quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Como está a Qualidade dos queijos coloniais?

Esta semana vi uma discussão acirrada nas redes sociais sobre as olhaduras dos queijos coloniais (aqueles furinhos na massa do queijo), isso chamou minha atenção sobre a confusão que as pessoas fazem entre qualidade e cultura. O fato de se discutir se as ditas olhaduras eram problema de contaminação não quer dizer que somos contra ou a favor deste tipo de produto, que é unanimidade em muitas cidades pequenas e por muitos que julgam ser um produto mais “puro”, que aqueles das grandes redes.
Eu trago aqui a preocupação com a qualidade destes produtos, comprovado por estudos científicos recentes realizados. Em estudos de luana Antonello, Ana Kupkovski, Claudia Castro Bravo, realizado com objetivo de avaliar a qualidade microbiológica de quatro marcas de queijo colonial comercializadas em supermercados do município de Francisco Beltrão, Paraná (PR), coletadas nos períodos de primavera, verão, outono e inverno. As análises microbiológicas realizadas demonstraram que 17,85% das amostras estavam contaminadas por Salmonella sp. e que 82,14% das amostras apresentaram contagem superior a 5x103 UFC g-1 para Staphylococcus sp., destas confirmadas 50% da espécie Staphylococcus coagulase positiva. A análise para coliformes termotolerantes demonstrou contaminação superior a 5x103 UFC g-1 em 67,85% das amostras. A maioria dos queijos coloniais analisados está em desacordo com os padrões estabelecidos pela legislação brasileira, indicando qualidade higiênico-sanitária precária e constituindo um risco potencial para a saúde do consumidor. Em outro estudo realizado pela UFSM, RS verificou-se a qualidade bacteriológica de queijos artesanais comercializados em estradas litorâneas, a pesquisa constatou que todas as amostras apresentaram contagens de coliformes totais e, destas, 62 foram testadas para a presença de coliformes fecais. Dos 29 estabelecimentos, 27 tinham produtos fora destes limites. Das 80 amostras, 16% continham Listeria spp., sendo 3,7% identificadas como Listeria monocytogenes A alta freqüência de coliformes fecais e a presença de L. monocytogenes revelam que o consumo destes queijos constitui perigo de infecção à população em geral e especialmente àquelas pessoas imunocomprometidas Diversos estudos tem sido realizado com o mesmo propósito em todo o Brasil e os resultados não deixam dúvidas que é preciso cautela para consumir estes produtos. Muitos vão me questionar: “se é um produto contaminado como não fiquei doente?”, isso acontece porque você estava com a saúde muito em dia, porem se estivesse

terça-feira, 10 de novembro de 2015

Óleos de soja com ótima qualidade

Boa qualidade e bom preço. Em se tratando de óleos de soja, não precisa ser caro ou famoso para ser bom. Essa foi a conclusão do teste, realizado pela PROTESTE deste ano, que também encontrou melhores resultados do que o último, em 2011, quando verificamos três produtos com a presença de gorduras trans. Veja bem não estou aqui questionando se ele faz bem ou mal a saúde, fato é que muitas pessoas utilizam este óleo em suas preparações diárias e portanto este é o objetivo do post.
Com relação à rotulagem, os problemas foram poucos, mas ficamos alarmados com a quantidade de declarações positivas usadas como um tipo de publicidade disfarçada. Algumas marcas indicam que o produto é reciclável, outras que é filtrado cinco vezes ou fonte de vitamina E ou ômega 3 e 6, e muitas apontam que ele não tem colesterol. O fato é que todas essas afirmações são características intrínsecas aos óleos de soja, não sendo necessário destacá-las. Acreditamos que esse tipo de aviso venha a confundir o consumidor, pois ele pode decidir a compra a partir dessas informações gravadas no rótulo. Portanto, ao ir ao supermercado, não se deixe enganar. Leve o óleo de sua preferência. Ao avaliarmos a qualidade, verificamos que uma marca não informa corretamente o tipo de óleo que de fato é. O óleo de soja Vila Velha é do tipo 2, mas é vendido como sendo do tipo 1. Ele possui índices de peróxido acima do que deveria para poder se encaixar no primeiro tipo. Porém, isso pode ser um problema pontual do lote que avaliamos. E mais: isso não causa problema algum ao consumo. Já a Soya apresentou quantidade de impurezas acima do permitido pela legislação. Nas demais, não encontramos problemas nesse critério. Não detectamos problemas de acidez acima do permitido, nem umidade, material volátil ou gorduras trans nos produtos. Conclusão: O fato é que quase todos os óleos de soja testados apresentam alto padrão de qualidade.

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Purificadores de água: não vale investir neles

Quem não gosta de matar a sede com um copo de água pura e geladinha? Para isso, um purificador seria a melhor opção. Só que não é bem assim. Todos os produtos que testamos foram eliminados em nossas análises, seja por vazamento, por facilitarem a proliferação de micro-organismos ou por não reduzirem a concentração de bactérias da água.
A PROTESTE (órgão não governamental de defesa do consumidor) tentou avaliar a eficácia dos purificadores de água, mas os resultados não foram bons. Para o teste foram analisados produtos das marcas: Consul CBP35 541; Europa Da Vinci Ice HF Inox 1.400; Latina XPA 775 710 e Ulfer Purigel. Como parâmetros de avaliação a resistência dos produtos à pressão hidráulica e a capacidade de reduzir o excesso de cloro e bactérias da água. Os resultados foram desastrosos: - Não suportaram a pressão de água proveniente da tubulação, deixaram vazar água e foram eliminados do teste. - Além de sofrer vazamento, o purificador Latina permitiu que micro-organismos se proliferassem em seu reservatório, isso é o mais grave uma vez que um dos objetivos é reduzir a carga bacteriana!!! - Quanto à eficácia na purificação (redução na concentração de cloro na água e se reduzia a concentração de bactérias) – aqui o resultado é razoável. O Europa diminuiu (80%) a concentração de cloro, em relação aos outros, que atingiram taxas acima de 95%. Porém o Ulfer foi o único que não reduziu a concentração de bactérias contidas na água de modo eficiente e, por isso, foi eliminado. - Quanto aos benefícios à saúde, (evitar que os metais pesados que compõe o produto não contaminem a água). Felizmente, todos foram bem eficientes nessa tarefa. Conclusão: a água de garrafão ainda é a melhor opção, em virtude dos riscos que os aparelhos apresentaram. Água em garrafões: beba sem medo É importante também lembrar que além do custo elevado – o purificador Ulfer, por exemplo, chega a R$ 2,2 mil – para todos os modelos você ainda terá custos que variam de R$119 s R$344 com a troca periódica do elemento filtrante, peça que retém as impurezas da água. Em seu estudo a PROTESTE não conseguiu encontrar nenhum produto que atendesse a todos os requisitos mínimos obrigatórios de qualidade e segurança. Fonte: proteste.org.br

