação mais representativa do setor alimentício, com a criação do Comitê do Codex Alimentarius do Brasil (CCAB), através das Resoluções 01/80 e 07/88 do Conmetro. O CCAB tem como principais finalidades a participação, em representação do País, nos Comitês internacionais do Codex Alimentarius e a defesa dos interesses nacionais, bem como a utilização das Normas Codex como referência para a elaboração e atualização da legislação e regulamentação nacional de alimentos.
O CCAB, visando representar todos os segmentos da área de alimentos, é composto por 14 membros de órgãos do governo, das indústrias e de órgãos de defesa do consumidor, a saber: Inmetro, MRE, MS, MA, MF, MCT, MJ/DPC, MICT/SECEX, ABIA, ABNT, CNI, CNA, CNC e IDEC. Possui uma estrutura de Grupos Técnicos para acompanhamento de cada Comitê Codex que são coordenados pelos membros do CCAB e abertos à participação da sociedade
A Coordenação e a Secretaria Executiva do CCAB são exercidas pelo Inmetro, sendo o Ministério das Relações Exteriores o Ponto de Contato do Comitê Brasileiro com a Comissão do Codex Alimentarius (CAC).
Para um funcionamento do Comitê adequado à diversidade dos temas tratados em seu âmbito, foram criados, à semelhança da estruturação do programa, grupos técnicos específicos, coordenados por representantes dos membros do CCAB, cuja função básica é identificar os segmentos interessados nos vários temas e que possam fornecer subsídios ou pareceres sobre os documentos específicos frutos dos trabalhos do Codex.
Em suas reuniões, o CCAB discute e elabora o posicionamento da delegação brasileira referente aos documentos a serem analisados nas reuniões internacionais dos diversos comitês técnicos do Codex.
ISO 22000 Segurança Alimentar
A ISO 22000 é uma norma internacional que define os requisitos de um sistema de gestão de segurança alimentar, abrangendo todas as organizações da cadeia de fornecimento de alimentos, da ”fazenda até a mesa”.
A norma combina elementos chave geralmente reconhecidos para assegurar a segurança alimentar ao longo da cadeia de fornecimento de alimentos, incluindo:
A ISO 22000 também se aplica às organizações que buscam integrar seu sistema de gestão da qualidade, por exemplo, a ISO 9001 e seu sistema de gestão de segurança alimentar.
A certificação do sistema de gestão da segurança alimentar aos requisitos da ISO 22000 trarão os seguintes benefícios para a organização:
Há diversas empresas no mercado que prestam consultoria e até treinamento para que você possa implementar a ISO em sua empresa, procure sempre empresas reconhecidas no seu ramos de atuação.
A norma combina elementos chave geralmente reconhecidos para assegurar a segurança alimentar ao longo da cadeia de fornecimento de alimentos, incluindo:
- Comunicação interativa
- Sistema de gestão
- Controle de perigos para a segurança alimentar através de programas de pré-requisitos e planos APPCC
- Melhoria contínua e atualização do sistema de gestão de segurança alimentar
Para quem é relevante?
A ISO 22000 é uma norma verdadeiramente internacional adequada para qualquer negócio em toda a cadeia de fornecimento de alimentos, incluindo organizações inter-relacionadas, tais como fabricantes de equipamentos, materiais de embalagem, agentes de limpeza, aditivos e ingredientes.A ISO 22000 também se aplica às organizações que buscam integrar seu sistema de gestão da qualidade, por exemplo, a ISO 9001 e seu sistema de gestão de segurança alimentar.
A certificação do sistema de gestão da segurança alimentar aos requisitos da ISO 22000 trarão os seguintes benefícios para a organização:
- Aplicável para todas as organizações da cadeia global de fornecimento de alimentos
- Uma norma global verdadeiramente internacional
- Representa um potencial para harmonização de normas nacionais
- Abrange a maioria dos requisitos das normas atuais de segurança alimentar dos revendedores
- Está conforme com os princípios do Codex APPCC
- Fornece comunicação sobre os conceitos de APPCC internacionalmente
- Uma norma auditável com requisitos claros que fornece uma estrutura para certificação por terceira parte
- Adequada para os reguladores
- A estrutura alinha-se com as cláusulas dos sistemas de gestão da ISO 9001 e ISO 14001
- Permite a comunicação sobre os perigos com os parceiros da cadeia de fornecimento
- Abordagem de sistema, em vez de abordagem de produto
- Otimização de recursos – internamente e ao longo da cadeia de fornecimento de alimentos
- Todas as medidas de controle são sujeitas a análise de perigos
- Melhor planejamento – menor verificação pós-processo
- Melhora da documentação
- Gestão sistemática dos programas de pré-requisitos
- Aumento da ”due diligence”
- Comunicação dinâmica sobre questões de segurança alimentar com fornecedores, clientes, reguladores e outras partes interessadas
Há diversas empresas no mercado que prestam consultoria e até treinamento para que você possa implementar a ISO em sua empresa, procure sempre empresas reconhecidas no seu ramos de atuação.
Programas de qualidade de Industria de alimentos
O sistema de qualidade deve possuir suporte documental para refletir a política, a organização, as ações e a estratégia da empresa.
Dentre os Programas de Qualidade de uma empresa, podemos citar:
- BPF;
- PPHO;
- APPCC;
- MI;
- AH (Para abatedouros);
- AI;
- CIP;
- MRE;
- PSO;
- CREDENCIAMENTO DE FORNECEDORES DE MATÉRIA-PRIMA, INSUMOS E SERVIÇOS;
- PROGRAMA DE TREINAMENTO.
