terça-feira, 3 de dezembro de 2013
Boi: exportação de carne alcança recorde de US$ 6 bi até novembro
A receita das exportações brasileiras de carne bovina de janeiro a novembro atingiu US$ 6 bilhões, superando em 5% o recorde de US$ 5,7 bilhões registrado no ano passado. O ministro da Agricultura, Antônio Andrade, prevê que o setor deve fechar este ano com receita de US$ 6,5 bilhões e crescimento de 15% em relação ao desempenho de 2012. O volume exportado neste ano já superou a marca de 1,35 milhão de toneladas, ultrapassando as 1,24 milhão de toneladas exportadas em todo ano passado.
Antônio Andrade comentou que 'o resultado mostra a confiança dos parceiros comerciais na qualidade de inspeção dos produtos brasileiros'. Ele afirmou que o serviço de defesa agropecuária faz um trabalho exemplar, garantindo que as regras de fiscalização de alimentos produzidos no País sejam cumpridas à risca.
'Esse fator tem garantido segurança aos nossos compradores, que sabem que adquirem produtos de qualidade. Não à toa estamos entre os principais exportadores de carne bovina do mundo', disse ele, lembrando da importância das negociações com o mercado russo este ano, que possibilitaram a retirada de suspensões temporárias impostas a estabelecimentos brasileiros.
Fonte CFMV
Estudante do Pará cria projeto para purificar água com caroços de açaí
Quem acompanha as notícias de ciência deve ter visto que, na semana passada, foram anunciados os ganhadores da XXVII edição do Prêmio Jovem Cientista, uma premiação que escolhe os trabalhos científicos mais inovadores de estudantes de todo o Brasil. Entre os trabalhos vencedores desta edição, que tinha o tema “Água – desafios da sociedade”, um projeto se destaca e merece a sua atenção: o de Edivan Nascimento Pereira, de 19 anos, aluno da Escola Estadual de Ensino Médio Profª Ernestina Pereira Maia. O trabalho de Edivan ganhou o merecido 1º lugar na categoria Ensino Médio do Prêmio.
Morador de Moju, no Pará, Edivan criou uma solução para a falta de tratamento adequado da água nas regiões periféricas e ribeirinhas do município. Ele desenvolveu um tipo de carvão capaz de filtrar e purificar a água, tornando-a apropriada para consumo. E o mais bacana é que o material usado na pesquisa foi o açaí, uma fruta típica do local. “Mesmo morando em uma região afastada, estou tendo a oportunidade de realizar um sonho e de mudar a vida da minha comunidade”, disse o estudante.
O projeto teve duas fases. A primeira parte foi a realização de uma pesquisa para descobrir os hábitos de consumo de água em Moju. Os dados levantados mostram a dimensão do problema: 40% dos moradores ingerem água direto da torneira e 64% das pessoas tiveram doenças relacionadas ao consumo dessa água não tratada.
Para resolver a situação, o estudante resolveu pesquisar as propriedades do açaí. Depois de muito estudo sobre as propriedades do carvão e sobre a fruta, Edivan descobriu que o caroço do açaí é um material orgânico rico em carbono. Isso torna o caroço ideal para produzir carvão, que pode ser usado em filtros para purificar a água e torná-la potável.
O aluno aplicou o processo químico de ativação no caroço para produzir o carvão (você pode ler o trabalho completo aqui), sob a orientação do Professor Valdemar Carneiro Rodrigues Júnior, que dá aulas de Física e Química. Para concluir o experimento, Edivan testou a eficiência do carvão em um filtro simples e descobriu que a água tratada no filtro realmente se tornava adequada para consumo. E mais: o carvão do caroço de açaí se mostrou mais eficiente que o carvão ativado industrializado.
Fonte: Super Interessante
Proteste lança vídeo sobre segurança alimentar
Comer fora de casa exige muita cautela! Tanto num restaurante como numa carrocinha de cachorro quente pode haver contaminação nos alimentos. Nosso vídeo mostra os principais riscos e os cuidados que você deve ter ao fazer refeições na rua. Assista em http://bit.ly/17zIqqF
Você está na praia e não resiste quando vê o vendedor ambulante passando com a bandeja cheia de espetinhos de camarão. Ou, de madrugada, na volta da balada, acaba encarando aquele cachorro-quente vendido em carrocinhas. Pode ser até que você vá a um restaurante e encha o prato de salada, certo de que está fazendo um bom negócio. Cuidado! Nenhuma dessas opções está livre de riscos à sua saúde.
Por isso, a PROTESTE produziu este vídeo para alertar sobre os riscos e também os cuidados que você deve ter ao se alimentar fora de casa.
http://www.proteste.org.br/alimentacao/nc/noticia/proteste-lanca-video-sobre-seguranca-alimentar
Justiça nega indenização no caso do rato na Coca-Cola e diz que foi fraude
Com o perdão do trocadilho, a Justiça não engoliu aquela história do rato na Coca-Cola, que bombou nas redes sociais em setembro, depois de uma reportagem exibida pela Record. A juíza Laura de Mattos Almeida, da 29ª Vara Cível do TJ-SP, julgou improcedente a ação que foi movida por Wilson Batista de Resende contra a Spal, engarrafadora da Coca-Coca no Brasil. Ele alegou ter encontrado pedaços de rato dentro de uma garrafa do refrigerante.
O pedido de indenização foi negado. Segundo a juíza, há “fortes indícios de fraude”. O autor da ação afirmou que, em 2000, comprou um pacote com seis garrafas pet de Coca. Abriu uma e, logo após tomar um gole, sentiu a boca arder e um gosto de sangue. Segundo Wilson Batista, ele viu corpos nas garrafas que pareciam ser de ratos. Falou também que sofreu graves lesões físicas e psíquicas por ter tomado o refrigerante “contaminado”.
O processo, movido pelo Ministério Público, corria desde 2003. Wilson Batista pedia uma indenização de R$ 10 mil por danos morais. A Justiça solicitou que o Instituto de Criminalística (IC) e o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) fizessem laudos para determinar a possibilidade ou não do rato ter entrado nas garrafas. Os dois laudos apontaram os indícios de fraude.
Segundo a análise do IPT, o lacre da garrafa não estava violado, mas havia “a possibilidade de que a tampa original tenha sido removida, com a adulteração do conteúdo, e a garrafa novamente fechada com uma tampa nova, retirada do processo de fabricação ou de outra garrafa, sem que tenha ocorrido ruptura do lacre.”
A juíza também diz na decisão que, “segundo o Instituto de Criminalística, a possibilidade estatística de contaminação semelhante a que é objeto dos autos é praticamente nula para uma garrafa, considerando as limitações dimensionais e as barreiras existentes. E, assim, inexistente numericamente para seis garrafas do mesmo fardo”.
Ainda na decisão, juíza afirma que Wilson tem problemas psiquiátricos e que se dedica a procurar produtos defeituosos em lojas do Carrefour, onde ele comprou as garrafas. “Vê-se que não se trata de um comportamento normal, o que prejudica a credibilidade de suas afirmações.”
Depois de o caso ter ganho as redes sociais, a Coca-Cola chegou a emitir um comunicado oficial e depois lançou um vídeo (batizado de Conheça a verdade sobre Coca-Cola ) eu seu canal do YouTube, convidando os consumidores a agendarem uma visita a uma das fábricas.
E você, o que acha da decisão? Concorda que houve tentativa de fraude? Ou acredita que havia mesmo rato na Coca-Cola e você nunca mais quer saber de chegar perto do refrigerante?
Este post foi publicado em: Consumo,Nacional
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