sábado, 7 de novembro de 2015

O que são e para que servem os Probióticos

probióticos são bactérias benéficas que melhoram a saúde do intestino facilitando a digestão e a absorção de nutrientes. Assim, o consumo regular de alimentos probióticos ajuda o funcionamento intestinal e ainda fortalece o sistema imune, ajudando a prevenir doenças, como gripes e resfriados. Para que servem os probióticos Os principais benefícios dos probióticos incluem: Combater doenças intestinais, como colite, síndrome do intestino irritável, doença de Chron e inflamação intestinal; Combater a candidíase, hemorroidas e infecção urinária. Melhorar a digestão e diminuir a azia; Aumentar a absorção de alguns nutrientes, como vitamina B ou metionina; Aumentar a produção de macrófagos, que são células de defesa do organismo; Emboras os benefícios dos probióticos para a saúde sejam amplos é importante consultar um nutricionista ou clínico geral antes de iniciar a ingestão de cápsulas de probióticos, por exemplo. Alimentos com probióticos
Alguns exemplos de probióticos são os Lactobacillus acidophillus, L. casei e L. bifidum que, geralmente, são acrescentados em determinados alimentos que passam a ser denominados alimentos probióticos, como, por exemplo: Yakult, Activia, Kefir; ​Produtos orientais à base de soja, legumes e verduras, como Miso, Natto, Kimchi, que podem ser comprados em lojas especializadas. Estes, quando consumidos regularmente, melhoram o trânsito intestinal, sendo especialmente indicados para casos de prisão de ventre e diarreia causada pela ingestão de antibióticos. Para alcançar os benefícios é recomendado o consumo de 1 iogurte com probióticos por dia, todos os dias. Os resultados podem começar a serem vistos após 7 dias. Fonte: http://www.tuasaude.com/o-que-sao-os-probioticos/

terça-feira, 3 de novembro de 2015

apresenta novas diretrizes para modernização do SISBI-POA

Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) propôs novas diretrizes para a reestruturação do Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (SISBI-POA). As propostas abrangem as particularidades dos serviços de inspeção federal, estadual, distrital e municipal. O novo Sistema tem como objetivo preservar a saúde pública; contribuir com a saúde animal; proteger os interesses do consumidor; desburocratizar e agilizar processos de trabalho, entre outros benefícios importantes para a agricultura brasileira. As diretrizes estão abertas para consulta ao público e para sugestões. “As mudanças também vão propiciar a manutenção do jovem no campo, promover a inclusão socioeconômica da pequena agroindústria, além diminuir a informalidade na produção de produtos de origem animal e fortalecer o agronegócio brasileiro como um todo”, explicou o coordenador geral de programas especiais da coordenação geral de programas especiais do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (DIPOA), Maurício Goes. Nos últimos três meses, foram realizadas diversas oficinas e reuniões com técnicos e diretores para a construção das diretrizes. De acordo com Maurício, a proposta foi dividida em macrotemas, que se tornaram os pilares para as novas diretrizes de reestruturação do Sistema. O primeiro é a hierarquização, seguido da sustentabilidade, modernização e capacitação/educação sanitária. Conheça mais sobre os macrotemas e como serão desenvolvidos: Hierarquização Segundo Goes, na proposta, o DIPOA será o Gestor Nacional do SISBI. “Isso para estimular ativamente a adesão dos demais entes executores da inspeção animal no país nos níveis estadual, distrital e municipal. Dessa forma, o DIPOA manterá todas as suas prerrogativas atuais, bem como atuará como órgão disseminador de informações e normativas técnicas, conferindo padronização das ações de inspeção de forma nacional”, explicou. Sustentabilidade De acordo com as diretrizes, deve ser prevista a criação de mecanismos de auto sustentabilidade para o SISBI de forma central, assim como nas três instâncias de execução. “Isso vai assegurar a disponibilidade de recursos suficientes para realização dos controles oficiais relativos à inspeção de produtos de origem animal no país”, salientou Goes. Na avaliação dos possíveis mecanismos de sustentabilidade, segundo a proposta, devem ser considerados a previsão de repasses sistemáticos de recursos da União, a viabilidade da cobrança de taxas e a realização de parcerias estratégicas com órgãos de atividades afins. Modernização Nas propostas relacionadas com a modernização, foram selecionados quatro aspectos mais importantes. “O primeiro trata da elaboração de uma legislação harmonizada e o segundo do aperfeiçoamento dos procedimentos de inspeção permanente (ante e post mortem) e inspeção periódica com base no risco. Já o terceiro, sugere sobre o aumento dos grupos de avaliadores de risco, e o quarto ressalta a revisão das responsabilidades dos setores público e privado, junto aos processos de verificação oficial dos programas de autocontrole”, explicou Goes. Capacitação técnica e educação sanitária A capacitação técnica e administrativa inicial e continuada dos servidores é uma das diretrizes do quarto macrotema. Além disso, a capacitação didática dos servidores para desenvolvimento dos programas de educação sanitária também é destaque na proposta. “Outro aspecto importante é a realização de parcerias com entidades públicas e privadas para capacitação dos responsáveis técnicos (RT) dos estabelecimentos”, disse o coordenador. Colabore com o SISBI A adesão dos serviços de inspeção ao SISBI, na forma prevista no Decreto nº 5.741 de 2006, seguirá sendo realizada, como uma etapa transitória até que o sistema esteja estruturado de modo a garantir que os procedimentos e a organização da inspeção no país sejam realizados por métodos universalizados e aplicados equitativamente em todos os estabelecimentos inspecionados, conforme definido pela Lei nº 9.712/ de 2006. “Esta condição permitirá a criação de um mercado único nacional, em que os produtos de origem animal, independente do âmbito de inspeção a que estejam sujeitos, federal, estadual, distrital ou municipal, terão livre trânsito e poderão ser comercializados em todo o país”, esclarece Goes. Clique aqui e conheça na íntegra o relatório preliminar das novas diretrizes. Caso você queira dar sua contribuição mande até o dia 22 de novembro para o email: gt.portaria58@agricultura.gov.br Mais informações para a imprensa: Assessoria de comunicação social Cláudia Lafetá claudia.lafeta@agricultura.gov.br imprensa@agricultura.gov.br