BPF: Boas Práticas de Fabricação: É um conjunto de normas adotadas a fim de garantir a qualidade sanitária e a conformidade dos produtos produzidos com os regulamentos técnicos.
PPHO: Procedimento Padrão de Higiene Operacional: São normas e procedimentos desenvolvidos, implantados e monitorados que garantem a higiene das instalações, equipamentos e utensílios antes, durante e após o processamento da carne.
APPCC: Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle: Ferramenta que identifica e controla perigos químicos, físicos e microbiológicos que possam colocar a saúde do consumidor em risco e se aplica a todas as linhas de produção.
MI: Manutenção Industrial: Programa de manutenção preventiva de equipamentos e instalações que evita paradas de produção por falha no funcionamento de equipamentos.
AH: Abate Humanitário: Conjunto de procedimentos técnicos e científicos que garantem o bem-estar dos animais desde o embarque na propriedade rural até o abate no frigorífico.
AI: Auditoria Interna: Periodicamente a equipe de qualidade deve realizar auditorias de processos e procedimentos para verificar a eficácia dos controles e identificar melhorias nas normas e procedimentos vigentes.
CIP: Controle Integrado de Pragas: Sistema que incorpora ações preventivas e corretivas destinadas a impedir que pragas gerem problemas as linhas de processamento e a fábrica como um todo.
MRE: Material de Risco Específico: Programa que deve ser implantado para prevenir contaminações pelos materiais considerados de risco para BSE (Encefalopatia Espongiforme Bovina) aos produtos alimentícios produzidos em abatedouros de Bovinos.
PSO: Procedimento Sanitário Operacional: São as normas para realização das operações da indústria em todas as áreas de manipulação de alimentos.
CREDENCIAMENTO DE FORNECEDORES DE MATÉRIA-PRIMA, INSUMOS E SERVIÇOS: Todos os parceiros da empresa devem ser submetidos a inspeção para verificação de políticas e procedimentos e para ajustar o fornecimento dentro dos padrões da empresa recebedoura.
PROGRAMA DE TREINAMENTO: Todos os colaboradores, supervisores e gerentes devem ser submetidos a treinamentos periódicos conforme cronogramas no intuito de aprimorar os conhecimentos dos colaboradores e melhorar o desempenho destes.
- BPF;
- PPHO;
- APPCC;
- MI;
- AH (Para abatedouros);
- AI;
- CIP;
- MRE;
- PSO;
- CREDENCIAMENTO DE FORNECEDORES DE MATÉRIA-PRIMA, INSUMOS E SERVIÇOS;
- PROGRAMA DE TREINAMENTO.
BPF: Boas Práticas de Fabricação: É um conjunto de normas adotadas a fim de garantir a qualidade sanitária e a conformidade dos produtos produzidos com os regulamentos técnicos.
PPHO: Procedimento Padrão de Higiene Operacional: São normas e procedimentos desenvolvidos, implantados e monitorados que garantem a higiene das instalações, equipamentos e utensílios antes, durante e após o processamento da carne.
APPCC: Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle: Ferramenta que identifica e controla perigos químicos, físicos e microbiológicos que possam colocar a saúde do consumidor em risco e se aplica a todas as linhas de produção.
MI: Manutenção Industrial: Programa de manutenção preventiva de equipamentos e instalações que evita paradas de produção por falha no funcionamento de equipamentos.
AH: Abate Humanitário: Conjunto de procedimentos técnicos e científicos que garantem o bem-estar dos animais desde o embarque na propriedade rural até o abate no frigorífico.
AI: Auditoria Interna: Periodicamente a equipe de qualidade deve realizar auditorias de processos e procedimentos para verificar a eficácia dos controles e identificar melhorias nas normas e procedimentos vigentes.
CIP: Controle Integrado de Pragas: Sistema que incorpora ações preventivas e corretivas destinadas a impedir que pragas gerem problemas as linhas de processamento e a fábrica como um todo.
MRE: Material de Risco Específico: Programa que deve ser implantado para prevenir contaminações pelos materiais considerados de risco para BSE (Encefalopatia Espongiforme Bovina) aos produtos alimentícios produzidos em abatedouros de Bovinos.
PSO: Procedimento Sanitário Operacional: São as normas para realização das operações da indústria em todas as áreas de manipulação de alimentos.
CREDENCIAMENTO DE FORNECEDORES DE MATÉRIA-PRIMA, INSUMOS E SERVIÇOS: Todos os parceiros da empresa devem ser submetidos a inspeção para verificação de políticas e procedimentos e para ajustar o fornecimento dentro dos padrões da empresa recebedoura.
PROGRAMA DE TREINAMENTO: Todos os colaboradores, supervisores e gerentes devem ser submetidos a treinamentos periódicos conforme cronogramas no intuito de aprimorar os conhecimentos dos colaboradores e melhorar o desempenho destes.
Rastreabilidade:
Buscar um sistema de rastreabilidade de produtos, não é apenas acompanhar as diversas etapas dentro de um processo produtivo é sim fazer uso das ferramentas de gerenciamento de qualidade, com a finalidade de obter um produto com garantia de segurança alimentar dentro dos critérios de qualidade.
Constitui-se de um acompanhamento minucioso do processo em todas as suas etapas de industrialização e movimentações dentro da unidade produtiva, desde a recepção da matéria-prima à expedição dos produtos.
Constitui-se de um acompanhamento minucioso do processo em todas as suas etapas de industrialização e movimentações dentro da unidade produtiva, desde a recepção da matéria-prima à expedição dos produtos.
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