sábado, 16 de abril de 2011

PRESENÇA DE MICRORGANISMOS MESÓFILOS, PSICROTRÓFICOS E COLIFORMES EM DIFERENTES AMOSTRAS DE PRODUTOS AVÍCOLAS

RESUMO
Os produtos de origem avícola têm sido implicados como veículos de bactérias patogênicas.
Desta maneira, a qualidade microbiológica desses produtos deve apresentar condições apropriadas
para o consumo. Com a finalidade de verificar a qualidade higiênico-sanitária dos produtos
avícolas disponíveis no comércio, foram analisadas 47 amostras de produtos avícolas, sendo 5
amostras de coxa/sobrecoxa, 5 conjuntos de fígado e moela, 15 amostras de CMS, 7 de lingüiça,
5 de salsicha, 5 de hambúrguer e 5 amostras de peito empanado, as quais foram submetidas a
contagem padrão em placas de microrganismos heterotróficos aeróbios mesófilos e psicrotróficos,
bem como a determinação do número mais provável de coliformes totais e coliformes fecais. Os
resultados das amostras foram apresentados por meio dos valores mínimo e máximo observados
para cada grupo de microrganismos estudado em suas amostras correspondentes. Levando-se em
consideração que a legislação brasileira vigente determina limite máximo apenas para a presença
de coliformes fecais, a presente pesquisa detectou uma amostra de miúdos (fígado e moela) (2,1%)
e 3 amostras de lingüiça (6,4%) em desacordo com os padrões estabelecidos para esse grupo de
microrganismos, demonstrando que, das 47 amostras analisadas, apenas quatro amostras (8,5%)
apresentaram-se em desacordo com o padrão estabelecido.
PALAVRAS-CHAVE: Coliformes totais e fecais, mesófilos, psicrotróficos, produtos avícolas.
ARTIGO COMPLETO EM: http://www.biologico.sp.gov.br/docs/arq/V72_3/carvalho.PDF

sexta-feira, 15 de abril de 2011

ORGANIZAÇÃO EUROPEIA COBRA BEM-ESTAR DOS ANIMAIS AO MERCOSUL

Eurogrupo solicitou à União Europeia que exija dos produtores de carne do bloco a erradicação do sofrimento animal

A organização Eurogrupo pelo bem-estar dos Animais pediu nesta quarta-feira (13/04) à União Europeia que exija aos produtores de carne do Mercosul (bloco formado pela Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai) os mesmos requisitos sobre bem-estar animal que devem cumprir o setor do gado europeu.

O Eurogrupo afirmou que a UE deve "erradicar o sofrimento animal" em todas as suas trocas internacionais, conforme comunicado divulgado por causa das negociações entre Bruxelas e o bloco latino-americano para um acordo de livre-comércio.

A organização mostrou sua "consternação" na investigação de uma de suas associações, GAIA, sobre a produção de carne de cavalo na América do Sul na qual, segundo a nota, constatou "maus-tratos graves de milhares de animais por ano", assim como práticas "proibidas na UE".

O grupo ressaltou que os animais são transportados e sacrificados em condições inaceitáveis e que a carne desses países acaba nas estantes dos supermercados europeus, enquanto os consumidores da UE não são conscientes do sofrimento que envolveu a produção desses alimentos. A organização acrescentou, ainda, que nessas nações é difícil fazer acompanhamento dos animais em todas as fases da cadeia de produção alimentícia.

"Apesar disto, a UE, que tem legislação estrita sobre bem-estar animal, está discutindo novos acordos com os países do Mercosul, que permitirão aumentar as importações de carne", segundo o Eurogrupo.

"Isto é extremamente alarmante porque os cidadãos europeus esperam que toda a comida vendida na UE, produzida na Europa ou importada, contemple os mesmos padrões sobre bem-estar animal e segurança alimentar", declarou a diretora de Eurogrupo, Sonja van Tichelen.