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Não precisa de pânico

Bacon, presunto e salsichas são enquadrados no mesmo grupo de risco de câncer do cigarro. A informação é da ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (OMS), junto com a IARC (International Agency for Research on Cancer), ligado à OMS. Clique aqui para ler a nota oficial da IARC em inglês. Salsicha, linguiça, bacon, presunto, carne enlatada, carne seca, hamburgueres, e todas as carnes processadas e as carnes bovina, de vitela, de porco, de cordeiro e carneiro, todas elas têm carcinogenicidade (capacidade de provocar tumores).
A agência vinculada à OMS passa a classificar o bacon, a linguiça, o presunto, hamburgueres e outras carnes processadas como produtos do Grupo1 (grupo de produtos que podem causar câncer colorretal). Este grupo também inclui o cigarro. Segundo especialistas da agência, uma porção diária de apenas 50 gramas dessas carnes aumenta em 18% o risco de câncer colorretal. Esta quantidade muitas vezes pode ser consumida em um único misto quente. A carne vermelha não processada não ficou de fora da lista negra. Ela foi classificada no Grupo 2A, produtos que podem causar câncer colorretal, pâncreas e próstata. A IARC analisou mais de 800 estudos que investigam associações de mais de dez tipos de câncer com o consumo de carne processada ou de carne vermelha. O Prof Tim Key, epidemiologista da Universidade de Oxford, endossa a pesquisa da IARC: O Instituto UK de pesquisa de câncer apoia as informações da IARC e reforça que existem enormes evidências para classificamos carne processada e carne vermelha como prováveis causas de câncer” Não acredito que isso seja realmente um problema lembram do ovo, café, etc. diversos produtos passam de mocinho a violão em minutos o que deve-se ter em mente é o equilíbrio em qualquer dieta. De tudo um pouco e um pouco de tudo, em excesso até um simples suco de frutas pode fazer mal.

Cuidado com os rótulos dos alimentos

Você costuma olhar o rótulo dos produtosque consome? Veja o que nos dizem os rótulos dos alimentos Você tem mania de ler rótulos? Se não, tenho certeza que você tem uma amig@ que antes de comer qualquer comidinha embalada dá uma espiada no verso da embalagem. E o que é mais importante? Calorias, ingredientes, gorduras? Para te dar uma mãozinha, veja algumas dicas que irão te ajudar nas próximas vezes que você estiver no mercado. Vamos lá! 1 – Lista de Ingredientes É importante saber que os ingredientes estão listados em ordem decrescente, ou seja, os ingredientes que aparecem primeiro são os que estão presentes em maior quantidade. O que evitar em excesso? Açúcares no geral (xarope de glicose, açúcar invertido, maltose), gorduras (óleo vegetal, óleo de palma, creme vegetal), sal e aditivos químicos (aquelas palavras esquisitas que lemos e não sabemos o que é). * Fique esperto: sempre que ler nomes desconhecidos na lista de ingredientes, desconfie. E sempre que possível opte por ingredientes orgânicos e integraiS, porém saiba identificar se o produto realmente é orgânico (veja o post sobre organicos e integrais para identificar estes produtos)
2 – Informação Nutricional Com certeza, a 1ª coisa que todo mundo olha nos rótulos são as “calorias” (valor energético), mas é preciso olhar um pouco além! O ideal é saber a origem dessas calorias. Os nutrientes que devemos dar mais atenção são as gorduras totais (as saturadas especialmente), os açucares e o sódio/sal. Mas como saber a quantidade ideal de cada coisa? Um exercício simples é comparar o mesmo produto em marcas diferentes e ver qual o mais “equilibrado”. Alguns exemplos: se for procurar cereais como granolas, dê preferência aqueles com maior quantidade de proteínas, fibras e menos açúcares. Quando falamos de queijos e iogurtes procure aqueles com mais proteínas e menos gorduras e sódio. Tudo é importante, para algumas pessoas são as gorduras, para outras a pureza dos ingredientes… na dúvida, ou falta de opção compare e busque o equilíbrio. Sempre! Fonte: farofala.com.br

domingo, 25 de outubro de 2015

Dieta DASH, você ja ouviu falar?

Saiba mais: Como funciona a Dieta DASH?
A dieta DASH (Dietary Approaches to Stop Hypertension) surgiu através de um estudo realizado em universidades dos Estados Unidos, que avaliou o efeito da dieta sobre a pressão arterial. Inicialmente, essa dieta tinha o objetivo de reduzir a pressão arterial de pacientes hipertensos, porém, recentemente, surgiu uma variação com redução calórica, que auxilia na perda de peso, além de melhorar o perfil metabólico de pacientes com síndrome metabólica. Essa dieta não limita apenas a ingestão de sódio, mas também de gordura saturada e colesterol, que contribuem para ocorrência de doenças cardiovasculares. Carnes vermelhas, alimentos industrializados, embutidos, doces, bebidas açucaradas e álcool devem ser evitados. É uma dieta que incentiva o consumo de frutas, verduras, legumes, grãos integrais, peixes, aves, leite e derivados com baixo teor de gordura, e alimentos fontes de gordura monoinsaturada. De acordo com essa dieta, a gordura total deve representar 27% da alimentação, sendo até 6% de gordura saturada e até 150 miligramas de colesterol. Os carboidratos são responsáveis por 55% das calorias da alimentação e as proteínas por 18%. Além disso, o consumo de fibras deve ser de 30 gramas por dia. Vantagens da Dieta DASH Essa dieta não faz restrições de grupos alimentares, sendo possível evitar a monotonia tão comum em dietas. Incentiva o consumo de frutas, verduras e legumes, que são alimentos fontes de vitaminas e minerais importantes para o nosso organismo. Pacientes hipertensos que associaram a dieta à mudanças no estilo de vida (redução de peso em casos de sobrepeso e obesidade, consumo adequado de gorduras, redução na ingestão de bebidas alcoólicas e sal, abandono de tabaco e prática regular de atividade física) tiveram redução da morbimortalidade decorrentes de doenças cardiovasculares. Existem estudos que indicam que a dieta DASH pode reduzir a incidência de algumas neoplasias, além de diminuir os riscos de osteoporose, devido ao cálcio presente nos produtos lácteos. Desvantagens da Dieta DASH O principal objetivo da dieta não é o emagrecimento, e sim, a redução da pressão arterial. Sendo assim, pessoas que iniciam essa dieta com a finalidade de emagrecer, deverão fazer uma restrição de calorias, para que assim ocorra a perda de peso. Devido ao incentivo a ingestão de fibras, algumas pessoas sentem dificuldades em seguir essa dieta. Fonte: http://www.dietaesaude.com.br/dietas/15-dieta-dash

terça-feira, 20 de outubro de 2015

Empregos para quem procura:

Fonte: agrobase.com.br

Coca Cola normal, Coca Light e Coca Zero. Você sabe as reais diferenças?

