sexta-feira, 27 de abril de 2012

Qualidade dos Alimentos

O Ministério da Agricultura edita um conjunto de normas e regulamentos com o objetivo de conferir qualidade aos alimentos de origem animal, tanto durante o processamento, quanto nos estabelecimentos. Para o cumprimento dessas regras, são desenvolvidas ações de fiscalização, investigação, avaliação e auditagem. A avaliação dos programas de controle interno e a fiscalização para identificação de doenças animais são o foco de atuação da Coordenação-Geral de Inspeção (CGI), vinculada ao Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa), da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA/Mapa). A CGI coordena e orienta veterinários e agentes de inspeção do Serviço de Inspeção de Produtos Agropecuários (Sipag) que atuam diretamente nos estabelecimentos. São profissionais lotados nas Superintendências Federais de Agricultura (SFAs) dos estados e do Distrito Federal. A fiscalização pode ser permanente ou temporária conforme a natureza da atividade do estabelecimento. Unidades industriais com linhas de abate, usinas com grande produção de leite e fábricas de conservas recebem fiscalização permanente, com equipes fixas em suas instalações. Já a ação temporária ocorre em atividades como casa de mel, entreposto frigorífico, fábrica de laticínios, produção de pescados, entre outros. O objetivo é evitar que animais com qualquer tipo de doença sejam abatidos ou utilizados para a produção de alimentos. Detectada alguma suspeita, a carcaça ou o animal, são imediatamente interditada, dando início a um processo de investigação no local de origem. Por isso, é necessário que, nos estabelecimentos com fiscalização permanente, os animais sejam analisados um a um. Grandes indústrias chegam a contar com dezenas de agentes de inspeção coordenados por um veterinário por turno. Diretrizes para a aplicação da IN nº 9/2009 de 09 de abril de 2009 em: http://www.agricultura.gov.br/animal/qualidade-dos-alimentos

Programa Nacional de Monitoramento da Qualidade Sanitária de Alimentos

O Programa Nacional de Monitoramento da Qualidade Sanitária de Alimentos (PNMQSA), desenvolvido pela área de alimentos da Anvisa, desde o ano de 2000, fundamenta-se no controle e fiscalização de amostras de diversos produtos alimentícios expostos ao consumo e na avaliação do padrão sanitário por meio de análise dos parâmetros físico-químicos, microbiológicos, contaminantes, microscopia, aflatoxina, aditivos, dentre outros e da análise de rótulo no que concerne aos dizeres de rotulagem obrigatórios. Considerado um dos instrumentos efetivos para verificação da conformidade dos produtos com as legislações sanitárias, fornece resultados analíticos que permitem traçar o perfil dos distintos alimentos e identificar os setores produtivos que necessitam de intervenção institucional, de abrangência nacional e de caráter preventivo a fim de garantir a melhoria da qualidade sanitária dos alimentos comercializados no país. As categorias de alimentos foram selecionadas com base no risco epidemiológico e no elevado consumo pela população. Na quarta etapa do Programa, que ocorreu entre abril de 2004 a junho de 2005, foram monitoradas as seguintes categorias de alimentos: Massa Alimentícia Úmida ou Fresca, Ovo de Galinha Inteiro e Cru e Lingüiça Suína Fresca. Após a consolidação dos dados de todas as etapas, verificou-se que foram analisadas 27 categorias de alimentos, conforme relação disposta a seguir, perfazendo um total de 13.171 amostras de produtos, cujos resultados laboratoriais insatisfatórios quanto ao padrão sanitário e à rotulagem variam, conforme o grupo de alimento avaliado. Objetivos Responsáveis pelo Programa Critérios para Seleção das Categorias Resultados Medidas de Intervenção Ações Fiscais (PDF) Em: http://www.anvisa.gov.br/alimentos/programa/index.htm

Compra do Doux-Frangosul pela JBS deve ser anunciada nesta semana

A expectativa era de que a segunda-feira, 23 de abril, seria um dia decisivo na crise envolvendo a Doux Frangosul O Dia D", chegou a destacar o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Montenegro, Romeo Krug, sobre o prazo dado pelos produtores integrados de frangos que não recebem há oito meses e ameaçam ingressar na Justiça. Como os avicultores não estão mais alojando frangos nos aviários, falta matéria-prima, o que obrigou a dispensa de cerca de 1.100 funcionários do frigorífico em Montenegro, os quais estão em férias coletivas pelo menos até o final deste mês. A expectativa, conforme o presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado (Fetag), Elton Weber, que manteve contato com um diretor da Doux Frangosul, é de que a negociação seja anunciada ainda nesta semana. A empresa compradora deverá ser a JBS-Friboi, líder mundial no setor de proteínas animais e que assim teria suas primeiras unidades de abate de frangos no Brasil. A JBS comprou recentemente dois frigoríficos de carne bovina no norte do país. Conforme o site Valor Econômico, a negociação com a Doux Frangosul gira em torno de R$ 2 bilhões, envolvendo as unidades no Brasil. Os produtores têm a expectativa de que na próxima semana possam iniciar os pagamentos. "Pagando um lote os produtores já começam a alojar", diz Romeo Krug, aguardando o cronograma. Cada lote demora entre 30 e 25 dias para sair do aviário. A produção, com isso, só seria normalizada no final de maio. Uma auditoria já teria sido feita na empresa, com o levantamento do patrimônio para a negociação.