Além disso, o Eurogrupo considera "vital" que os especialistas da União Europeia sejam "responsáveis" e respeitem o bem-estar animal, porque "nenhum varejo pode justificar a venda de produtos obtidos como resultado desse sofrimento animal horrível", segundo o comunicado.

Fonte: Revista Globo Rural

CUIDADOS NO TRANSPORTE PRÉ-ABATE REDUZEM PERDAS DE SUÍNOS

Depois de um período de produção de aproximadamente 7 meses, muitos produtores de suínos acabam comprometendo esse processo produtivo por não tomar os principais cuidados relativos ao transporte pré-abate, uma etapa simples que pode trazer graves problemas. Segundo Osmar Dalla Costa, pesquisador na área de bem estar e produção de suínos da Embrapa Suínos e Aves, o produtor deve começar escolhendo bem sua equipe.

– É preciso organizar uma equipe de pessoas capacitadas para embarcar os animais, realizar o jejum antes desse embarque e manejar esses animais de forma racional, ou seja, sem bater ou provocar nenhum tipo de lesão – afirma o pesquisador.

Ele diz ainda que o manejo dos animais deve ser feito sempre em pequenos grupos, desde a retirada da baia até a carroceria do caminhão. Feito isso, quando a carroceria já está cheia, o motorista deve conferir o número e o GTA dos animais, além de transportá-los com cuidado desde a granja até o frigorífico.

– Em relação ao transporte dos animais para a carroceria, o principal cuidado que a equipe deve ter é com a densidade. Os animais não devem ser transportados com uma densidade superior a 230 quilos por metro quadrado. Além disso, não devem ser embarcados suínos que não consigam se locomover, como animais cansados, machucados ou fraturados – explica Osmar.

Já o jejum de ração, segundo o pesquisador, não deve ultrapassar o período de 24 horas. Acima desse período, o produtor já começa a perder quantitativamente, já que o animal elimina todo o conteúdo estomacal que possui. Portanto, o período de jejum recomendado seria entre 8 e 12 horas, mas os animais devem continuar recebendo água à vontade.

Para Dalla Costa, o transporte incorreto dos animais gera dois tipos de prejuízo. Um deles é a perda quantitativa, causada por mortes, contusões e lesões. A outra seria a perda qualitativa, ou seja, as carcaças dos suínos que chegam ao frigorífico com qualidade de carne indesejável, do tipo PSE ou DFD.

– A carne do tipo PSE é pálida, mole e machucada. Já a do tipo DFD, é escura, dura e seca – diz.

Para mais informações sobre cuidados com o transporte de suínos, os interessados podem entrar em contato com a Embrapa Suínos e Aves através do número (49) 3441-0400.



Fonte: Canal do Produtor

CÂMARA MUNICIPAL DE SANTA MARIA, RS, DECLARA APOIO À SOLICITAÇÃO DO CFMV

No último dia 30 de março, foi enviado ao Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), pela Presidência da Câmara Municipal de Vereadores de Santa Maria, Rio Grande do Sul, um documento de “Moção de Apoio” em relação à solicitação feita pelo CFMV ao Ministério da Saúde para a inclusão da Medicina Veterinária no Nasf (Núcleo de Apoio à Saúde da Família). O texto atendeu a um requerimento feito pelo vereador Manoel Badke.

Sobre a solicitação:

O pedido de inclusão da Medicina Veterinária na portaria GM n° 154/2008,que cria os Núcleos de Apoio à Saúde da Família, foi encaminhado pelo CFMV diretamente ao Ministro da Saúde, Alexandre Padilha. A demanda gerou uma série de manifestações favoráveis; como o discurso da Senadora Gleisi Hoffmann, no Senado Federal, em favor da inclusão da Medicina Veterinária ao NASF e, agora, a Moção de Apoio da Câmara Municipal de Santa Maria, RS.


Assessoria de Comunicação CFMV