Apesar de receber nomes diferentes, os refrigerantes disponíveis no mercado brasileiro podem ser divididos em dois grupos: os convencionais, que contêm calorias e açúcar, e os diets, que não contêm açúcar nem calorias. • Mas, apesar das diversas opções disponíveis, não há motivo para confusão: refrigerantes light, diet ou zero são praticamente iguais em sua composição: • Todos têm pouca ou nenhuma caloria e são isentos de açúcar, ou seja, são diet. E quando a gente passa a comparar a composição de cada um?
* O ciclamato de sódio • Um dos adoçantes mais usados no Brasil para a produção de refrigerantes light/zero, o ciclamato de sódio é permitido também no Canadá e em alguns países da Europa, mas há quatro décadas é proibido nos Estados Unidos, com base em pesquisas que apontavam a substância como cancerígena. A Organização Mundial de Saúde permite o consumo, mas fica quantidades máximas de ingestão diária. • No Brasil, a Anvisa estabelece o consumo diário de 11 mg/kg. Assim, uma criança de 30 quilos poderia consumir, no máximo, 330 mg de ciclamatos por dia e um adulto de 60 quilos, até 660 mg. • Uma garrafa de 600 ml de refrigerante tem cerca de 25 mg da substância, cerca de 4% do limite estabelecido para um adulto de 60 quilos. Portanto fique atento e faça a escolha que melhor se adapta aos seus objetivos.

domingo, 18 de outubro de 2015

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Saiba mais sobre a intolerância ao glúten

A doença é uma desordem inflamatória no intestino causada por fatores genéticos. O grande problema do glúten para os celíacos é a perda das vilosidades intestinais (que são responsáveis pela absorção de nutrientes) além de provocar degeneração da mucosidade intestinal. O tratamento ainda se baseia nas dietas restritivas ao glúten e o diagnóstico é realizado de forma clínica e por biópsia de intestino para identificar a perda das vilosidades. Veja a seguir a diferença entre um intestino saudável e de um celíaco (nome dado aos pacientes intolerantes ao glúten) A grande dificuldade para fazer alimentos glúten free está em conseguir a mesma textura das massas (conseguido por causa do glúten dos cereais). Na tentativa de conseguir um produto mais parecido se faz uso de aditivos e coadjuvantes (muitos) como a goma xantana e neste caso o produto é pobre em proteínas o que o torna não indicado a pessoas sadias pois há ainda perda de nutrientes importantes e a adição de outros elementos para melhorar aspectos sensoriais dos produtos. No Brasil não há legislação para tornar obrigatório divulgar a quantidade de glúten nos alimentos e isso seria importante pois há celíacos que podem ingerir pequenas quantidades de glúten porém sempre com acompanhamento médico.

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Alimentos integrais evitam doenças cardíacas

Já sabemos que os alimentos integrais promovem diversos benefícios à saúde, seja na melhora da digestão ou na diminuição do colesterol ruim. Uma nova pesquisa, no entanto, mostrou uma nova faceta deles: a prevenção de doenças do coração. A pesquisa, feita por estudiosos da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, e publicada no periódico Journal of the American Medical Association (Jama), concluiu que pessoas que ingerem alimentos integrais têm menos chances de morrer em decorrência de doenças no coração.
Para chegar a esse resultado, os pesquisadores analisaram dados de 74 mil mulheres e 43 mil homens entre 1984 e 2010. Um dos apontamentos da pesquisa é que o consumo de 28 gramas de alimentos integrais diminui em 5% as chances de morrer por qualquer doença e em 9% as chances de vir a óbito por causa de problemas cardíacos. Ao divulgar a pesquisa, um dos responsáveis disse que o estudo é mais uma prova que reforça “a recomendação de aumentar o consumo de alimentos integrais para facilitar a prevenção de doenças.” Fonte: vitao.com.br

domingo, 11 de outubro de 2015

Alimentos orgânicos, você sabe o que é de fato?

Os alimentos orgânicos são aqueles que utilizam, em todos seus processos de produção, técnicas que respeitam o meio ambiente e visam a qualidade do alimento.
Desta forma, não são usados agrotóxicos nem qualquer outro tipo de produto que possa vir a causar algum dano a saúde dos consumidores. O conceito de “Orgânico” - é um termo de rotulagem que indica que o alimento é produzido de acordo com normas específicas que vetam o uso de quaisquer agroquímicos e que está certificado por uma agência devidamente constituída. Para comercializar o produto precisa apresentar garantias de que realmente é orgânico: No Brasil, são reconhecidos três mecanismos de garantia:  Certificação por auditoria,  Sistemas participativos de garantia (SPG), que fazem parte do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade Orgânica (SisOrg),  Controle social para a venda direta sem certificação.
O produto custa mais que os comuns devido aos custos com a certificação que não são baratos. O apelo do produto está aliado:  Preferência do consumidor:  Produto com atributos relacionados à saúde, justiça social, e conservação e preservação ambiental,  Aumento da preferência pela aquisição do produto orgânico pelos mercados institucionais, como por exemplo, as escolas, os hospitais e o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA - CONAB), onde o produto orgânico alcança valorização de cerca de 30% em relação ao convencional.

