Reconhecido internacionalmente como estado livre de febre aftosa com vacinação, o Rio Grande do Sul passou a permitir a entrada sem restrição de carne com osso, em meados de dezembro de 2010. Porém, após verificar o surgimento de focos da doença em algumas regiões brasileiras há cerca de quatro anos e pedidos de pecuaristas preocupados com o status sanitário do estado, o secretário da Agricultura, Pecuária e Agronegócio (Seapa), Luiz Fernando Mainardi, assinou uma norma que restringe a entrada de carne bovina com osso proveniente de outros estados brasileiros.
A norma, publicada nesta segunda-feira (28/03) no Diário Oficial, regulamenta o ingresso no Rio Grande do Sul de animais susceptíveis a doença, permitindo também a entrada de produtos e subprodutos, desde que atendidas as disposições das Instruções Normativas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Com relação à carne com osso, entretanto, outros controles devem ser atendidos, tais como pedido de autorização prévio do estabelecimento que vai adquirir a carne, endereçado à Gerência de Defesa Animal da Seapa e, caso seja concedida a autorização, a mesma deve acompanhar a carga desde a origem até o destino. Ainda, o produto deve estar embalado, identificado e com etiqueta de lacre de segurança tipo exportação (de metal). As carnes desse tipo osso somente poderão entrar no Rio Grande do Sul pelos corredores sanitários oficiais: Iraí , Goio-En, Vacaria, Marcelino Ramos, Barracão e Torres.
Fonte: Agências Safras/Revista Globo Rural
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