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Alimentos ultraprocessados

Washington, D.C., 1º de setembro de 2015 (OPS/OMS) - O novo relatório "Alimentos e bebidas ultraprocessados na América Latina: tendências, impacto sobre a obesidade e implicações para as políticas públicas" mostra que de 2000 a 2013, a venda per capita desses produtos aumentaram na América Latina, embora o declínio na América do Norte. O aumento do consumo está fortemente correlacionada com o aumento do peso corporal médio, indicando que estes produtos são um dos principais fatores das taxas aumentadas de sobrepeso e obesidade na região. O relatório examina as vendas de produtos, incluindo refrigerantes, doces e salgadinhos, sucos, chá e café, entre outros. De 2000 a 2013, a venda per capita destes produtos aumentaram 26,7% nos 13 países latino-americanos estudados (Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, Guatemala, México, Peru, República Dominicana, Uruguai e as vendas Venezuela). A venda destes mesmos produtos diminuiu 9,8% na América do Norte. Os dados também mostram que o aumento no consumo de alimentos ultraprocessados está fortemente associado ao aumento do peso corporal em 13 países latino-americanos estudados. Nos países em que as vendas destes produtos eram mais elevadas, incluindo México e Chile, a população tinha uma média de índice de massa corporal (IMC) mais alta do corpo. No entanto, tanto o IMC como vendas de alimentos ultraprocessados foram crescendo rapidamente nos 13 países estudados. Globalização e penetração no mercado Estas tendências, de acordo com o relatório, se devem a mudanças no sistema internacional provocada pela globalização e pela desregulamentação do mercado, o que aumentou a penetração das empresas estrangeiras e multinacionais de alimentos nos mercados domésticos de alimentos. O relatório apresenta dados de 74 países no mundo, mostrando uma forte correlação entre as vendas de alimentos ultraprocessados e desregulamentação do mercado, como indicado pelo Índice de liberdade econômica. Inversão da tendência Para conter o aumento do consumo de alimentos ultraprocessados e as taxas crescentes de obesidade e sobrepeso na América Latina, o relatório recomenda que as organizações governos, comunidade científica e da sociedade civil para apoiar e implementar políticas para proteger e promover a escolha de alimentos saudáveis. Estas políticas devem passar por campanhas de informação e educação, mas também pela adopção de legislações em matéria de preços, incentivos, agricultura e comércio para proteger e promover a agricultura familiar, as culturas tradicionais, incluindo alimentos frescos, produzidos localmente em programas como de merenda escolar, e estimular as habilidades domésticas de cozinhar. Estas medidas estão em linha com o Plano de Ação para a Prevenção da obesidade em crianças e adolescentes OPAS/OMS foi adotado em 2014 e apela também para o estabelecimento de comercialização restrita de alimentos não saudáveis para crianças.
Fonte:paho.org

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

É seguro tirar os pedaços mofados da comida e comer o resto?

Você está morrendo de fome. Corre para a cozinha, pega um pacote de pão e descobre que... Está mofado. O que você faz? a) Joga tudo fora e passa fome b) Corta as partes verdinhas e manda pra dentro Se você escolheu a segunda alternativa, saiba que aquele belo sanduba continua sendo, por dentro, um pão bolorento. Isso porque, apesar de a técnica de recortar a comida eliminar os esporos do fungo -- responsáveis pela cor do mofo --, suas "raízes", chamadas hifas, vão se enterrando profundamente no alimento. E é lá que as micotoxinas -- coisas que podem te fazer mal -- são produzidas. “Quando conseguimos ver estes microrganismos a olho nu, isto significa que há uma imensa quantidade deles nos alimentos”, disse o biólogo Marco Antonio Marques em um informativo da Fiocruz A maior parte dos fungos é inofensiva, e inclusive vários deles são usados na cozinha -- cerveja, queijo, pães de fermentação natural são algumas das delícias que dependem de leveduras e bolores. Acontece que no dia-a-dia, não há como ter controle de qual tipo exato de fungo você está comendo. Para se ter uma ideia: existem fortes indícios de que a aflatoxina, substância produzida por fungos em amendoins e outras oleaginosas, é altamente cancerígena. A recomendação unânime, portanto, é descartar a comida mofada para evitar possíveis reações alérgicas, diarreia e vômitos. E deixar o pacote de pão em um lugar seco, refrigerado e, de preferência, embalado com o mínimo de ar possível. Fonte: Ione Aguiar Repórter de Ciência do Brasil Post

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Mulheres com câncer precisam de alimentos saudáveis

Seguridad alimentaria para pacientes con cáncer : mujer con poco cabello comiendo ensalada y usando cinta de concientización sobre el cáncer de mamaDebido al debilitamiento de sus sistemas inmunitarios, los pacientes con cáncer corren mayor riesgo de padecer alguna enfermedad de origen alimentario. Los tratamientos contra el cáncer, como la radiación y la quimioterapia, debilitan el sistema inmunitario del cuerpo, ya que dañan los glóbulos sanguíneos que nos protegen de las enfermedades y los gérmenes. A esta afección se la conoce como neutropenia. Como resultado, sus orgamismos no pueden luchar contra las infecciones, sustancias extrañas y enfermedades con la misma eficacia que lo haría el cuerpo de una persona sana. Debido a este riesgo más elevado, las personas con cáncer o quienes preparan comidas para ellas deben implementar técnicas apropiadas de manipulación de alimentos para matar los gérmenes patógenos y evitar la contaminación cruzada. Las enfermedades de origen alimentario, que son provocadas por la ingesta de alimentos que contienen bacterias, parásitos o virus dañinos, pueden ser graves e incluso mortales. Por ejemplo, los pacientes con cáncer tienen un 53% más de probabilidades de morir debido a una infección de adenovirus, mientras que quienes gozan de sistemas inmunitarios saludables raramente se ven afectados por el virus. Lo que puede hacer Conozca los consejos de seguridad para quienes corren mayor riesgo de contraer enfermedades de origen alimentario. Quienes padecen cáncer deben seguir siempre estos cuatro pasos: Limpiar: lave sus manos y limpie las superficies con frecuencia Separar: separe la carne cruda de res y de aves de los alimentos listos para comer Cocinar: cocine los alimentos a la temperatura adecuada Refrigerar: refrigere de inmediato la carne cruda de res y de aves además de las sobras cocidas (dentro de las 2 horas) Si usted o alguien cercano consume comidas preparadas, visite nuestra página de comidas a domicilio para saber cómo manipularlas con seguridad. Descargue nuestra aplicación FoodKeeper para asegurarse de almacenar los alimentos y bebidas de forma adecuada, y de usarlos según las pautas de almacenamiento recomendadas. Más información Seguridad alimentaria para las personas con cáncer (FDA) (versión en inglés) Una guía imprescindible para quienes han sido diagnosticados con cáncer.

Curiosidade os micróbios que passeiam nos aviões

Os micróbios que os passageiros transportam involuntariamente podem ser um problema para as companhias aéreas. Como elas podem garantir que seus aviões estejam sempre limpos a cada novo voo? E o que fazer para evitar uma contaminação quando viajamos? Nossas experiências pessoais podem sugerir que algumas empresas não prestam muita atenção na limpeza. Eu mesma já penei em um longo voo transatlântico, com escala, em um avião que claramente não via uma boa faxina havia várias semanas. "O problema começa com a presença contínua de um grande grupo de pessoas", explica James Barbaree, diretor do Centro de Detecção e Segurança Alimentar da Universidade Auburn, nos Estados Unidos. "Todos nós levamos micróbios na pele, nas roupas e dentro do corpo. Alguns deles são transmitidos para outros seres humanos, e essas bactérias conseguem se multiplicar em locais sujos." No ano passado, Barbaree e seus colegas publicaram os resultados de um estudo de dois anos, que mostrou que bactérias perigosas coma SARM, a E. coli e a Streptococcus pyogenes podem sobreviver por vários dias em superfícies - como descansos de braço e bolsos das poltronas, mesinhas, cortinas e as maçanetas e alavancas dos toaletes. A equipe de cientistas conseguiu mostrar que a SARM, também chamada de "superbactéria" por sua resistência a antibióticos, pode sobreviver até 168 horas no material do qual os bolsos das poltronas são feitos. Já a variação da E. coli que causa insuficiência renal resistiu por 96 horas nos descansos de braços.

domingo, 4 de outubro de 2015

Formação on line

Oportunidade de formação on line através da universidade de Salamanca: Endereço: http://fundacion.usal.es/es/formacion-especializada/cursos-on-line/cursos-on-line-de-seguridad-y-calidad-alimentaria/metodos-rapidos-en-microbiologia-de-alimentos-y-agua/informacion-general

Vídeos de alunos da Veterinária orientam para o consumo de alimentos de origem animal

Quem manipula os alimentos em seu dia a dia nem sempre sabe dos problemas para a saúde que pode trazer o consumo de produtos de origem animal (carne, leite, ovos, mel, entre outros) preparados de forma inadequada. Pensando no manejo correto desses alimentos com relação a questões higiênicas e sanitárias, alunos da graduação da Faculdade de Medicina Veterinária (FMVZ) da USP aliaram seus conhecimentos aprendidos em laboratório e sala de aula com instrumentos de divulgação para produzir vídeos com instruções para compra, armazenamento, preparação e consumo de produtos de origem animal. O lançamento dos vídeos acontece dia 9 de setembro, quando se comemora o Dia do Médico Veterinário – profissional que cuida da saúde animal e humana. Doenças de origem alimentar podem ser contraídas ao se ingerir alimentos ou bebidas contaminados com microrganismos patogênicos, capazes de causar distúrbios à saúde humana. Os sintomas mais comuns são náuseas, vômitos, diarreias, cólica abdominal e febre, e em alguns casos pode levar até a morte. De acordo com a professora Simone de Carvalho Balian, coordenadora do projeto Qualidade e Segurança dos Alimentos, a adoção de práticas higiênicas pode evitar ocorrências dessas doenças, sendo esse o enfoque das produções dos graduandos: orientar a população para uma alimentação segura e saudável, afirma. O lançamento dos vídeos acontece dia 9 de setembro, quando se comemora o Dia do Médico Veterinário Ao todo, são nove vídeos, com conteúdos que variam de 4 a 10 minutos cada um, tratando de diversos assuntos: Boas práticas na manipulação de alimentos em casa; Como avaliar a qualidade de um pescado; Como é feito o iogurte; Inspeção e preparação de camarões; Big Brother Bactéria – cuidados com os alimentos; Rastreabilidade – do campo a mesa; Rótulo – você sabe o que está comprando; Mitos e verdades sobre produtos de origem animal; eFrango não usa hormônio. O vídeo Boas práticas na manipulação dos alimentos em casa, por exemplo, trata da contaminação alimentícia por invasão de microrganismos como fungos e bactérias durante o preparo dos alimentos na cozinha. O vídeo reforça também a importância de ler atentamente o rótulo dos produtos, suas denominações, vida útil, condições de conservação; orientação sobre conservação de ovos; e cuidados simples para evitar a contaminação cruzada entre alimentos; entre outras orientações. Segundo Simone, a proposta é aproximar o médico veterinário do dia a dia das pessoas e das famílias não apenas através dos animais de estimação, mas também compartilhando seus conhecimentos técnicos essenciais para uma alimentação saudável e segura dos produtos de origem animal. Frango não usa hormônio é outro trabalho interessante dos alunos que desmistifica a crença popular sobre o uso de hormônio na avicultura com o objetivo de acelerar o desenvolvimento das aves. Ao som de um rock, a estudante de veterinária relata que o desenvolvimento rápido das aves acontece em razão do melhoramento genético, que seleciona os melhores animais – isto é, os que vão adquirir mais peso e mais altura em menor espaço de tempo -, da dieta balanceada e dos cuidados sanitários praticados nos criadouros. O mito sobre a crença de uso de hormônio na criação das aves é tão difundido entre a população que, em 2014, o Ministério da Agricultura autorizou empresas produtoras de carne de aves e que possuem o registro do Serviço de Inspeção Federal (SIF) a inserir no rótulo a informação sobre a não utilização de hormônio durante a criação de aves como medida de esclarecimento ao consumidor. Os vídeos fazem parte da disciplina Inspeção Sanitária dos Produtos de Origem Animal e o objetivo deles foi proporcionar aos graduandos a aplicação prática de conteúdos desenvolvidos em sala de aula – além de ser uma proposta de extensão universitária. A população, por sua vez, terá disponível em um canal de comunicação informações de conhecimento técnico-científico elaborado de forma acessível e em linguagem simples. Mais informações: (11) 3091-7653, ramal 1381; email balian@usp.br ou imprensa.fmvz@usp.br

sábado, 3 de outubro de 2015

Especialista em alimentos dá dicas para grávidas vegetarianas

Descubra como a dieta sem carnes influencia na gestação A opção de tornar-se vegetariano ou vegano exige uma série de modificações no cardápio e em aspectos cotidianos da vida. Muitas mulheres, que abdicaram do consumo da carne e/ou de produtos de origem animal, costumam ter dúvidas se durante a gestação, faltará algum nutriente importante para o bebê. Cristina Ferreira, gerente industrial da Superbom, empresa alimentícia especializada em produtos saudáveis, aponta que existem vários estudos técnicos com as vegetarianas estritas que concluem que a dieta vegetariana não prejudica o desenvolvimento normal da criança, mas é necessário um acompanhamento médico e nutricional para passar as orientações necessárias. “As pessoas pouco discutem os benefícios da dieta vegetariana, como maior consumo de fibras, menos gordura saturada e colesterol ruim, além de que o cardápio sem carne animal protege as mulheres contra os hormônios e toxinas presentes no peixe, frango, na carne vermelha e nos laticínios”, explica a gerente industrial. Segundo Cristina, outra vantagem é que as folhas verdes são fontes naturais de ácido fólico (vitamina B9), essencial no primeiro trimestre de gravidez, porque reduz em 50% a incidência de má formação do tubo neural do bebê. “Isso não exclui a necessidade de suplementação, já que é recomendada para todas as mulheres”, complementa a gerente industrial. “Outro ponto importante é a ingestão de nutrientes encontrados principalmente nas carnes. Nesse caso, é indicado ingerir suplementos alimentares para prover a vitamina B12 necessária, substância responsável pelo desenvolvimento do sistema neurológico e sanguíneo da criança”, destaca Cristina. O ferro é outro elemento necessário durante a gestação. “A gestante deve consumir diariamente de alimentos ricos em ferro, como feijão, grão de bico e frutas secas”, exceto para mulheres que tem excesso de ferro no organismo, recomenda. De acordo com Cristina, a suplementação do cálcio também é essencial, porque as grávidas precisam do dobro da quantidade de uma mulher normal (aproximadamente 1500mg/dia) durante o período gestacional. “Mesmo que o cálcio seja encontrado nas verduras, o ideal é ingerir um suplemento, obviamente com acompanhamento médico. A necessidade de suplementação pode ser identificada a partir de exames clínicos de dosagem de minerais, que ajudarão a definir os tipos de alimentos que devem compor a dieta para equilibrar o organismo. A gestante também pode incluir os produtos à base de soja, como a salsicha, bife e o hambúrguer enlatado da Superbom , excelentes fontes de proteínas e fibras,”, afirma a executiva. A gestante ainda tem que aumentar o consumo de proteína durante a gestação. “A grávida precisa de um pouco mais desse nutriente, se comparada com uma vegetariana que não espera um bebê. A Superbom, por exemplo, oferece proteínas vegetais, com alto teor proteico, equivalente ao da carne animal, em forma de pratos prontos ou pré-cozidos. É uma diversidade de itens que podem suprir essa carência de proteína durante a gestação”, recomenda Cristina. O acompanhamento médico e nutricional é fundamental durante toda a gestação. “Com uma dieta balanceada e seguindo as orientações médicas (os exames de sangue indicam a falta de algum nutriente no organismo), uma vegetariana ou vegana terá uma gravidez tão saudável ou até mais do que uma mulher que segue uma dieta convencional”, conclui a gerente industrial da Superbom. Sobre a Superbom A Superbom é uma empresa alimentícia, que trabalha com uma linha de produtos saudáveis, que abrange sucos, geléias, salsichas, proteínas, pratos prontos, entre outros. Fundada em 1925, a Superbom comercializa os seus produtos em mais de 25 mil pontos de vendas em todo país. Em função disso, é considerada uma das principais empresas do ramo de alimentos para veganos e vegetarianos do Brasil. A empresa iniciou as suas atividades com a produção de suco de uva, no interior de uma antiga casa pertencente ao Colégio Adventista Brasileiro (CAB), que posteriormente ficou conhecido como Instituto Adventista de Ensino e, hoje, abriga o Centro Universitário Adventista de São Paulo (Unasp-SP). Durante toda a sua história, a empresa atua diretamente ligada à Igreja Adventista do Sétimo Dia. Atualmente, a companhia conta com 250 colaboradores, entre a sede e as duas plantas da indústria (localizadas em São Paulo, capital, e em Lebon Régis, Santa Catarina). www.superbom.com.br Acesse a nossa lista de porta-vozes e baixe imagens em alta resolução na Sala de Imprensa da Dezoito. Veja em: http://www.dezoitocom.com.br/

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Agricultores investem na ‘rastreabilidade’ dos alimentos

Quem mora em cidade raramente sabe de onde vem o alimento que come. Mas aos poucos, as fazendas estão implantando sistemas que permitem ao consumidor saber a história dos seus produtos. É o chamado rastreamento. Ele permite saber tudo sobre verduras, legumes e frutas. Entenda porque é bom para o agricultor ter código de barras em seus produtos. Na Ceagesp, em São Paulo, passam produtos de 1.500 municípios do Brasil e de dezoito países diferentes. Como saber de onde vem cada um? O histórico deles? E o principal: qual a importância de ter essa informação? Heloísa de Oliveira é cuidadora de uma idosa e como faz toda semana, comprou no supermercado o melão da marca preferida. Mas na hora que cortou, percebeu que o fruto estava duro e sem gosto. “Peguei o telefone, liguei e eles falaram que iam trazer um novo melão. Passei o número da etiqueta, a data do vencimento”. O número que Heloísa informou é o chamado código de rastreabilidade. Por causa dessa sequência é possível quase voltar no tempo da vida desse melão. O Globo Rural foi até a fazenda onde o melão foi produzido, no Ceará, para pegar o histórico da fruta e ver o que aconteceu. Mas antes, vamos entender como funciona a rastreabilidade. De acordo com o dicionário rastrear significa seguir os passos, investigar. O difícil é imaginar que isso seja possível com os nossos alimentos, quando produzidos em grande escala. Ainda em São Paulo, visitamos uma das associações que automatizam esse sistema, não só para o setor de alimentos. A GS1 é uma organização sem fins lucrativos que engloba uma rede de 150 países. No Brasil são 58 mil associados, quase 1.800 no setor do agronegócio. Para fazer parte do sistema, primeiro é preciso cadastrar o produto e adquirir um código de barras. “O código de barras serve para identificar um produto. Esses códigos que a gente normalmente vê no supermercado identificam aqueles produtos e essa identificação serve para qualquer lugar do mundo. É como se fosse o RG daquele produto”, explica a economista Flávia Costa. A economista diz que não existe o risco de duas pessoas terem o mesmo código. “Essa é uma das grandes sacadas do que a gente chama do sistema de código de barras. Cada produto tem um número único, então nunca vai dar conflito. Uma fruta tem um código, nunca uma barra de chocolate vai ter o mesmo código. Outra fruta também não. São sempre códigos diferentes.” O pagamento por essa licença varia de acordo com o faturamento da empresa. Além da inscrição, paga-se uma taxa que pode custar de R$ 289 a R$ 2.769 por ano. A sequência de números do código tem uma lógica e mistura barras mais finas e outras mais grossas. Quem escolhe a combinação é um programa de computador. O que depende do trabalho humano é o processo que possibilita a rastreabilidade. Ela é baseada na anotação de cada passo da produção do alimento. Um exemplo de quem faz isso com muita eficiência é Eduardo Matumoto. Ele tem três estufas de mini-tomate, em Biritiba-Mirim. Tudo é registrado – temperatura, luz, umidade. Eduardo retira amostra da ferti-irrigação todos os dias. Além de facilitar o controle, isso ajuda a aumentar a produtividade dentro das estufas. “Todos os nutrientes que a planta consome, é tudo controlado. A ferramenta para saber como, o que a planta está consumindo efetivamente é a medição. Através dos resultados é que o seu o que tenho que aumentar ou diminuir.” Com todos os dados registrados, o produtor gera um primeiro código para esse lote. Ele usa um tablet para fazer a leitura ótica na plaquinha instalada na estufa pela empresa responsável pelo sistema de rastreabilidade. Depois de colhidos, os tomatinhos seguem para outro sítio onde serão embalados. Passam pelo controle de qualidade e o código de barras vai crescendo. Na pesagem ganha dez dígitos. À medida que vai caminhando para a embalagem final, aumenta mais. Na etiqueta final, o código já tem quarenta dígitos e resume toda a vida desse lote de tomatinhos, até ele chegar ao consumidor. O empresário Júlio Aoki explica que ainda não há vantagem financeira para o produtor ou consumidor. “Na verdade, os consumidores têm cada vez mais buscado esse tipo de rastreamento. Eles têm curiosidade de saber como é produzido, em que região é produzido. Se você digitar o código de rastreabilidade dele, você vai ver uma foto da estufa da onde saiu esse produto. A maioria dos consumidores não tem ideia que um tomate desse é produzido numa estufa, de que forma é feita essa produção. Mas a gente não consegue ter nenhuma remuneração ainda a mais. O que a gente consegue é fornecer uma garantia da origem desse produto, é uma segurança que esse produto oferece.” Para o produtor, a rastreabilidade é importante para identificar algum problema. “A partir do momento que a gente identificou que esse lote saiu de uma determinada estufa a ação corretiva vai ser feita somente naquela estufa. Então o produtor com dez estufas, ele não vai ter que tentar acertar em qual estufa foi o problema, ele já vai fazer a ação corretiva em uma estufa só.” O Globo Rural foi até o Ceará, no município de Aracati, para ver o que pode ter acontecido com o melão da Heloísa em São Paulo. A fazenda é uma das maiores produtoras de melão do país. Dela saem 42 milhões de frutos por ano. O sistema de rastreabilidade que a fazenda desenvolveu permite acompanhar cada etapa do cultivo dos melões e a vida deles vai ser registrada até a prateleira do supermercado. Os registros começam na hora de semear. As mudas ficam em estufas controladas e todas as datas são anotadas. Durante o cultivo, o que vai ser usado na ferti-irrigacao também é calculado por computador e só depois a informação chega aos misturadores, no campo. A colheita segue um calendário pré-programado, mas tem um detalhe de controle de qualidade que também ajuda a diminuir a margem de erro. “Dois, três dias antes do previsto de colheita, a gente faz uma mostragem no campo vendo como está o fruto. Colhe dez, doze frutos e vê o padrão de brix que é medido com um instrumento. Padrão de brix é a quantidade de doçura, porém no caso do melão rei não só o brix é importante, mas principalmente o sabor, que foi o que a dona Heloísa reclamou. Ela reclamou que o melão não estava saboroso”, explica o agrônomo José Brasil. Veja no vídeo como é feito o teste. Depois da colheita, um encarregado preenche um questionário com as informações daquela unidade de produção, que é entregue para o tratorista. Esse papel segue até o armazém de embalagem, o packing house. Os pallets, que são essas estruturas de madeira que acondicionam as caixas transportadas de caminhão para as centrais de distribuição, também ganham etiquetas com códigos. Alguns melões permanecem na câmara fria da fazenda por catorze dias, para ajudar no acompanhamento da rastreabilidade. Será que com todas essas precauções, dá pra eliminar o erro na produção? Será que voltar o calendário realmente desvenda todos os mistérios? Pedimos a uma das sócias da empresa, Marilena Prado, para acessar o banco de dados da fazenda e, finalmente, descobrir o que houve com o melão com defeito. É bom esclarecer que para fazer a reportagem nós localizamos a Heloísa através do serviço de atendimento ao consumidor da fazenda. “No caso especifico desse melão, infelizmente não houve uma causa específica pra falta de sabor que ela relatou na carta. Nós fomos atrás de todas as informações possíveis, a câmara fria estava adequada, todos os processos de seleção estavam adequados. Pode ter simplesmente um caso fortuito porque é uma fruta, é biológico, a gente não tem como abrir todas as frutas pra provar. A gente faz o possível para selecionar o melhor para o consumidor”, relata a sócia da empresa. Foi um azar da consumidora de São Paulo, porque a fazenda não recebeu mais nenhuma reclamação referente ao lote. Como vimos nesse exemplo, ter código de barras não é garantia de 100% de solução dos problemas no campo. Mas essa mesma empresa já usou a rastreabilidade para trocar uma variedade de melão pouco resistente à chuva. E no final da história, como Heloísa tinha reclamado, ela acabou recebendo em casa a reposição do melão que não estava bom. Fonte: g1.com.br

Você sabia que o brasileiro come versões pioradas de produtos vendidos em outros países?

Em geral, os produtos alimentares vendidos no Brasil são piores do que suas versões europeias. E pior: muitas vezes podem comprometer a sua saúde. Você sabia que no Brasil, por exemplo: A Maionese Hellmann´s traz um aditivo potencialmente cancerígeno? O iogurte Activia possui dez aditivos, enquanto na Espanha o mesmo produto possui apenas dois em sua composição? Os M&M´s têm um monte de corantes potencialmente alergênicos? O Danoninho contém mais do que o dobro de aditivos de países europeus avaliados? Por que nossas leis são mais permissivas quando se trata da sua saúde? É você que precisa pagar a conta do lucro dessa indústria?

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Barba é tão suja quanto vaso sanitário!

Um pesquisador mexicano revelou uma pesquisa que indica que os pelos da barba dos homens podem ser tão sujos quanto um vaso sanitório. Segundo a reportagem do site Brobible, o pesquisador e microbiologista John Golobic anunciou que o número de bactérias fecais encontradas na barba pode ser maior do que as que residem em um vaso sanitário. A conclusão surpreendeu até mesmo o próprio microbiologista. "Algumas barbas mostravam bactérias comuns, do ambiente, mas a maioria delas continha bactérias de fezes. Se essa quantidade fosse encontrada na água, ela seria proibida de circular". Apesar da descoberta, Golobic disse que os níveis não são altos a ponto de causar doenças, mas que a situação é "preocupante". Segundo o microbiologista, a maioria das bactérias vão parar na barba após o contato com a mão.